terça-feira, 1 de maio de 2012

Mulher é detida em Maringá (PR) por abandonar três cães em sacola plástica

Após denúncia - 01 de maio de 2012 às 12:40 


Uma mulher foi levada para a delegacia por abandonar três filhotes de vira-latas em uma sacola plástica no estacionamento de um shopping em Maringá. Ela pode ser indiciada por maus-tratos.
A denúncia foi feita na tarde deste sábado (28) pela organização não governamental Anjos dos Animais, que promove uma feira de adoção no local. Segundo a presidente da entidade, Heloísa Murta, os três cães – um macho e duas fêmeas –, de aproximadamente 2 meses de idade, foram encontrados dentro de uma sacola plástica, que estava em um carrinho de compras. A sacolinha estava fechada, o que dificultava a entrada de ar para a sobrevivência dos animais.
O pacote foi encontrado por uma criança, que avisou as voluntárias da ONG. “Os filhotes estavam em pânico, muito agitados”, descreve Heloísa. Funcionárias da entidade conseguiram abordar uma mulher que observava de longe a cena. Às voluntárias da ONG, ela teria confessado ser a tutora dos cães. “Ela simplesmente veio aqui para desovar os animais e não abordou ninguém da ONG”, conta Heloísa. “Como percebemos que ela estava angustiada e por perto, nós a abordamos.”
A Polícia Militar foi chamada e levou a suposta tutora dos cães e duas voluntárias da ONG para a delegacia. Ainda não se sabe se os filhotes serão colocados para adoção.

Fonte: odiario.com

Concessionária responsável por coleta de lixo lança projeto para tirar cães de aterro

Ponta Grossa/PR - 01 de maio de 2012 às 15:20

(Foto: Clebert Gustavo)

A Ponta Grossa Ambiental (PGA), concessionária responsável pela coleta e destinação do lixo no município, sob a coordenação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema/IAP), lançau nesta segunda-feira, 30, na Associação dos Engenheiros e Arquitetos, o projeto Nova Vida aos Cães do Botuquara.
O objetivo do projeto é o de retirar do aterro controlado do Botuquara e entregar para a adoção cerca de 30 cães que vivem no local. O projeto vai envolver como parceiros o Instituto Animal Vivo (IAV), o setor de Zoonoses do município e a Associação SOS Bichos de Rua.
De acordo com o diretor da PGA, Marcius Borsato, a ideia vai além de simplesmente retirar os animais que sobrevivem do lixo que chega ao aterro. Segundo ele, com esta medida a empresa coloca em prática o que determina a lei 12.305 do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que determina que nenhum animal doméstico pode viver em aterros.

Fonte: Jornal da Manhã

Animal agredido com faca por homem não identificado tem pata amputada

Maceió/AL - 01 de maio de 2012 às 16:40

(Foto: Divulgação NEAFA)

No último dia 24, quarta-feira, a equipe de resgate do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas encontrou um animal muito ferido e o levou até a sede do Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (NEAFA Maceió) que acolheu o animal e o submeteu a tratamento clínico.
Uma das patas do cãozinho estava cortada, possivelmente com uma faca, por um indivíduo não identificado. Devido à gravidade do ferimento, os veterinários do NEAFA tiveram que amputar a pata machucada, “pois estava em péssima situação, com os ossos aparecendo e bichos saindo”, explicou a ONG.
O cãozinho agora está em recuperação na ONG e em breve será posto para adoção.
“A esperança de todos que fazem parte do NEAFA é que ele encontre uma família que possa dar o amor e carinho que ele merece”, disse a ONG em sua página.
Para quem quiser ajuda no tratamento do animal ou quiser saber mais informações sobre ele, basta entrar em contato com o NEFA pelos números (82) 3221-0193 / 9910-4592.

Fonte: Primeira Edição

Galos são sacrificados durante ritual na Índia

Barbárie e crueldade - 01 de maio de 2012 às 6:00

Por Karina Ramos (da Redação - ANDA)

