segunda-feira, 2 de abril de 2012

Designer de joias torna-se vegetariano após ser beijado por uma vaca, em santuário de animais

ANDA - Experiência transformadora - 02 de abril de 2012 às 6:00

Por Graziella Belliato (da Redação)

Jase Spiegel (Foto: Reprodução/Igualdad Animal) 

Jase Spiegel e seu amigo, Chris Seagle, foram convidados a participar de uma refeição vegetariana em um santuário de animais, o SASHA (Sanctuary and Safe Haven for Animals – Santuário e Refúgio Seguro para Animais, em tradução livre). As informações são do Igualdad Animal.
Durante a viagem, Spiegel, de Fort Wayne, Estados Unidos, contou que aprendeu diversas coisas sobre os animais explorados pela indústria alimentícia: “As vacas recebem hormônios que as fazem engordar mais de um quilo por dia!”. Mas o que marcou mesmo sua visita ao santuário, foi o beijo que recebeu de uma vaca: “(…) Ela nos deu um beijo e pensei: Não podemos comê-la! Algo fez um clique! Um hambúrguer ou ela? Vimos um avestruz, era tão doce… e pensei: Por que alguém tem de morrer para mim?”.
Pouco tempo após sua visita ao santuário, Spiegel decidiu dar mais atenção ao que colocava em seu prato. Passou, então, a fazer comida vegetariana. Ele prepara desde vegetais a salsichas, “frango” e queijos veganos. Também inclui em seus pratos o “tofurky”, o seitã e os hambúrgueres de legumes. Adotou leites vegetais em sua dieta, como o de amêndoas, arroz e soja.
No próximo mês, o designer de jóias e agora, cozinheiro dará uma aula de cozinha vegetariana: “Eu poderia preparar umas ‘costelas’ ou um assado de seitã, que acompanharei com um purê de batatas e wasabi. Começaremos com um bom antepasto. Durante a aula mostrarei todos os produtos diferentes e darei informações sobre onde adquiri-los”.

Homem é multado em R$ 16 mil por crime ambiental em Sorocaba, SP

Maus-tratos - 02 de abril de 2012 às 13:00

Pássaro Curió é apontado por policiais como favorito dos criadores (Foto: Adriane Souza/G1)

Através de uma denúncia anônima, membros da Polícia Militar Ambiental de Sorocaba (SP) apreenderam 15 pássaros da fauna silvestre na tarde deste sábado (31). Segundo informações da polícia, o homem, de 49 anos, será multado em R$ 16.500 por manter os animais presos em cativeiro.
Após receberem a denúncia, os policiais seguiram até uma chácara no bairro Recreio dos Sorocabanos. Sem oferecer nenhuma resistência, o homem permitiu a entrada dos PMAs. No local, 15 pássaros foram apreendidos, sendo dois deles – Curió e Azulão – considerados espécies em extinção.
A multa administrativa por manter animais silvestres é de R$ 500 por cada um. Já por aprisionar animais ameaçados de extinção, a multa é de R$ 5 mil. Por esta razão, o proprietário da chácara terá que pagar R$ 16.500.
A ocorrência foi encaminhada ao Plantão Policial Norte, onde o homem foi autuado por crime ambiental. Um inquérito será instaurado e ele responderá ao processo em liberdade.
Liberdade

Os policiais ambientais Henrique e Vieira levaram os pássaros ao Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”. “Eles passarão por um período de adaptação, para reaprenderem a voar, pois se forem soltos hoje na natureza, nenhum deles teria condições de sobreviver”, explica o cabo Cabo Henrique.
Após alguns meses os animais serão soltou numa área própria. Segundo os policiais, o homem é um criador antigo, acostumado a manter pássaros em cativeiro. A Polícia Civil deverá investigar o crime.

