segunda-feira, 7 de maio de 2012

Lebre nasce de cesariana após sua mãe ser atingida e morta na estrada

Inglaterra - 07 de maio de 2012 às 6:00

Por Maiza Garcia (da Redação - ANDA)

A lebre minúscula nasceu de cesariana apesar de sua mãe ter sido atingida e morta (Foto: Daily Mail)

Essa adorável filhote de lebre tem sorte de estar viva.
Depois de sua mãe ter sido atingida e morta no meio de uma estrada, na Inglaterra, um pedestre atento que passava pelo local percebeu que a barriga do animal ainda se mexia.
O fazendeiro Chris Callow e sua parceira Jasmine fizeram uma cesariana com um canivete no acostamento da calma estrada de Somerset e, para sua alegria, saltou para fora a filhote, que estava bem e viva.
Chris, 24 anos, de Stone Allerton, Somerset: “Nós achamos que era uma raposa morta na estrada, a princípio, mas eu vi a barriga mexendo e percebi que a lebre estava grávida. Então, eu tirei a filhote de lá o mais rápido que pude, a coloquei no capô do carro para mantê-la aquecida e, em minutos, ela estava sentada, parecendo muito bem.”
Ele acrescentou que nunca havia feito nada parecido antes, mas já tinha visto seu pai fazer coisa semelhante, ocasionalmente.
A recém-nascida foi levada para casa e recebeu seu primeiro alimento, uma fórmula especial de leite chamada colostro e usada normalmente para alimentar cordeiros recém-nascidos e órfãos.

Apesar de ter nascido no capô de um carro, a lebre mostrou fortes sinais de vida imediatamente depois do nascimento (Foto: Daily Mail)

“Eu não pude acreditar quão rapidamente ela tomou a seringa cheia de leite. Ela se alimentou muito bem, mas descobrimos que isso precisava ser feito a cada duas horas, então decidimos entregá-la aos especialistas do Secret World Animal Rescue Centre.”
A fundadora do Centro, Pauline Kidner, disse que a lebre estava indo muito bem e que tinha sido entregue à cuidadora Marie Denston para uma atenção contínua.

Manifestantes protestam contra exploração de animais nos rodeios

Passeata pacífica/RS - 07 de maio de 2012 às 16:00

Por Anelize Kosinski

Foto: Leandro Carvalho/JA

Reivindicar os direitos animais, em favor da vida e contra a violência. Esse foi o objetivo de uma passeata pacífica sobre os animais explorados em rodeios, realizada na Praça Dr. Pio, no RS, na manhã de sábado, 5. A manifestação, que percorreu o calçadão da cidade, reuniu dezenas de pessoas que seguravam cartazes e faixas com mensagens de protesto pelo modo violento que, principalmente, cavalos e bois, são tratados durante um rodeio.
“Nossa intenção é fazer um chamado à comunidade, que atentem aos maus-tratos causados aos animais, fantasiados pelo discurso da tradição e da violência. Temos que ter a consciência que não apenas cães e gatos estão sofrendo atos violentos, mas também outras raças. Em eventos que tem como atração futboi e corrida de cães, é preciso saber o que acontece nos bastidores, quando os animais não estão sendo vistos pelo público”, disse a bióloga Swami Feijó Fonseca.
De acordo com ela, é importante o envolvimento de toda a comunidade que é contra a exploração e maus-tratos a esses animais, já que os mesmos não podem se defender. Há cerca de duas semanas, uma manifestação semelhante foi realizada na cidade de Pelotas, com o mesmo objetivo.
“Não existe uma fiscalização do Poder Público, que não levanta essa problemática. E não entendemos esse discurso que o rodeio é tradição gaúcha, já que ele teve origem nos Estados Unidos. Todos querem o título, mas ninguém se dá conta do que realmente isso representa aos animais. É preciso repensar as atitudes. Os próprios Direitos Internacionais já consideram que os animais são seres conscientes de si, mas as pessoas insistem em banalizar a violência, desrespeitando os limites”, complementou Swami.
Fonte: Jornal Agora

Policial que atirou spray de pimenta contra cadela presta depoimento

Rio de Janeiro - 07 de maio de 2012 às 17:13

A cadela Pantera, atingida por spray de pimenta, e seu tutor, morador da Rocinha
 (Foto: Paula Giolito/Agência O Globo)