Foto: s/c

Sreerudracharan e seus parentes se dirigem até a piscina para nadar, no Parque Gandhi, em Coimbatore (Índia). Mas eles não podem entrar antes que seja realizado um ritual. As informações são do jornal The Times of India.
Toda segunda-feira um galo é sacrificado. Somente após esse ritual passa a ser permitida a entrada dos usuários na piscina. “Precisamos ter cuidado, pois muitas pessoas nadam aqui, inclusive crianças”, disse o funcionário M. Saamithangam. Enquanto os funcionários acreditam ser o ritual essencial para a segurança do frequentadores, ativistas pelos direitos animais condenam tamanha barbaridade.
A piscina, que geralmente fica aberta das 6:00 às 18:00, abre mais tarde às segundas-feiras. Após a água ser trocada, um galo é levado ao local. Uma folha de banana-da-terra é espalhada e incensos e cânfora são acesos. Um empregado faz um corte na garganta do galo e o entrega o animal para outro funcionário, que corre ao redor da piscina com o galo, deixando um rastro de sangue. “A partir daí, permitimos que os usuários entrem na piscina. Isso traz boa sorte para a piscina e para quem se banha nela”, disse S. Alagesan, um dos 6 empregados. Muitas crianças se mostram horrorizadas com o que veem.
O sacrifício de animais foi banido pela Lei da Proibição do Sacrifício de Animais e Pássaros Tamil Nadu, de 1950.
“A mentalidade das pessoas tem que mudar. Não é apropriado matar animais sem motivo”, disse K. Mohanraj, ambientalista e ativista pelos animais.
O contrato da empresa que faz a manutenção da piscina termina no próximo mês e espera-se que novas propostas apareçam. A piscina fica mais movimentada nos meses de abril e maio e suas condições não são boas durante o resto do ano.

Agência federal mata mais de 7 mil animais por engano em armadilhas

Califórnia/EUA - 01 de maio de 2012 às 6:00

Por Patrícia Tai (da Redação ANDA)

Animal é atingido por armadilha (Foto: Welfare Institute)

A Agência de Vida Selvagem da Califórnia, nos EUA, instala poderosas armadilhas na região das águas para capturar principalmente os castores, pois estes são considerados ameaça aos parques aquáticos da região. As informações são do jornal The Sacramento Bee.
Com esse intuito cruel, as tais armadilhas, chamadas “armadilhas de aderência”, que consistem em duas barras quadradas de aço que encaixam como as mandíbulas de um crocodilo – mataram mais de 7.800 animais por engano nos últimos seis anos, mais do que qualquer outro instrumento até então.
A lista de vítimas mortas por engano desde 2000 inclui mais de 85 espécies, a maioria sendo de animais nativos e muitos animais aquáticos, desde patos até tartarugas e jacarés. No entanto, nada traz mais preocupação que a lontra de rio, que é foco dos esforços de preservação.

Ilustração mostra os terríveis danos causados pelas armadilhas (Imagem: Wildlife Service/The Sacramento Bee)

As pessoas adoram vê-las”, disse Megan Isadore, co-fundadora do Projeto de Preservação da Lontra de rio na Bay Area. “Elas são animais carismáticos. São brincalhonas, bonitas e um pouco tímidas. Assim, quando você vê uma, é muito empolgante.”
Na ocasião, as lontras são mortas de propósito quando ameaçam as instalações aquáticas. Mas 84 por cento das lontras capturadas em armadilhas da agência de Vida Selvagem desde 2006 – 2.350 dos 2.800 animais – foram mortas por engano, conforme mostram alguns relatórios.
“A imagem do governo federal matando acidentalmente centenas de lontras todos os anos é especialmente lamentável tendo em conta o dinheiro e esforço despendido em pelo menos 21 estados para reintroduzir este membro à sua fauna nativa”, escreveu Michael Mares, presidente da Sociedade Americana de Estudos de Mamíferos em carta enviada à Agência de Serviços de Vida Selvagem em março.
Registros da agência mostram que para cada 45 castores mortos de propósito pelas armadilhas desde 2006, uma lontra morreu por acidente. As tartarugas são vítimas freqüentes, também. Noventa e nove por cento das mortes de tartarugas nas armadilhas não foram intencionais. “Nós só fazemos o que podemos para minimizar isso”, disse William Clay, vice presidente da Agência.
As cruéis armadilhas de aderência foram inventadas no Canadá em 1957 e são consideradas mais “humanas” do que outras armadilhas, porque muitas vezes matam rapidamente por esmagamento do pescoço do animal ou – quando colocadas debaixo d’água – por afogamento.
Não há armadilha “humana”, e nem sempre a morte é rápida. Por exemplo, a armadilha que pegou Maggie, uma cachorra mestiça de Setter Irlandês com Border Collie que era tutelada por Denise e Doug McCurtain em Oregon, levou pelo menos 20 minutos para acabar com sua vida no ano passado.
“Ela ainda estava respirando. Seus olhos estavam abertos”, disse Denise McCurtain que correu para o lado de Maggie para ajudar o animal a se libertar da armadilha perto de uma lagoa do bairro.
“A dor no olhar dela quando eu fui lá, eu vou ser assombrada por isso para sempre. Não há nada de humano nisso tudo, absolutamente”, disse Denise.