sexta-feira, 6 de abril de 2012

Defensores lançam campanha contra candidato à presidência dos EUA que maltratou cão

Mitt Romney - 06 de abril de 2012 às 6:00

Por Roberta Oliveira (da Redação ANDA – EUA)

Foto: Reprodução/Huffington Post

Um doador democrata está lançando uma campanha de um milhão de dólares para contar a história de Mitt Romney, candidato à presidência dos Estados Unidos, e seu cão Seamus. Romney transportou seu cachorro em uma casinha para transporte, no topo de seu carro, em uma viagem de 12 horas, dos Estados Unidos até o Canadá. As informações são do site Huffington Post.
Bob McDevitt, responsável pela campanha, apresentou os documentos para lançar “Defensores dos Animais contra Romney”, e o grupo tem um orçamento de um milhão de dólares para anúncios anti-Romney na Internet e em 10 estados. O nome do website do grupo, www.MittIsMean.org, empresta o slogan de um protesto online informal conhecido como Dogs Against Romney (os Cachorros contra Romney), que já possui 42 mil seguidores no Facebook.
“Mitt é um cara ruim,” diz o website. “Se Romney trata seu próprio cachorro assim, como ele vai tratar você? Ele já falou claramente que não se importa com as preocupações dos pobres e das famílias trabalhadoras.”
Em 1983 Romney colocou o cachorro da família, Seamus, em uma casa de transporte no topo do carro da família durante uma viagem para o Canadá. Romney insistiu que o cachorro adorava passear no topo do carro, mas o ex- governador de Massachusetts não nega que o cão teve uma diarréia (por causa do estress), e teve que parar o carro e dar um banho de água fria com mangueira em Romney e no carro. A família seguiu viagem com o cachorro ensopado no topo.
Os Cães Contra Romney publicou a história pela primeira vez em 2007. Scott Crider, dono do grupo, nos informou que não tem nada a ver com o novo projeto.
McDevitt disse que seu objetivo é “passar a mensagem e mostrar que Romney é um homem insensível.”
A campanha do presidente concorrendo à reeleição Barack Obama lançou esse ano a campanha Pet Lovers for Obama.

Mulheres resgatam filhotes de gato de casa destruída por tornado

Texas/EUA - 06 de abril de 2012 às 20:40

(Foto: Reuters)

Uma série de tornados provocou grandes danos na região de Dallas, no Texas, tombando árvores, postes e veículos.
Um fotógrafo da Reuters flagrou mulheres resgatando filhotes de gatos encontrados em uma casa destruída em Forney.
A vida dos animais foi salva em uma atitude de solidariedade em meio ao caos causado pelos tornados.

Com informações do G1

Governo define novas zonas de proteção das aves selvagens na ilha das Berlengas

Reserva natural - 06 de abril de 2012 às 8:00

(Foto: Reprodução/SIC Notícias)

O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, um diploma que define novos limites para a zona de proteção especial da ilha das Berlengas, com o objetivo de preservar aves selvagens.
O arquipélago das Berlengas foi classificado em 2011 como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), e tem estatuto de reserva natural desde 1981.
A importância da conservação desta área natural à escala Europeia foi reconhecida em 1997, ao ser classificada como Sítio da Rede Natura 2000 ao abrigo da Directiva Habitats.
Em 1999 foi classificada como Zona de Proteção Especial para as Aves Selvagens ao abrigo da Directiva Aves.
Além destes estatutos, encontra-se ainda classificada pelo Conselho da Europa como Reserva Biogenética.

Fonte: SIC Notícias

Aquários e os direitos animais: O que há de errado com os aquários?

Vida em cativeiro - 06 de abril de 2012 às 6:00

Por Doris Lin (About.com)
Tradução por Vanessa Perez (da Redação ANDA)

Foto: Reprodução/About.com 

Ativistas dos direitos animais são contra os aquários pela mesma razão que são contra os zoológicos. Peixes e outras criaturas do mar, assim como seus parentes terrestres, são sencientes e possuem o mesmo direito de viver livres da exploração humana. Além disso, existe também a preocupação sobre o tratamento dado aos animais em cativeiro, especialmente os mamíferos marinhos.

