quarta-feira, 9 de maio de 2012

Brutalidade estarrecedora em Ribeirão Preto

Quarta-feira, 09 de maio de 2012


Por: Elaine Menezes

Como Ativista e Protetora das Causas Animal e Ambiental, participo de mais de 60 grupos de assuntos sobre as causas.
Hoje, ao abrir minhas mensagens, me deparei com algo que não conseguia acreditar ser possível. Eu recebi um apelo de ajuda de duas amigas de Causa, Juliana Guerra Pinheiro e Bruna Masson de Moraes, que cursam Medicina Veterinária, dizendo o seguinte:

"Poodle fêmea é abandonada em uma caixa de papelão no Bairro Jardim Progresso com várias feridas no focinho/olho e sem parte da mandíbula!! Ficou 3 dias dentro da caixa em um terreno baldio sem alimentação até que um morador levou o animal para o hospital veterinário, porém o protetor não tem condições de arcar com as despesas. Por favor, ajudem!
A cadela está no Hospital Veterinário Barão de Mauá (Avenida Patriarca 4700).
Meninas, quem puder ajudar, qualquer quantia é bem vinda, a conta está aberta no hospital, vocês podem ajudar com dinheiro ou medicação!! É muito complicado, é um absurdo na verdade, pois o Centro de Controle de Zoonoses recolhe animais em vias públicas, porém no caso desse animal no sol, sem água... eu já chamei policia, já liguei para Luciana da Ava.. mas nada foi feito, temos que mudar isso!!"

E a foto que compunha esses dizes era essa:

Vitória resgatada por um senhor dentro de uma caixa de papelão, no sol, sem água e quase morta.

Além disso, as meninas comentaram que o senhor que pegou a caixa com a cadela foi em clínicas pra tentar consultá-la mas, em todos os lugares, quando ele dizia que não tinha dinheiro pra pagar a consulta, passavam o endereço do Centro de Controle de Zoonoses para Eutanasiar a coitadinha. Inclusive, disse a Juliana que ele estava dentro do carro, já saindo para ir embora quando ela, felizmente, viu a situação e pediu pra pegar a cachorra. Ela já abriu a Ficha no Hospital do Centro Universitário Barão de Mauá, onde a Vitória passou a tarde toda. Durante a noite ela iria ficar na casa do senhor que a resgatou, e amanhã voltará para o hospital.
Isso tudo aconteceu ontem, 08 de maio de 2012, e hoje, de acordo com as meninas, ela já teve uma melhora significativa.

Vitória após início do tratamento no Hospital Veterinário do Centro Universitário Barão de Mauá

O que me deixa mais indignada nessa história, não é o estado dessa indefesa menina, mas a falta de consideração e comprometimento dos órgão competentes que cuidam dos animais. Negar atendimento a um animal, eu vejo como crime também e, deveria ser punido.
Ninguém que se propõe a cursar "medicina" seja para humanos ou animais, deve se negar a salvar uma vida.
Nenhum Protetor da Causa Animal ou ONG deve negar ajuda em uma situação tão necessitada como essa, seja colocar água na boca do Animal.
Nenhum Centro de Controle de Zoonoses, deve eutanasiar um animal sem tentar salvar sua vida.
É por isso que, infelizmente, muitos ainda vão morrer. Vão morrer porque não encontrarão uma "Juliana" ou uma "Bruna" ou qualquer um de nós, Protetores de Verdade, em seus caminhos.


Indignada!
Que Deus, por interseção de São Francisco de Assis e São Lázaro, tenha piedade dessa inocente, a cure e dê um lar cheio de amor e carinho para ela, Amém!

Para ajudar a Vitória:

Doação de Medicamentos: Doxiciclina,Tramal, Metronidazol, Soro Glicosado, Complexo Vitamínico, Pomada Cicatrizante.