Fonte: G1

Veganismo vai além da mesa

Alimentação sem crueldade - 02 de abril de 2012 às 14:00


Pão integral com margarina vegetal, iogurte de soja e uma banana pela manhã. Arroz, feijão, salada, bife de glúten e salsicha de soja no almoço. Guioza de legumes, suco de laranja e fruta como sobremesa do jantar.
O cardápio de Natália Fernanda de Oliveira entrega que ela é vegana, entretanto, é importante ressaltar que o veganismo vai muito além da restrição ao consumo de alimentos de origem animal ou aqueles que têm alguma substância deste tipo em sua composição.
Segundo Natália, o veganismo defende a plena defesa aos animais e este princípio é levado para todas as situações do dia a dia – e não apenas à alimentação.
Nesse sentido, até mesmo cremes hidratantes e xampus só são escolhidos desde que não tenham sido testados em animais.
“Geralmente já sabemos quais marcas escolher porque um vegano avisa o outro. No entanto, quando estou em dúvidas mando e-mail para a empresa ou telefono a fim de buscar mais informações”, afirma.
Roupas de seda, couro ou lã também não usadas pelos veganos que, na maioria das vezes, preferem as de 100% algodão.
Pesca, visitas a zoológicos e rodeios, do mesmo modo, são atividades que vão totalmente contra os ideais desse grupo, que cada vez mais ganha novos adeptos.

Fonte: O Diário

Operação da PF combate tráfico de animais silvestres

Crime ambiental - 02 de abril de 2012 às 15:20

Grande maioria das aves contrabandeadas tem como habitat natural as selvas do Peru, Equador e Venezuela. Foto: Divulgação
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (2) uma operação em oito Estados e no Distrito Federal para combater o tráfico de aves silvestres e exóticas. Segundo a investigação, as associações criminosas chegaram a movimentar, na última década, cerca de R$ 30 milhões.
A operação Estalo deve cumprir 20 mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, 33 de busca e apreensão e ainda conduzir mais sete pessoas à delegacia. Todos os desdobramentos ocorrem em Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Ceará, Amazonas, Santa Catarina, Roraima e Distrito Federal. As apurações do caso foram acompanhadas, desde o início, pelo Ministério Público Federal em Pernambuco.
Conforme a investigação, a grande maioria dessas aves tem como habitat natural as selvas do Peru, Equador e Venezuela. Elas são contrabandeadas para servir a criadores de canários, que ganham a vida com a briga desses animais, a chamada rinha.
Os animais são adquiridos nesses países por valores entre R$ 12 e R$ 15, e vendidos no mercado clandestino dos atacadistas por valores que vão de R$ 130 a R$ 220. Por fim, alcançam o mercado interno, onde são negociados por revendedores locais a preços que variam entre R$ 200 e R$ 300.
Iniciados nas rinhas, os canários passam a ser avaliados de acordo com a habilidade apresentada, chegando a ser negociados por preços que alcançam R$ 100 mil. Segundo a PF, a avaliação do canário de rinha decorre da expectativa de seu proprietário em obter lucro a cada vitória do animal. As apostas podem alcançar vultosas quantias, com valores que chegam a R$ 50 mil.
Apenas no último ano, houve mais de 12 mil canários apreendidos nas rodovias e aeroportos dos Estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Ceará, Pernambuco e Amazonas. No curso das investigações, foram apreendidas cerca de 2 mil aves.
Para tentar legalizar o animal, os investigados fraudavam as anilhas, instrumentos de controle e identificação dos animais. Dentre os envolvidos, ao menos oito possuem cadastro no governo como criadores amadoristas. Para introduzir as aves clandestinamente no País, a organização criminosa tinha ainda o apoio de um policial civil, que chegava a receber cerca de R$ 3 mil por carregamento.
Todos os envolvidos devem ser indiciados por formação de quadrilha, contrabando ou descaminho, receptação qualificada, falsificação de selo ou sinal público, peculato e corrupção ativa, além dos crimes ambientais de maus-tratos, apanhar animais silvestres sem permissão e introduzir as espécies no País. Se condenados, cada membro da organização terá que cumprir penas que, somadas, podem chegar até 50 anos de prisão.