Responsável pelo patrulhamento na Rocinha, ocupada pela PM desde novembro do ano passado, o major Edson Santos disse que o policial que usou o spray de pimenta contra a cadela Pantera foi ouvido neste domingo. O oficial não revelou o conteúdo do depoimento — informou apenas que foi aberta uma averiguação sumária, que será enviada nesta segunda-feira à Corregedoria da Polícia Militar. Santos informou ainda que o tutor do animal, José Luiz Francisco, foi procurado por PMs na favela, mas não quis prestar depoimento sobre o caso.
O policial que usou o spray de pimenta não foi identificado nem quis dar entrevista, mas colegas que o acompanhavam no patrulhamento afirmaram que ele tomou a medida porque se sentiu ameaçado por Pantera.
— O cachorro ia avançar para cima dele — disse um dos PMs, que pediu para não ter o nome divulgado.

(Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo)

O fato inusitado marcou, na manhã deste domingo, o patrulhamento na Favela da Rocinha, quando o policial usou o spray contra a cadela. A ação provocou protestos de pedestres que passavam pela Via Ápia e de seu tutor. Segundo ele, apesar do nome de animal selvagem, Pantera é uma vira-lata de 6 anos que não faz mal nem a uma mosca.
— Pantera é tão mansa que vive solta. Todo mundo aqui a conhece. Ela chegou em casa quase sufocada. Quando me contaram o que tinha acontecido fiquei indignado — disse Francisco, acrescentando que a cadela anda triste porque perdeu uma ninhada há dois meses.
A equipe do Globo flagrou o policial militar borrifando spray de pimenta no cão nas proximidades da Via Ápia. A fotografia, publicada no site, foi postada também na página do Globo no Facebook, onde, até as 19h, foi compartilhada mais de 12 mil vezes e teve mais de 3.700 mil comentários. No Twitter, centenas de internautas compartilharam a foto.
Fonte: O Globo

Mulher diz que cachorro foi agredido a pauladas em Avanhandava, SP

Crime - 07 de maio de 2012 às 18:40



Uma mulher procurou a polícia para acusar o vizinho, 48 anos, de maus-tratos a animais na manhã deste domingo (6), em Avanhandava (SP).
Segundo a Polícia Militar, o homem teria dado pauladas no cachorro da mulher.
O animal corre o risco de perder a visão de um dos olhos. A polícia ouviu o suspeito de ter agredido o cachorro, mas ele negou a versão.

Fonte: G1

Filhotes de cães são encontrados no lixo em Santa Cruz (RS)

Abandonados - 07 de maio de 2012 às 20:00

Os três cãezinhos foram abandonados em um lixão (Foto: Reprodução/Gaz)

Três filhotes de cachorro foram encontrados na manhã desta segunda-feira, 7, dentro de uma caixa de papelão depositada em uma lixeira da Rua Felipe Jacobus Filho, em frente à Delegacia da Receita Federal. De acordo com o leitor do Portal Gaz Cesar Grossmann, trata-se de três machos – dois pretos e um branco com manchas escuras – que têm poucos dias de vida, mas parecem já estar desmamados.
Conforme Grossmann, um funcionário da limpeza da Receita Federal encontrou os animais quando foi despachar o lixo. “Ele comentou o fato com os vigilantes da Receita. Temendo que os cãezinhos fossem jogados no compactador de lixo do caminhão de coleta, os vigias pediram então que ele trouxesse a caixa com os filhotes”, contou o leitor. “Os cães estão quietos, mas estão ativos e parecem saudáveis”, completou.
Os filhotes foram colocados para adoção e, após publicação da reportagem pelo Portal Gaz, os três foram levados por pessoas diferentes durante a tarde.

