quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cadela jogada de carro é colocada para adoção em São Carlos, SP

Fênix - 26 de abril de 2012 às 17:00

Cadela Fênix foi arremessada pela janela de um carro. (Foto: Christian Quirino Spoto)

Uma cadela da raça basset foi arremessada pela janela de um carro, durante a noite desta quarta-feira (25), na Avenida Getúlio Vargas, no bairro Jardim São Paulo, em São Carlos (SP).
Testemunhas que passavam pelo local recolheram e entregaram o animal para representantes da Organização Não Governamental (ONG) Cachorro Ajuda, que disponibilizou o cachorro para adoção. O tutor da cadela não foi encontrado e ela não sofreu ferimentos.
O ativista dos direitos dos animais e membro da ONG que acolheu o cachorro Christian Quirino Spoto, explicou que a instituição não tem capacidade física para ficar com o animal, por isso é importante a adoção. “Eu peguei o cachorro como pessoa física que sou, pois a ONG não pega animais. Quatro pessoas já se mostraram interessadas em adotá-la”.
Quem quiser adotar a cachorrinha Fênix, como foi apelidada por Christian, pode ligar para a ONG Cachorro Ajuda, pelo número (16) 3201-4363.

Lei federal

O artigo 32 da lei federal 9605/98 diz que “é considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. A pena prevista é detenção de três meses a um ano, além de multa.

Quem quiser adotar a cadela Fênix pode ligar para a ONG Cachorro Ajuda. (Foto: Christian Quirino Spoto)


Fonte: G1

Homem que queimou “Justice”, um filhote de cão, entrega-se à polícia

Texas/EUA - 26 de abril de 2012 às 6:00

Por Roberta Oliveira (da Redação – EUA)

Cãozinho Justice (Foto: Reprodução/WFAA)

O homem procurado por colocar fogo no filhote de quatro meses, batizado de Justice, em Dallas, Texas, Estados Unidos, se entregou à polícia. As informações são do site WFAA.
Darius Ewing, de 18 anos, era procurado por acusação de crueldade animal. A fiança foi estabelecida em U$100.000,00.

Darius Ewing, de 18 anos, entregou-se como autor do crime (Foto: Dallas County)

Johnnie England, diretor da ONG Proteção Animal & Comunicação , informou que um representante da Promotoria do Distrito de Dallas anunciou que Darius se entregou no final da vígília organizada em homenagem ao filhote.

Casal enfrenta acusação de crueldade animal por tentar castrar o próprio cão

Kobi aguarda adoção - 26 de abril de 2012 às 6:00

Por Roberta Oliveira (da Redação ANDA – EUA)

Kobi aguarda adoção (Foto: Reprodução/Examiner)

Os tutores de um cão golden retriever de quatro meses está enfrentando acusações de crueldade animal após eles mesmos tentarem castrar o filhote, segundo informou o jornal Examiner.
Na semana passada, a pólícia do Condado de Ann Arundel County, em Maryland, Estados Unidos, seguiu uma denúncia anônima, chegando até a residência dos acusados.
De acordo com os oficiais, os testículos do filhote estavam contraídos, descoloridos, vermelhos e irritados. O filhote foi levado ao Hospital Veterinário, onde foi devidamente castrado.
Animais devem ser castrados apenas por veterinários. Tutores não possuem licença, treinamento, material ou medicamentos para realizar tal operação. É cruel e desumano.
O pequeno filhote de golden retriever foi colocado para adoção. Seu nome é Kobi.

Estudantes alemães promovem ritual de decapitação de cordeiro com transmissão ao vivo pela internet

Público fará votação online - 26 de abril de 2012 às 6:00

Por Natalia Cesana (da Redação ANDA)

Foto: Reprodução/Daily Mail

Alguns estudantes alemães têm se mostrado cruéis autoridades ao promover um ritual de decapitação de um cordeiro em nome da arte. Os alunos montaram uma guilhotina caseira para decapitar o indefeso animal, com transmissão ao vivo na internet para milhares de espectadores. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
O projeto, intitulado “Experimento representativo da atual situação da democracia”, envolve o voto do público, que decidirá se o animal deve ou não ser decapitado.
Até agora 200 mil pessoas já participaram do experimento. Os votos serão computados até meados de maio.
A afiada lâmina da guilhotina pesa pouco mais de 36 kg e os estudantes garantiram que o animal não sentirá nenhuma dor caso seja decapitado.
Também não está claro se a ameaça virtual é algum tipo de provocação ou se há realmente a intenção de ir a cabo com ela.
Iman Rezai e Rouven Materne são os cabeças por trás do site que exibe o cordeiro. No vídeo de divulgação, é possível ouvir ao fundo a voz de Leiko Ikemura, pintora e escultora japonesa, e professora da Universitaet der Kuenste, de Berlim. Ela também pode ser ouvida rindo enquanto os estudantes constroem a guilhotina, nas cores, rosa, laranja e amarelo, e fumam narguile.