Fonte: D24am

Polícia acha dezenas de animais em casa após denúncia de mau cheiro

Califórnia/EUA - 02 de abril de 2012 às 16:00



Guaxinim estava entre os animais resgatados da casa. (Foto: Reprodução)

Autoridades do condado de Orange removeram oito cães, 18 gatos, duas galinhas, um corvo, quatro coelhos, um guaxinim e vários répteis e camundongos que eram mantidos em uma casa em Stanton, no estado da Califórnia (EUA), segundo a emissora de TV “KTLA”.
As autoridades receberam uma denúncia na quarta-feira (28) relatando que havia um mau cheiro vindo da casa. De acordo com a polícia, a proprietária da casa disse que era uma colecionadora de animais.
Agentes tiveram que usar máscaras de gás para entrar na casa por conta do cheiro. “Não sei como ela ainda dormia ou fazia qualquer outra coisa”, disse um vizinho, destacando que o mau cheiro ficava insuportável quando a porta da casa era aberta.

Fonte: G1

Preservação da palanca negra necessita apoio de um fundo de 6 milhões de dólares

Angola - 02 de abril de 2012 às 17:20

Foto: Reprodução/Sol

Ciente do risco da eminência de extinção da palanca negra gigante, animal que existe apenas em Angola, em que o seu habitat é a mata da província de Malanje, Fátima Jardim, ministra do Ambiente, pediu o apoio de cerca de seis milhões de dólares para consolidar o projeto de conservação do referido animal.
A titular do ambiente, falou à imprensa na sequência do programa ‘Espaço Público’ da Televisão Pública de Angola (TPA) e aproveitou para solicitar a solidariedade da sociedade civil para prestar ajuda na preservação deste símbolo fauna angolana.
A Fundação Kissama tem desenvolvido acções importantes para esse fim, referiu a ministra, com o montante solicitado a ministra pensa aumentar a prole da palanca e outras espécies ameaçadas.
As empresas petrolíferas Sonangol e ESSO, a Universidade Católica e outras instituições públicas e privadas tem prestado a sua ajuda para que a palanca negra seja conservada.
Estão controlados 19 animais, dentre os quais 14 fêmeas, dois machos e três crias no Santuário do Parque Nacional de Cangandala.

Fonte: Sol

Clínica de Campinas (SP) auxilia Polícia Ambiental no tratamento de animais

Resgatados dos maus-tratos - 02 de abril de 2012 às 16:40


Centro Clínico recebe animais em situação de maus-tratos (Foto: Virgginia Laborão/ G1 Campinas) 

Um centro clínico inaugurado em março no bairro Cambuí, em Campinas (SP), atende animais em situação de maus-tratos, resgatados pela Polícia Ambiental em cidades da região de Campinas. O centro recebe somente animais domésticos e exóticos apreendidos Polícia Militar Ambiental, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros e encaminhados pela Delegacia de Defesa dos Animais de Campinas.
“O projeto é pioneiro porque ajuda a Polícia Ambiental na atividade de proteção aos animais”, relata o jornalista Rodrigo Ensinas, que mantém um site de educação ambiental onde estão disponíveis informações sobre o Centro Clínico Veterinário e sobre adoção de animais.
“São mais de 40 denúncias por dia envolvendo animais domésticos”, conta o veterinário Diogo Siqueira. Os casos mais graves são encaminhados ao Centro Clínico Veterinário para acompanhamento. No local, eles são tratados e depois colocados para adoção.
No local, ressalta o veterinário, são recebidos somente animais trazidos pela Polícia Ambiental, mas não aqueles que estão pelas ruas ou abandonados pela população.
Para o centro foram levados, entre outros, dois cães encontrados com ferimentos no pescoço após passarem meses acorrentados em uma residência. O bull terrier e o vira-lata, encontrados na noite de 29 de março, permaneciam presos a correntes chumbadas em uma casa com outros 15 cães e, após denúncia, foram apreendidos pela Polícia Civil com ferimentos profundos no pescoço.

Gambá no Centro Clínico de Campinas (Foto: Virgginia Laborão/ G1 Campinas) 

Segundo Siqueira, a família levava para a residência cães encontrados na rua, mas não tinham condições financeiras de cuidar dos animais. “Muitas pessoas também não sabem muito bem do que um animal precisa”, conta.