Doações em Dinheiro: Para pagamento de Exames, Consultas e Diárias:

Juliana Guerra Pinheiro:
Banco do Brasil
Agência: 6842
Conta Corrente: 374022-6

ou 

Buna Masson de Moraes
Banco Itaú
Agência: 4516
Conta Poupança: 12476-7

‘Sonho virou pesadelo’, diz mulher que abriga 69 cães

Batatais/SP - 09 de maio de 2012 às 17:00

Cerca de 70 cães vivem em chácara de Batatais (SP) (Foto: Reprodução EPTV)

“Meu sonho de cuidar dos animais virou pesadelo por causa de uma pessoa”, afirma uma das tutoras de 69 cães, 25 aves, três carneiros e 15 jabutis,ao lado da filha, Beatriz Nunes Perecin, a dentista Valéria Aparecida Nunes, que está sendo processada por um vizinho, que alega que os bichos são responsáveis por forte odor e barulho no condomínio Brasil Canadá, em Batatais (SP), nesta quarta-feira (9).
Segundo Valéria, muitos cães estão na propriedade há pelo menos três anos, mas somente a partir de novembro começaram as reclamações e algumas agressões, que ela acredita partir do vizinho que a está processando. “Jogam pedras na minha casa, bombas, já quebraram dois vidros e isso sempre acontece em lugares que é possível ter acesso da casa dele, não em outros”, disse em entrevista ao G1.
Ainda de acordo com a dona da propriedade de 1.760 metros quadrados, o vizinho responsável pela ação deixou de ter uma boa relação com sua família após ela deixar de comprar produtos na loja dele. “Ele me perguntou sobre o porquê de não comprar mais no local e eu apenas disse que o estabelecimento não tinha mais o produto que eu estava acostumada e desde então ele deixou de me cumprimentar”, afirmou.
A dentista ainda declarou que tinha planos de se mudar para propriedade, mas não fez isso anteriormente porque a casa não estava pronta, mas que agora não quer mudar por medo de reações do vizinho.
Por telefone, Valéria ainda negou que os animais atrapalham os vizinhos. “O local é limpo todos os dias e eles só fazem mais barulho quando eu estou no local, sempre na parte da manhã”, disse.

Venda

De acordo com a dentista, para tirar os cães do local, a propriedade precisa ser comprada por outra pessoa, pois ela não dispõe de dinheiro para a mudança atualmente. Ela ainda afirmou que o imóvel está à venda pelo valor de R$ 310 mil. “Agora independe de ordem judicial, sou eu quem não quer ficar lá”, afirmou.

Outro lado

O advogado do vizinho que moveu a ação, Fabiano Borges Dias, negou que o seu cliente tenha jogado pedras ou bombas na propriedade. “A única coisa que ele fez foi procurar os meios legais”, disse.

Prefeitura

Segundo a Vigilância Sanitária do município, não há uma lei municipal que limite a quantidade de animais por residência, mas o órgão ligado à Secretária Municipal de Saúde admitiu que o excesso deles pode perturbar o sossego dos vizinhos.
De acordo com um relatório feito pela Vigilância, todos os bichos são castrados, vacinados e têm acompanhamento veterinário. A decisão da Justiça deve ser anunciada nos próximos dias.

Tutora de 69 cães é processada por vizinho em Batatais (SP) (Foto: Reprodução EPTV)


Fonte: G1

Ula lança campanha motivando a adoção de animais adultos

Conscientização - 09 de maio de 2012 às 17:40

Imagem: Divulgação

Em meio a tantos animais aguardando um lar, os adultos acabam sendo deixados de lado, pois a preferência notável é pelos filhotes pequenos. Mesmo os jovens, cheios de energia e amor para dar, com longos anos pela frente, são ignorados. E por que isso ocorre? Não sabemos definir exatamente uma resposta, pois algumas limitações colocadas pelos adotantes acabam não sendo reais. Mas que tal então desconstruirmos essa barreira imposta entre os animais adultos e a sua felicidade em família? Porque na verdade, eles são maravilhosos, amorosos e também precisam muito de amor e cuidados!
Podem ser mencionadas aqui as diversas vantagens de se adotar um animal já adulto, para lhe motivar a tal, como:

- (nos casos de mais responsabilidade) já estão castrados e vacinados;
- não choram à noite, não têm diarreias;
- já estão socializados, com tamanho e comportamento definidos;
- são mais obedientes e menos destrutivos que os filhotes;
- se adaptam rapidamente ao ambiente e às pessoas;
- são mais independentes;
etc.