Arma utilizada no experimento cruel (Foto: Reprodução/Daily Mail)

“As cores foram escolhidas para afastar a depressão que sentíamos enquanto construíamos a máquina”, disse Rezai. “Sim, isso é uma arma e existem milhares de empresas que constroem armas, mas não uma tão bonita como a nossa! Ela é um reflexo da sociedade, colorida, mas morta”, completa.
Causar a morte de um animal na Alemanha é motivo suficiente para configurar um crime, punível em até três anos de prisão.
Procuradores de Berlim dizem estar seguindo o caso com bastante interesse.
Materne, de 24 anos, disse que o projeto é uma crítica ao moralismo vigente e que algo que venha diretamente da arte, do subconsciente, precisa ser feito.
Rezai, de 31 anos, nascido no Irã, mas habitante da Alemanha deste a década de 1980, complementou: “O que será, será. Não existe ‘por que’ ou ‘onde’.”

Cão baleado 3 vezes por agente penitenciário morre

Quinta-feira, 26 de abril de 2012 às 13:30

Suspeito teria atirado três vezes - cabeça, costa e pata - contra o cachorro que estava na calçada da sua casa 


Por: Luciana Félix da Agência Anhanguera


O cachorro ferido com três tiros por um agente penitenciário há 11 dias em Hortolândia morreu nesta quarta-feira (25) em um hospital veterinário, em Campinas.
O animal piorou durante a madrugada passada e não resistiu a gravidade dos ferimentos. Ele foi atingido na cabeça, costela e pata traseira. O cão também foi, segundo testemunhas, arrastado pelo carro guiado pelo agente por dois quarteirões e jogado no quintal de uma casa.
O caso está sendo investigado pelo 1º Distrito Policial de Hortolândia que abriu inquérito. O agente penitenciário Ricardo Augusto Teixeira dos Santos está sendo acusado de maus-tratos contra animal, disparo com arma de fogo em via pública e ameaça a testemunha - após o crime ele teria ameaçado vizinhos que assistiram os maus-tratos.
A arma usada na violência - uma pistola 380 - foi recolhida pela polícia com o acusado e nesta quinta-feira (26) integrantes da União Protetora dos Animais (UPA) levarão até a delegacia as balas extraídas do corpo do animal.
Santos cometeu a violência em frente a casa onde mora no Jardim Nossa Senhora de Fátima e se mudou esta semana do local, porém continua trabalhando no Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que a direção da unidade penal onde o acusado trabalha abriu sindicância para apurar os fatos. Ele corre risco de ser afastado e exonerado do cargo.
O caso aconteceu na noite de sábado, dia 14 de abril, por volta das 23h, na Rua Orlando de Souza Fernandes. Testemunhas disseram à polícia que Santos chegou em sua casa e, antes de entrar, viu o animal deitado na calçada em frente a sua casa. 'Ele simplesmente foi até o animal e fez dois disparos. Depois disso puxou o cão, entrou no carro e arrastou por duas quadras e jogou no quintal de uma casa.
Lá ele deu outro tiro no animal', contou uma das vizinhas que presenciou a violência que pediu para não ser identificada. 'Não teve motivo grave, a cachorra dele estava no cio e ele simplesmente atirou no cão que não estava no portão dele'. 'Não moro lá, estava na casa de parentes, mas foi assustador. As pessoas correram dele pois ele ameaçava todo mundo. Como pode fazer isso com um animal indefeso. Esse homem é doente' , disse outra mulher.
A vizinha que fez o boletim de ocorrência contra o acusado, N.L., afirmou que ao atirar no cachorro ele disse que iria levar o cachorro de lá para ninguém acusá-lo. 'Quando voltou disse que podia denunciar se eu encontrasse o cachorro, puro descado. Fomos atrás para ver o que ele tinha feito e chamamos a polícia', disse a mulher.
'Durante o depoimento ele afirmou que atropelou o cachorro e depois atirou para o animal não sofrer. Porém, nenhuma testemunha confirmou essa versão. Pelo contrário, todas relataram a ação fria e descabida de Santos. O inquérito vai continuar e as medidas cabíveis serão realizadas. O caso assustou todo o município. Ele foi muito cruel e com a morte do animal a situação dele piorou', afirmou o delegado responsável pelo caso, Fernando Bueno.