Aquários e os direitos animais

Do ponto de vista dos direitos animais, manter animais em cativeiro para seu próprio uso é uma violação ao direito deste animal de viver livre da exploração humana, independente da forma que ele seja tratado.
Existem algumas pessoas que duvidam da senciência dos peixes e de outras criaturas do mar. Este é um tema importante porque os direitos animais estão baseados na senciência – a capacidade de sofrer. Estudos já mostraram que os peixes, caranguejos e camarões sentem dor.
E sobre os outros animais com sistema nervoso menos complexo? È discutível se uma água-viva ou anêmona pode sofrer mas, é claro, que os caranguejos, peixes, pingüins e mamíferos marinhos sentem dor, são sensíveis e, portanto, ‘merecedores’ de direitos. Alguns podem argumentar que devemos dar às medusas e anêmonas o benefício da dúvida pois não há razão para mantê-las em cativeiro, mas em um mundo onde claramente seres inteligentes e sensíveis, como golfinhos, elefantes e chimpanzés, que são mantidos em cativeiro para a nossa diversão/educação, enquanto o principal desafio é convencer o público de que a senciência é o fator determinante para saber se um ser tem direitos, e os seres sencientes não deveriam estar em zoológicos e aquários.

Aquários e o bem estar animal

Um argumento muito perigoso utilizado por algumas pessoas que defendem o bem-estar animal baseia-se na ideia de que os seres humanos têm o direito de usar animais contanto que eles sejam bem tratados -é o que conhecemos como movimento bem-estarista. No entanto, mesmo do ponto de vista do bem-estar animal, aquários são problemáticos.
Animais em um aquário estão confinados em tanques relativamente pequenos e estes podem ficar entediados e frustrados. Em um esforço para proporcionar ambientes mais naturais para os animais, espécies diferentes são frequentemente mantidas juntas, o que leva os predadores a atacar e comerem seus companheiros de tanque. Além disso, os tanques são abastecidos tanto com os animais capturados ou animais criados em cativeiro. Captura de animais no estado selvagem é cruel, estressante, prejudicial e, por vezes fatal; reprodução em cativeiro também é um problema, porque esses animais vão viver suas vidas inteiras em um tanque pequeno ao invés de em um vasto oceano.

Principais preocupações sobre os mamíferos marinhos

Existem especiais preocupações à respeito dos mamíferos marinhos porque eles são muito grandes e obviamente sofrem vivendo em cativeiros, independente de qualquer valor educacional ou de entretenimento que eles possam ter para quem os capturou.
Isso não significa que os mamíferos marinhos sofrem mais que os pequenos peixes, apesar de que isso seja possível, mas o sofrimento dos mamíferos marinhos é muito mais óbvio para nós. Por exemplo, de acordo com a World Society for the Protection of Animals, um golfinho em seu habitat natural nada 64 km por dia, mas as regulamentações dos EUA determinam que as baias dos golfinho devam ter 10 mts de comprimento. Um golfinho deveria nadar em círculos mais de 3.500 vezes todos os dias para simular a distância natural. Quanto às Orcas em cativeiro, a Humane Society dos EUA, explica:
Esta situação “não natural” pode causar problemas de pele. Além disso,o cativeiro é a causa provável do colapso da barbatana dorsal, pois sem o apoio da água, a gravidade puxa esses apêndices muito danoso na idade adulta. Este tipo de colapso são experimentados por todas as Orcas machos em cativeiro, e em muitas fêmeas que foram, ou capturados enquanto jovens ou que nasceram em cativeiro. No entanto, eles são observados em apenas cerca de 1% de orcas na natureza.
E, raramente, mamíferos marinhos em cativeiro atacam pessoas, isso possivelmente seja resultado da síndrome de stress pós traumático, após serem capturados na natureza.

E sobre a reabilitação e educação?

Alguns podem ressaltar o bom trabalho que os aquários fazem: reabilitando a vida selvagem e educando o público sobre a zoologia e a ecologia dos oceanos. Enquanto estes programas são louváveis, eles não podem justificar o sofrimento dos animais no aquário. Se eles trabalhassem como verdadeiros santuários para animais que não poderiam voltar à vida selvagem, como por exemplo um golfinho com uma prótese de nadadeira, não haveria nenhuma objeção ética.

Quais leis protegem os animais em aquários?

No nível federal, a lei de bem estar animal, abrange os animais de sangue quente em aquários, como os mamíferos marinhos e pinguins, mas não se aplica a peixes e invertebrados – a grande maioria dos animais em um aquário. A “The Marine Mammal Protection Act” oferece alguma proteção para baleias, golfinhos, focas, morsas, leões-marinhos, lontras marinhas, ursos polares, dugongos e peixes-boi, mas não proíbe alguém de mantê-los em cativeiro. A Lei das Espécies Ameaçadas abrange espécies ameaçadas que podem estar em um aquário, e se aplica a todos os tipos de animais, incluindo mamíferos marinhos, peixes e invertebrados.
Os estatutos que tratam da crueldade contra os animais, variam em cada estado, e alguns estados podem oferecer algumas proteções para os mamíferos marinhos, pinguins, peixes e outros animais em aquários.