Silvestres de volta à mata

A clínica possui uma reserva de 90 mil metros² de mata, localizada em Holambra (SP), onde são soltos os animais silvestres apreendidos, que tenham condições de voltar ao habitat natural, segundo o veterinário.
É o caso da dupla de gambás, duas cobras cascavel e um papagaio, que serão soltos na reserva de Holambra. Com olhar tímido, o papagaio famoso por ser falante, permanecia quieto após ser resgato pela polícia. Segundo o veterinário, comumente as pessoas alimentam papagaios com sementes de girassol, o que é errado. “É como se nós nos alimentássemos só de gordura todos os dias”.

Ouriço trado no Centro Clínico de Campinas (Foto: Virggínia Laborão/G1 Campinas) 

Contudo, alguns não conseguem retornar para a natureza. “Muitas maricatas que chegam aqui têm as pernas amputadas”, conta Siqueira. Segundo ele, os criminosos normalmente prendem os pés dos pássaros com barbante para que eles se acostumem a permanecer em um determinado local, mas isso prejudica o desenvolvimento das patas.

Lei de proteção aos animais

Uma nova lei publicada na quinta-feira (29), no Diário Oficial de São Paulo, prevê que os créditos adquiridos através da Nota Fiscal Paulista podem ser doados a entidades de proteção dos animais, desde que a sede da organização seja no Estado de São Paulo. A lei é de autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PV), vereador em Campinas de 2004 a 2008.

Centro Clínico Veterinário
Rua Doutor Carlos Guimarães, 484, Cambuí
Tel: (19) 3255-1321

Disque-denúncia – Delegacia de Defesa dos Animais
Tel: (19) 3254-2633

Fonte: G1

Sem alvará, Prefeitura de Limeira (SP) mantém animais em zoo interditado

Vida em cativeiro - 02 de abril de 2012 às 18:00

Zoológico de Limeira está interditado desde 2010 (Foto: Nikolas Capp / G1) 


Mesmo após a construção de um novo zoológico, animais de Limeira (SP) são mantidos pela Prefeitura em um espaço interditado desde 2010. Isto porque o novo zoo, em fase de acabamento, não passou pela vistoria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que expede alvará para este tipo de parque. O Executivo admite que o local onde os animais estão é inadequado.
Moradores e associações de proteção aos animais reclamam da falta de cuidados e estrutura para abrigar os animais que ainda vivem no zoológico que foi fechado para visitação em janeiro de 2010. Os ativistas denunciam, inclusive, que as jaulas são deixadas abertas e os animais estão fugindo do parque.
“Eu moro nas proximidades e sempre vejo pavão para fora. Há um mês um cachorro do mato foi morto no centro da cidade. Eles vivem longe do movimento urbano. É impossível que este animal tenha vindo de alguma área de preservação. Podemos dizer que ele fugiu do zoológico”, disse Milena Pacheco, diretora da Associação Limeirense de Proteção aos Animais (Alpa).
Ministério Público no caso

Com a interdição, o Ministério Público da cidade entrou no caso e deu um prazo para que um novo local fosse construído, mas a Prefeitura estourou esse prazo por conta da infraestrutura do novo espaço não ter sido construída de acordo com as normas exigidas pelo Estado.
“Eles nos disseram que faltava um laudo da Secretaria do Meio Ambiente, que apontou algumas irregularidades no local. Checamos com a Secretaria que confirmou a informação. Então, estamos aguardando a confirmação deste alvará”, explica o promotor do Meio Ambiente na cidade, Luiz Alberto Segalla Bevilaqua.

Secretaria Estadual do Meio Ambiente

A Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, informou, por meio de nota da assessoria de imprensa, que no dia 5 de outubro do ano passado, representantes da pasta estiveram no novo zoológico para uma vistoria, na qual foram constatados alguns problemas que devem ser resolvidos antes que o órgão aprove a autorização de manejo, que libera o local para visitação do público.
A Secretaria informou que estão sendo construídos um setor de nutrição, quarentena, setor extra e um ambulatório veterinário. Em dezembro, uma parte da documentção foi repassada à pasta e aprovada. Outra parte foi enviada em janeiro, mas ainda está sob análise do Centro de Fauna Silvestre (CFS).