Deputado Feliciano luta contra retrocesso no Código Penal

Quinta-feira, 26 de abril de 2012

Parlamentar conclama população a assinar Carta Aberta no site www.crueldadenuncamais.com.br

Feliciano entregando a Carta Aberta "Pelo Avanço da Proteção Penal ao Meio Ambiente e aos Animais" ao Ministro Gilson Dipp

O deputado estadual Feliciano Filho vem trabalhando ativamente para ajudar o Movimento Nacional de Proteção e Defesa Animal, contra o possível retrocesso na Reforma do Código Penal, uma vez que há rumores de que tal Reforma pretender encampar a Lei 9605/98, cujo artigo 32 criminaliza as condutas de crueldade e maus tratos contra os animais, e possivelmente tais condutas passariam a ser consideradas infrações administrativas, sendo puníveis apenas com o pagamento de multas.
Feliciano esteve na Audiência Pública do MPSP (Ministério Público de São Paulo), realizada em 27 de Março de 2012, oportunidade em que leu a Carta Aberta “Pelo Avanço da Proteção Penal ao Meio Ambiente e aos Animais”, em seguida protocolando o documento.
Também representou o Movimento Nacional de Proteção e Defesa Animal, no dia 30 de Março de 2012, quando foi a Brasília na reunião da Comissão de Juristas com a Finalidade de Elaborar Anteprojeto de Código Penal, realizada no Senado Federal.
Além de ler o documento, e entregá-lo em mãos ao Ministro Gilson Dipp, presidente da Comissão, Feliciano ainda discursou emnome da Frente Parlamentar de Defesa e Direitos dos Animais do Estado de São Paulo e do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal:
“A impunidade está levando a sociedade a estados emocionais de extrema angústia, além de deixar os Agentes Policiais, Ministério Público e o Judiciário de mãos atadas. É necessário que se torne as penas mais duras para quem comete crimes contra animais e o meio ambiente”, disse.
O deputado convida a todos a também aderirem ao Movimento Nacional de Proteção e Defesa Animal, e assinarem a Carta Aberta disponibilizada no site Crueldade Nunca Mais:
www.crueldadenuncamais.com.br

Fonte: http://www.felicianofilho.com.br/

Torres de telecomunicações matam 7 mi de pássaros por ano

Quinta-feira, 26 Abril 2012 às 09:38 


Cerca de 7 milhões de pássaros morrem anualmente na América do Norte devido à torres de telecomunicações, sobretudo as mais altas, durante sua migração para América Central e América do Sul, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.
Estas aves são vítimas das 84 mil torres instaladas nos Estados Unidos e Canadá, algumas das quais alcançam 600 m de altura, ou seja, duas vezes a altura da Torre Eiffel.
"Tal tragédia poderia ser evitada", disse Travis Longcore, um ornitólogo da Universidade da Califórnia do Sul, principal autor do estudo publicado na revista americana PLoS ONE (Public Library of Science). Quanto maior a torre, maior a ameaça para os pássaros.
Os pássaros não morrem por se chocar contra a torre, mas por atingir os numerosos cabos metálicos que rodeiam essas estruturas para mantê-las firmes em seu lugar. Em caso de mau tempo, as nuvens obrigam as aves a voar mais baixo, impedindo os animais de contar com elementos de navegação como as estrelas, e deixando como única referência visual os focos vermelhos dessas antenas enormes.
"Os pássaros não podem se desprender destas lâmpadas vermelhas fixas que têm como referência, o que os obriga a voar em círculos ao redor das torres e acabam atingindo estes cabos", explica Travis Longcore.
Ele completou que as torres com luzes intermitentes são por esta razão menos perigosas para as aves. Substituir luzes fixas por luzes intermitentes tornaria as torres menos perigosas para as aves.