Maus-tratos aos animais geram multa e detenção em Tramandaí (RS)

Punição - 06 de abril de 2012 às 8:40

(Foto: Reprodução/Jornal Dimensão) 

Com o final da alta temporada, quando a população local aumenta consideravelmente, acontecem vários problemas já conhecidos, como – por exemplo: filas no supermercado, espera no banco, demora no atendimento do restaurante, praia lotada, etc. Mas o triste desta história são as famílias que voltam às suas cidades de origem no mês de março, deixando para trás (abandonando) na cidade de Tramandaí e outras, seu animal, expondo-os a todo dia de crueldade: fome, frio, dor (atropelamentos) e, em muitos casos, até a morte.
Segundo o funcionário da Vigilância Sanitária, departamento é responsável pelo recolhimento apenas dos cães abandonados (que são muitos), e a Secretaria de Obras é o órgão responsável por recolher animais de grande porte, assim como: vacas e cavalos que soltos podem causar acidentes e até vítimas fatais. Os cães que são pegos pela Vigilância Sanitária são diretamente levados ao Canil de Tramandaí, que fica próximo ao Santuário São Pedro, no sentido Osório/Tdaí.
Não existem leis municipais para a proteção e cuidado com os animais abandonados, mas consta na Lei Federal nº. 9.605/98, no Artigo 32 que: “É considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A Pena – Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa. Parágrafo 1°. – Incorre nas mesmas Penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.Parágrafo 2°. – A Pena é aumentada de 1 (um) terço a 1(um) sexto, se ocorrer a morte do(s) animal(s)”.
Os atos de maus-tratos e crueldades mais comuns são: abandono, manter animal preso por muito tempo sem comida e contato com seus tutores/responsáveis, deixar animal em lugar impróprio e anti-higiênico, envenenamento, agressão física, covarde e exagerada, mutilação, utilizar animal em shows, apresentações ou trabalho que possa lhe causar pânico e sofrimento, não procurar um veterinário se o animal estiver doente, entre outros.
Os exemplos servem para os animais domésticos mais comuns como cães, gatos e pássaros, também cavalos usados em trabalho de tração (aquelas carroças muito comuns nas ruas das cidades), além de animais criados e domesticados em sítios, chácaras e fazendas. Animais silvestres estão inclusos nessa Lei, possuindo também Leis e Portarias próprias criadas pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente).

Fonte: Jornal Dimensão

Cão tenta salvar o tutor e leva tiro na cabeça

ANDA - Ato heroico/EUA - 06 de abril de 2012 às 6:00

Por Roberta Oliveira (da Redação – EUA)
Na foto, o cão herói Kilo (Foto: Steve White) 

Este cachorrinho de Staten Island, em Nova Iorque, levou um tiro na cabeça para salvar seu tutor – e sobreviveu para latir a história. As informações são do jornal New York Post.
Kilo, um pit bull de 12 anos, foi atingido durante a invasão da residência de seu tutor, quando um ladrão se disfarçando de entregador da FedEx tentou assaltar a casa.
Incrivelmente, a bala ricocheteou e acabou saindo pelo pescoço do cachorro.
“Isto é muito raro”, disse o veterinário Greg Panarello, que operou Kilo. “Ele é muito sortudo.”
A equipe do hospital veterinário ficou tão impressionada que colocou um pequeno “S” na sua atadura – para “super herói.” Panarello disse que Kilo “é um cachorro muito querido.”
O drama aconteceu às cinco da tarde no sábado dia 31 de março, quando o falso entregador empurrou a porta do apartamento, após falar que tinha um pacote para entregar.
Justin Becker, de 32 anos, empurrou o ladrão, e empurrou a porta contra ele – deixando o ladrão com metade do corpo dentro do apartamento.
Justin Becker (Foto: Reprodução) 

“Meu cachorro colocou a cabeça para fora da porta, e então o ladrão lhe deu um tiro na cabeça,” Disse Justin. O falso entregador fugiu.
A namorada de Justin, Nicole Percoco, achou que Kilo não iria sobreviver.
“Segure Kilo em seus braços. Deixe ele morrer em seus braços,” disse a namorada. Mas o tutor se recusou e não desistiu do seu melhor amigo.
“Eu não vou deixá-lo morrer”, ele disse.
Ele pegou Kilo e o levou ao hospital veterinário.
Um raio –X mostrou que a bala perfurou a cabeça de Kilo, mas não penetrou seu crânio.
Havia muito inchaço na área atingida, mas nenhuma fratura no osso, disse o veterinário. O cérebro de Kilo também não sofreu nenhum dano.
Kilo está em casa – tomando antibióticos e analgésicos, e descansando sob ordens médicas. Ele está com um cone em volta do pescoço e um dreno por causa dos ferimentos.