Mas se você adotar por esses motivos, o de “levar vantagem”, serão os motivos errados para adotar um animal. Adoção é por amor, não por benefício próprio, vantagem, raça, diversão, tamanho, idade, comodismo, etc. Adote para salvar uma vida e integrá-la a sua família.

Foto: Divulgação

Diferente do que muitos imaginam, um animal adulto é capaz de se acostumar a um novo tutor e formar com ele um profundo elo de amizade. A adaptação será um período de paciência e descobertas, tanto quanto é feito com o filhote. Geralmente, os animais são gratos, sabem reconhecer quando conquistaram melhores condições de vida e aceitam de coração aberto o novo lar. Os que vieram de um lar temporário, onde recebem mais atenção, podem estranhar mais no começo a mudança, mas nada que o seu amor, atenção e paciência não resolvam logo na primeira semana.
Há muito animais adultos, e até idosos, que sofreram a terrível violência do abandono, por terem tido a falta de sorte de ficarem sob a responsabilidade de pessoas de má índole. Abandonados nas ruas, abrigos lotados ou alres temporários, aguardam a chance de serem felizes. Eles merecem. Eles cresceram, e com eles, o amor. Seja o protagonista desse ato de amor e transformação que é a adoção de um animal carente.

Importante

O maior cuidado deve ser tomado com possíveis tentativas de fugas até que o animal perceba que aquele é o novo local dele, em que pode confiar e permanecer. Isso também depende de animal para animal. Então, cuidado com os portões e utilize plaquinha de identificação nele.
Fonte: ULA

Por causa da seca na BA, animais da zona rural são deixados na cidade

Abandonados - 09 de maio de 2012 às 18:20

(Foto: Reprodução/G1)

Animais da zona rural de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, estão sendo abandonados no município por conta da seca que assola a região, segundo as informações da prefeitura. De acordo com o Centro de Zoonoses da cidade, o número de cavalos e burros abandonados dobrou nas últimas semanas, passando de 4 para 10 animais recolhidos diariamente.
Os animais costumam ser abandonados no final do dia, após o horário do expediente na zona rural. “Por conta da seca, estão colocando os animais na via pública, onde tem uma certa quantidade de grama para eles se alimentarem”, explica Mirza Cordeiro, coordenadora do Centro de Zoonoses.
De acordo com a coordenadora, os animais apreendidos são acolhidos pelo Centro de Zoonoses, onde são tratados. “Temos encontrado dificuldade para adquirir comida, feno, mas estamos usando ração”, diz Mirza. Os tutores dos animais podem retirá-los do local após o pagamento de uma taxa no valor de R$ 50. Para se certificar de que o animal realmente é de quem vai buscá-lo, o órgão faz um comparativo de informações, considerando o local em que ele foi deixado, se ele possui alguma marca, ou até mesmo se ele reconhece o tutor.
“Antes de levar o animal, o tutor passa por uma conversa, onde é orientado sobre o tratamento que deve ser dado, incluindo as formas de alimentação”, conclui a coordenadora.
Marcus Vinícius, comandante da Guarda Municipal diz que alguns animais são maltratados e presos a correntes no chão. Segundo ele, já foram registrados casos em que animais morreram por conta das más condições em que são presos e abandonados.

Assista à reportagem aqui.

Fonte: G1

“Porcofolia” abusa de porcos e leitões em Barra dos Coqueiros (SE)

Explorados e humilhados - 09 de maio de 2012 às 6:00

Por Robson Fernando de Souza (da Redação - ANDA)

Muitas vezes a exploração animal, com maus tratos incluídos, vem imbuída na cultura local, o que desafia os defensores dos animais a elaborar estratégias intrincadas para lidar com o problema. É o caso da “Porcofolia”, evento anual que explora porcos para diversão humana no município de Barra dos Coqueiros/SE.
O evento foi mostrado com muito festejo no programa Domingo Espetacular, da Record, no último domingo, curiosamente na mesma edição em que uma reportagem falava de um cão que tinha sido vítima de maus tratos e resgatado por uma ONG. Fez-se ali uma literal apologia a todos os maus tratos que envolvem os leitões e porcos explorados na festa.