Enquanto isso…

Para o biólogo Matheus Felício, enquanto a liberação do novo parque não sai, quem sofre são os animais que vivem em um local sem condições básicas. “Temos informações de jaulas sem cadeado, cercados quebrados. Agora eles pintaram o local e retiraram o lixo, mas o armazenamento continua o mesmo. Somente água e comida não é o bastante, eles precisam de condições para viver. Sem isso, continuarão sofrendo até que uma providência definitiva seja tomada”, afirma.
O G1 esteve nas dependências do zoológico atual, onde estão os animais. A entrada não foi permitida, mas pelo lado de fora é possível ver que as jaulas são pequenas e sem a ambientalização necessária. Uma destas jaulas fica no fundo do parque e abriga uma onça pintada. “É muito pequeno o local. Como um animal desse, que vive em ambientes grandes na natureza, podem ter qualidade de vida em local desse?”, explica Groco.

Quase pronto

A Prefeitura de Limeira informou, por meio de nota da assessoria de imprensa, que o novo local está quase pronto, com paisagismo e recintos ambientados, porém ainda aguarda a autorização da Secretaria do Meio Ambiente, que deve fazer uma última vistoria, ainda sem prazo definido.
Em relação às denúncias dos ambientalistas, a Prefeitura assume que a estrutura do zoológico onde estão os animais não é a ideal, mas afirma que todos recebem alimentação adequada e que três veterinários tomam conta do local. A assessoria garante que todas as jaulas são trancadas com cadeado.

Fonte: G1

Nota da Redação: Lugar de animal é livre na natureza, em seu habitat natural, de onde jamais deveria ser retirado para viver confinado em um ambiente artificial. Humanos criaram zoológicos para atender exclusivamente aos fins sádicos da espécie humana. No entanto, os animais não existem para servir aos fins humanos. Existem para cumprir sua jornada na Terra, como seres livres, sencientes e sujeitos de direito. Zoológicos são verdadeiras prisões, e como tais, lugares abomináveis, que deveriam simplesmente deixar de existir.

Vídeo denuncia caça de animais silvestres em arquipélago italiano

ANDA - Caça para extração de pele - 02 de abril de 2012 às 6:00

Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Reprodução/GreenMe

A ilha de Giglio, na Itália, recentemente foi notícia em todo o mundo devido ao triste naufrágio do transatlântico Costa Concordia. Mas há outro episódio neste estupendo arquipélago que merece atenção, tão atroz quanto: a caça de pequenos animais para extração de pele, feita por meio de armadilhas e instrumentos de tortura.
Coelhos selvagens são mortos brutalmente, estrangulados por alças metálicas. Pequenos roedores e aves são mortos por esmagamento, em uma armadilha feita com grandes pedras suspensas. Sem contar os passarinhos que encontram a morte como iscas. Isso tudo não é fruto da fantasia, mas o que realmente acontece na ilha.
A caça brutal na ilha de Giglio foi filmada e documentada por um grupo de 20 voluntários coordenados por Piero Liberati, fundador da Vallevegan (www.vallevegan.org/dblog/), que percorreram dia e noite toda a ilha e se embrenharam pelos bosques para revelar as atrocidades cometidas ali na tentativa de salvar o máximo de animais.
Esta região comporta um parque nacional cuja situação, com os anos, piorou sensivelmente visto que há pouco tempo ainda era possível encontrar 100 armadilhas por dia. Hoje são ao menos 300. Em quatro anos foram encontrados 1500 laços para coelhos, 120 prensas para aves e roedores, algumas armadilhas para alces e pássaros e veneno para ratos. Foram cerca de mil equipamentos desativados.
Para Liberati e os voluntários por trás desta chocante situação, certamente existe inércia das instituições e daqueles que nunca apoiaram atividades anticaça. Mas, felizmente, o vídeo retrata também momentos emocionantes como a liberação de alguns coelhos em pânico. Os voluntários cortaram os laços e os libertaram.