Fonte: Terra

Aprovada reforma do Código Florestal, ruralistas impõem derrota ao governo

Brasília, Quinta-feira, 26 de abril de 2012 - 3:00

Por MARTA SALOMON - estadao.com.br

Rodolfo Stuckert/Agência Câmara 

Após 13 anos de tramitação no Congresso Nacional, a reforma do Código Florestal passou pela última etapa de votação ontem na Câmara com uma importante derrota para o governo Dilma Rousseff. A derrota só não foi maior porque os ruralistas se viram impedidos de garantir anistia ampla para os desmatadores, conforme desejavam. A recuperação das áreas desmatadas - principal polêmica que opôs ambientalistas e ruralistas - será objeto de novas batalhas no Congresso.
O novo Código Florestal, que segue para a sanção da presidente, determina que propriedades rurais com rios de até 10 metros de largura terão de recuperar uma faixa de 15 metros em cada margem. Há atenuantes nessa regra para os pequenos produtores. Mas o texto é omisso sobre o que fazer com propriedades que têm rios mais largos.
Os efeitos dessa omissão dividem a opinião de especialistas. Para representantes do agronegócio, as demais Áreas de Preservação Permanente (APPs) serão recuperadas com base em regras a serem definidas pelos Estados. Para técnicos do governo, poderá valer a regra geral aprovada para a proteção das margens de rios, que prevê entre 30 metros e 500 metros de vegetação ripária, dependendo do tamanho dos rios.
Etapa. Apesar de reunirem uma larga maioria de votos na Câmara, os aliados do agronegócio perderam na questão mais importante em jogo nessa última etapa da votação. O relator Paulo Piau (PMDB-MG) teve de mudar mais uma vez seu texto porque não podia mais liberar os produtores rurais de recuperem parte das APPs. A exigência havia sido aprovada pela Câmara e pelo Senado e não poderia simplesmente desaparecer. Os ruralistas se convenceram de que a disputa iria parar no Supremo Tribunal Federal e recuaram.
'O governo ganhou por W.O., por uma questão do regimento', disse o relator. 'Tem muita gente de cabeça baixa aqui', completou Piau, que também é produtor rural e integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária.
O texto do relator foi aprovado por 90 votos de diferença, 1 voto a menos do que os ruralistas conseguiram reunir em maio, na maior derrota política imposta à Dilma Rousseff em seu primeiro ano de mandato. Na ocasião, a Câmara dispensou os produtores rurais de recuperarem áreas desmatadas até 2008, o que equivalia a uma anistia ampla aos desmatadores.
O placar registrou 274 votos a favor do relatório de Piau contra 184 de apoio à proposta defendida por Dilma Rousseff, aprovada por acordo no Senado, em dezembro. Nas demais votações da noite, o governo também perdeu. Em uma delas, os chamados apicuns, áreas de manguezais que abrigam a produção de camarão, deixaram de ser classificadas como APPs. No Senado, um acordo havia definido limites à ampliação das áreas de cultivo do camarão no Nordeste.
Questionada pelo Estado ontem à noite, Dilma Rousseff não se manifestou sobre o resultado da votação. O Estado apurou que a presidente não ficou satisfeita com o tratamento dado às áreas desmatadas até 2008, mas ainda não se decidiu sobre o veto a parte do texto.
O resultado da votação claramente impõe um novo round de debates para a recuperação das áreas desmatadas, sobretudo às margens de rios, consideradas mais importantes na proteção dos recursos hídricos.
Segurança jurídica. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse à noite que, numa primeira avaliação, o texto aprovado pela Câmara não garante 'o tão almejado equilíbrio entre a produção e a proteção do meio ambiente'. Segundo a ministra, a segurança jurídica tampouco foi alcançada, já que resta no texto uma lacuna sobre como será a recuperação às margens de rios com mais de 10 metros de largura.
Insatisfeitos com o resultado, os ruralistas já prepararam projeto de lei para estabelecer faixas menores do que 15 metros para a recuperação das margens de rios nas propriedades, anunciou o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Homero Pereira (PSD-MT).
No caso dos rios mais estreitos, a recuperação cai para cinco metros, de acordo com a proposta, que prevê também antecipar a suspensão das multas aos desmatadores para imediatamente após a aprovação da nova lei, e não a partir do compromisso assumido pelos proprietários rurais de regularizar seus imóveis, por meio do Cadastro Ambiental Rural. 'Recuperar 15 metros , como ficou no Código, é muito para a agricultura brasileira', insistiu o relator Paulo Piau.
Para permitir que o Senado assuma o comando da nova fase da discussão, os senadores Jorge Vianna (PT-AC) e Luiz Henrique (PMDB-SC) protocolaram ontem mesmo projeto de lei com regras para a regularização ambiental das propriedades.