Fonte: Gaz

Soldados adotam cães resgatados durante a Guerra do Afeganistão


Salvos do abandono - 06 de maio de 2012 às 6:00

Animais no Nowzad, abrigo para animais em Cabul, no Afeganistão (Foto: Omar Sobhani/Reuters)

Os efeitos emocionais e físicos da guerra do Afeganistão não são sentidos apenas pelos soldados e residentes em Cabul, capital afegã. Os cães também sofrem com o dia a dia dos conflitos. Por isso, alguns soldados americanos estão adotando os animais que ajudaram a resgatar, alguns feridos ou que foram abandonados.
“Os cães passaram por um estresse pós-traumático e os soldados que os adotaram estão conscientes disso e sabem lidar com a questão”, disse o inglês Pen Farthing, fundador do Nowzad, abrigo para animais em Cabul. Leia aqui matéria completa publicada pela ANDA sobre esse belo projeto solidário.
Farthing é um ex-soldado e ele mesmo adotou um cão no Afeganistão, em 2006. O abrigo leva o nome do animal. Depois da experiência, ele decidiu criar o abrigo, onde cães e gatos são vacinados e tratados antes de deixarem o país.
Desde que foi criado o local já abrigou cerca de 330 cachorros, adotados, em sua maioria, por solados britânicos e americanos. África do Sul, Austrália, Canadá e Holanda também são outros destinos frequentes dos animais.
Tirar um animal do Afeganistão custa em média US$ 3.000. Por isso, Farthing depende de doações para manter o abrigo funcionando.
“Quando você é alvo do Taleban todos os dias, os cachorros dão uma sensação de normalidade”, diz ele.

Funcionário com carrinho de comida para os animais no abrigo Nowzad, em Cabul, no Afeganistão
(Foto: Omar Sobhani/Reuters)

Na maioria das vezes, os cães resgatados chegam ao abrigo de carro, como aconteceu com Spot. Ele é um dos que vai ganhar novo lar. O cão fez uma jornada secreta do distrito de Helmand até Cabul, onde foi entregue ao abrigo. Assim que terminar o tratamento ele vai para os EUA com o soldado que o resgatou.
Outros que também já estão se preparando para ganhar um novo lar são os cães Dshka, resgatado por um sargento americano em Kajaki. Seu vizinho no abrigo, o pequeno Poppy, resgatado em Candahar, em breve vai embora do Afeganisão com o soldado britânico que o salvou.
Farthing espera que os afegãos passem a adotar mais os animais. Segundo ele, a pobreza impede que muitos deles tenham animais. Para alguns os cachorros são uma ameaça à vida das pessoas, mas isso é muito cruel”, diz o veterinário afegão Abdul Hadi, um dos voluntários do abrigo Nowzad. “Os cães têm direito à vida e já é hora dos afegãos se unirem a eles”.

Fonte: UOL

Documentos revelam sofrimento causado a cavalos durante filmagem de série

"Luck" - HBO - 07 de maio de 2012 às 6:00

Por Natalia Cesana (da Redação ANDA)

Foto: PETA Files

Depois de o canal HBO cancelar a série ‘Luck’ devido aos protestos contrários às mortes de três cavalos usados nas filmagens, a PETA recebeu documentos alegando que os abusos aos quais os animais foram submetidos foram muito piores do que os produtores admitiram e muito além do que se imaginava.
Dentre as informações encaminhadas está a fotografia de Marc’s Shadow, um puro-sangue de oito anos, com uma das pernas fraturadas enquanto filmava uma sequência de corridas.
Os documentos enviados falam ainda de drogas, enganos e negligência:
-Para economizar dinheiro, os cavalos estavam sendo subnutridos. Um deles estava 300 quilos abaixo do peso (o peso normal varia de 500 kg a 600 kg). O treinador Matt Chew propositadamente cobria as costelas salientes com um pano durante as filmagens.

-Os cavalos que mesmo assim estavam doentes continuaram sendo explorados durante as gravações.

-Alguns animais doentes desapareceram do set de filmagem sem explicação. O treinador foi avisado que ele poderia ser acusado de negligência.

-Inapropriadamente treinados, os cavalos foram forçados a filmar sequências de corridas que colocavam em risco não só a vida dos animais como a dos jóqueis.

-Os cavalos eram regularmente dopados com tranquilizantes para que eles ficassem dóceis.

-O treinador tentou enganar os agentes da Sociedade Humanitária ao fornecer nomes falsos dos animais, aparentemente para que eles não soubessem que os cavalos estavam em condições inadequadas para a filmagem.

A situação era tão perigosa para os cavalos que, de acordo com os documentos entregue à PETA, que os funcionários da Associação Humanitária Americana recomendaram aos executivos da mesma entidade que o treinador Matt Chew fosse demitido.
A PETA apresentou as novas evidências de abuso ao Juri Regional de Los Angeles e renovou o pedido de investigação independente.