Leitoa é fantasiada e tem batom passado no focinho para a "Porcofolia". (Fonte: Divulgação)

É claramente perceptível que a “Porcofolia” visa estritamente a diversão dos humanos. Não há qualquer interesse por parte dos suínos em participar daquilo, com o agravante destes sequer terem o poder de aceitar ou recusar serem separados de suas mães e desfilarem com fantasias ou serem capturados num lamaçal.
Chama a atenção que o leitão “protagonista” da reportagem, escolhido pela repórter Renata Alves e chamado por ela de “Babe”, foi bruscamente tomado de sua mãe pelo roceiro que é seu “dono”. Minutos depois, após o porquinho ter sido banhado e vestido, o roceiro fala que ele não poderá mais voltar para o chiqueiro pois será rejeitado pela mãe, deserdando-o, fazendo pouco caso disso e rindo, para a risada também da repórter.
No desfile, é possível ver que diversos animais não querem estar ali, submetidos ao estresse causado pela barulheira da multidão e pelo som amplificado da fala do locutor. Em seguida, tem andamento a atividade mais cruel da “Porcofolia”, o “pega-porco”, em que duplas de homem e mulher correm atrás de um porco num lamaçal e o agarram e carregam de forma rude e dolorosa. A própria repórter pode ser vista puxando as patas traseiras de um dos porcos capturados quando ela participa da gincana.
No vídeo, que dura 13min35s, foram registrados abaixo os instantes que mais chamam a atenção:
0:02 – A apresentadora Fabiana Scaranzi fala que “bicho bem tratado mesmo é o porco, pelo menos em Sergipe”, contradizendo a realidade que será vista nos minutos seguintes.
2:48 – O roceiro tira o porquinho “Babe” do curral onde estava com a mãe.
3:07 – O porquinho demonstra claramente estar incomodado e nervoso por ter sido separado e agarrado pelo roceiro que é seu “dono”. A repórter Renata Alves cai na risada. A mãe do leitão aparece em seguida balindo, possivelmente incomodada por o filhote ter sido tomado dela.
3:32 – O leitão está incomodado por estar sendo segurado pela repórter e se solta.
4:15 – O porquinho está sendo segurado com uma coleira e corrente pela repórter.
8:25 – O roceiro “dono” do porquinho diz que “Babe” não vai mais entrar no chiqueiro, e responde que a mãe vai rejeitá-lo dali em diante. Com a repórter dando risadas.
8:32 – O roceiro demonstra desprezo dizendo que o porquinho “não é seu filho”, falando “cai fora” – deixando a entender que podem fazer o que quiser com o animal que ele não se importa mais – e dando risada.
9:07 – Botam batom no focinho de uma leitoa.
10:05 – A leitoa “Dora” demonstra claro nervosismo ao estar sendo segurada pela menina, o que é tratado com naturalidade por todas ali.
10:31 – Os leitões “desfilam”, sendo incitados a andar ou puxados por coleira, submetidos ao estresse de estar diante de uma multidão e do alto volume do locutor, que fala por um amplificador.
10:38 – Uma leitoa não quer “desfilar”. O locutor ainda fala “Ela não quer, mas ela vai”. Acaba sendo carregada por uma menina ao longo da “passarela”.
11:03 – “Babe” “desfila” sendo puxado por uma coleira e incitado a andar.
11:47 – A “brincadeira” mais cruel: o “pega-porco”, em que cada casal ou dupla corre atrás de um porco, que está na lama, e o pega brusca e violentamente, carregando-o asperamente para estresse do animal.
11:58 – Um homem captura um porco segurando-o pelas patas dianteiras e quase balançando-o.
12:38 – É a vez da repórter participar da “brincadeira”, com seu parceiro pegando o porco com rudeza. Aos 12:41 a repórter pode ser vista puxando as patas traseiras do animal.

Protestos podem ser enviados à Rede Record, mandando-se no Twitter menções aos perfiis@tvrecord e @Do_Espetacular e enviando mensagens de repúdio ao fale-conosco do Domingo Espetacular.
Quanto à “Porcofolia” em si, reitera-se que é um gigantesco desafio para os defensores dos Direitos Animais peitar a cultura que legitima a exploração animal. Não é fácil convencer às pessoas que participam desse tipo de atividade não só que aquilo é eticamente errado e viola os interesses dos porcos explorados, mas também que os animais não humanos possuem interesses próprios que devem ser respeitados, como o de estarem física e psicologicamente íntegros.
Deve-se pensar em estratégias de educação informal que levem os Direitos Animais a localidades onde atividades exploratórias como a “Porcofolia”, a “Corrida das Galinhas” e a Farra do Boi são práticas culturais tradicionais, de modo que se eduque os locais a perceberem que tradição e cultura não estão acima do direito à vida e à integridade e, também, que atividades que exploram animais podem ser substituídas por costumes que não ofendam a vontade de nenhum ser senciente nem se aproveitem da incapacidade dos animais não humanos de aceitar ou recusar participação em atividades.

Pseudo artista que pretendia estrangular cães em palco é vetado por Tribunal

Crueldade travestida de arte - 09 de maio de 2012 às 6:00

Por Kristina Chew (Care2)
Tradução e adaptação por Patrícia Tai (da Redação - ANDA)

Foto: Reprodução/Care2

Um tribunal alemão proibiu um artista de realizar uma performance na qual ele iria estrangular no palco dois filhotes de cães, com braçadeiras. O pseudo artista (que não foi identificado) havia planejado apresentar uma peça intitulada “A morte como Metamorfose”, no dia 27 de abril, segundo o mesmo, a fim de chamar a atenção para a matança de cães que são explorados para puxar trenós no Alaska e dos cães explorados para caça na Espanha e que têm sido assassinados quando não são mais capazes de “trabalhar”. Ele disse que em meio à apresentação haveria também um debate, acompanhado de uma música fúnebre e de um gongo. Ele afirmou que sua obra foi baseada em formas de arte tradicionais da Tailândia.
“Chocante” parece um termo insuficiente para descrever os planos do artista. Certamente deve haver outras maneiras pelas quais ele poderia expressar o seu ponto de vista, sem prejudicar – e sem matar – mais cães.
O artista argumentou que a Constituição da Alemanha garante a liberdade artística incondicionalmente. Mas ao citar leis de proteção animal que proíbem causar dano a qualquer animal em apresentações, um Tribunal de Berlim vetou os planos deste, que se intitula artista.
Este é mais um dos muitos casos parecidos de que se tem notícia atualmente. Casos de distúrbio envolvendo morte de animais em nome da arte.
No mais recente, publicado há poucos dias na Anda, os estudantes de Arte da Universidade de Berlim (UdK), Iman Rezai e Rouven Materne, estão fazendo uma votação on line para decidir se irão ou não guilhotinar uma ovelha ao vivo pela Internet. Nos últimos dias, haviam recebido 190 mil votos contra, e 120 mil votos a favor.
Em entrevista ao Jornal The Local, Materne defende a idéia de que essa ação fomenta uma discussão sobre “humanidade e democracia”. Ele diz que a guilhotina, uma criação da Revolução Francesa, teria sido escolhida por representar uma sociedade que “quer dar uma aparência de humanidade à crueldade”, e diz também que querem mostrar como o anonimato da Internet atrai a perversidade das pessoas. Apesar dos protestos, Rezai e Materne dizem que irão anunciar os resultados neste mês.
Na verdade, pode-se dizer que tais ideias desses pseudo artistas se parecem mais com casos claros de psicopatia.
Embora seja válido levantar discussões sobre Internet, comportamento humano e moralidade, os meio violento pelo qual Rezai e Materne se utilizam está longe de ser adequado para provocar discussões sobre as questões éticas que destacam, e sim – simplesmente, promete mais violência.
E no caso da performance vetada pelo Tribunal alemão, a resposta à crueldade não é mais do mesmo e, certamente, não sobre aqueles: os cães de trenó e de caça que foram retirados da exploração já sofreram o suficiente.