sexta-feira, 18 de maio de 2012

São Caetano (SP) terá ato pelo fim da crueldade contra animais

Mobilização - 18 de maio de 2012 às 10:20


A passeata Crueldade Nunca Mais! pelo fim dos maus- tratos contra animais chega neste domingo a São Caetano. A concentração será a partir das 10h, na Avenida Presidente Kennedy, em frente ao Clube Esportivo Recreativo Miguel Marcucci. A intenção da Apascs (Associação Protetora dos Animais de São Caetano Sul), organizadora do movimento, é recolher assinaturas para o manifesto que busca alterar e deixar mais rígida a legislação nacional que penaliza pessoas que cometem crimes contra animais.
Em 22 de janeiro, 200 cidades brasileiras, além de Miami, Nova York, San Diego e Londres, realizaram a manifestação. No Brasil, o protesto reuniu mais de 100 mil pessoas.
Segundo a primeira vice-presidente da Apascs, Mercedes Sanches Graça, a passeata de São Caetano também contará com outro abaixo-assinado, esse pela instalação de Delegacia Regional de Proteção Animal. “Nas delegacias, ocorrências de maus-tratos são desprezadas. Precisamos ter esse instrumento para garantir os direitos dos bichos.”
Os animais também serão bem-vindos durante a passeata. “Vamos orientar as pessoas sobre posse responsável e também como denunciar casos de maus-tratos”, destacou Mercedes.

Fonte: Diário do Grande ABC

Governo quer ampliar parque de Abrolhos (BA) e criar refúgio da baleia jubarte

Proteção - 18 de maio de 2012 às 9:40

Arquipélago em Abrolhos (Foto: Divulgação/ Abrolhos Turismo Arquipélago em Abrol)

O arquipélago de Abrolhos, no litoral da Bahia, maior banco de corais do Atlântico Sul, e a baleia jubarte, espécie ameaçada de extinção, que passa boa parte do ano nas águas em torno de Abrolhos, ganharão mais proteção.
O governo federal vai ampliar o Parque Nacional Marinho de Abrolhos e criar o Refúgio de Vida Silvestre Baleia Jubarte. Além disso, instituirá a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) da Foz do Rio Doce, para atender famílias de pescadores da região do litoral entre a Bahia e o Espírito Santo.
As consultas públicas, uma das últimas etapas para a ampliação e criação das unidades de conservação, serão realizadas nestas quarta (16) e quinta (17), nas cidades baianas de Porto Seguro e Caravelas, e sexta (18) e sábado (19), nos municípios capixabas de São Mateus e Linhares.
As consultas são organizadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia do Ministério do Meio Ambiente responsável pela gestão das unidades de conservação. Com a ampliação e criação dessas unidades, a área protegida marinha no Brasil, que está em torno de apenas 0,5%, passará para 3%.

Propostas

Pela proposta que será discutida com a comunidade, o parque marinho de Abrolhos terá a sua área original ampliada em dez vezes, passando dos atuais 87.943 hectares para 891.872 hectares. Em sua volta, num raio de 500 Km2, será criada ainda a Área de Proteção Ambiental do Banco de Abrolhos, que se estenderá por toda a costa que vai de Caravelas, na Bahia, a Linhares, no Espírito Santo.
Já o Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Baleia Jubarte ficará na porção mais ao sul, quase na divisa do litoral da Bahia com Espírito Santo. Terá, ao todo, 765.261 hectares, área suficiente para abrigar a espécie, que todos os anos se desloca do extremo sul do Atlântico para se reproduzir nas águas mornas de Abrolhos.
A criação da RDS da Foz do Rio Doce é uma reivindicação da Associação de Pescadores de Regência e da Associação de Pescadores e Assemelhados de Povoação, município de Linhares. O objetivo principal é a proteção das comunidades tradicionais pesqueiras e cacaueiras da região.
A unidade terá cerca de 43 mil hectares, sendo 20% em terra e 80% em ambiente marinho, em Linhares e Aracruz, no Espírito Santo.
Participarão das consultas públicas ambientalistas, pescadores artesanais, comunidade tradicional do litoral baiano, empresários, representantes das prefeituras locais e de universidades, além de dirigentes dos governos estadual e federal.
As reuniões ocorrerão nos municípios, datas, horários e locais descritos a seguir:

· Porto Seguro/BA: 16 de Maio de 2012, às 18hs, na Casa da Cultura, Rua XV de novembro s/n – Bairro Pacatá;

· Caravelas/BA: 17 de Maio de 2012, às 16h, na Sede do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, localizado na Praia do Kitongo, s/n;

· São Mateus/ES: 18 de Maio de 2012, às 16h, no Auditório do SESC, localizado na Rua Coronel Constantino Cunha, 1738 – Bairro Chácara do Morro;

· Linhares, distrito de Regência: 19 de Maio de 2012, às 14h, no Centro Ecológico de Regência – Projeto Tamar, localizado na Rua Espírito Santo s/nº, Regência.

Fonte: 360 Graus

Vamos assinar a Petição, temos até o dia 20/05!!!

Belo Horizonte/MG - 18 de maio de 2012 às 14:10

Projeto de lei determina a vacinação de 300 mil cães contra leishmaniose

Cão é vacinado contra a raiva; calendário incluiria a leishmaniose (Foto: Gustavo Andrade)

Caberá ao prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, sancionar ou não o projeto de lei que determina a vacinação em massa contra leishmaniose, da população canina estimada de 300 mil animais na cidade, incluindo os abandonados. Se aprovada, a medida representará um impacto de R$ 140,4 milhões aos cofres do município só no primeiro ano da campanha, considerando as três doses necessárias para a imunização – aplicadas num intervalo de 21 dias.
O projeto de lei, do vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV), tem o objetivo de evitar a propagação da doença entre humanos e reduzir o extermínio de animais doentes. No ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte registrou 93 casos de leishmaniose visceral em seres humanos. Treze pessoas morreram. Neste ano, até abril, foram quatro casos, com um óbito.
No segundo ano da campanha, o impacto da medida nos cofres municipais baixaria para R$ 46,8 milhões, pois a dose seria única. O valor de cada dose sai, em média, por R$ 156, valor superior à vacina contra catapora (R$ 130), que está fora do calendário nacional de imunização infantil. Além do alto custo da vacinação, pesa contra o projeto a falta de consenso sobre a eficácia da imunização contra a leishmaniose.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) se posicionou contra a iniciativa do vereador, o que já indicaria qual deverá ser a decisão de Lacerda. “Antes mesmo da questão do preço, hoje, não há na literatura científica que comprove a eficiência da vacinação em massa de cães como medida de saúde pública no controle da doença entre humanos”, afirmou o secretário-adjunto Fabiano Pimenta. Segundo ele, Belo Horizonte tem o mesmo entendimento do Ministério da Saúde. O órgão federal foi procurado, mas a assessoria não indicou uma fonte para falar sobre o assunto.
De acordo com o vereador Sérgio Fernando, a leishmaniose deve ser considerada um problema de saúde pública. O projeto de lei foi aprovado em segundo turno na Câmara e depende da redação final para ser encaminhado ao prefeito. “Já há aprovação orçamentária prevista nas rúbricas da saúde e de medidas sanitária. Caso seja necessária, elas podem ser suplementadas por outras verbas”.
De acordo com o vereador, uma alternativa à imunização em massa, proposta no projeto, é a distribuição de coleiras que têm em sua composição a substância deltametrina, que serve como repelente aos mosquitos transmissores.
Defensor do projeto, o veterinário e professor da PUC Minas, Vitor Márcio Ribeiro, afirma que as coleiras, que custam R$ 60, poderiam ser compradas mais baratas pelo poder público. Ribeiro entende que o controle da doença nos cães fará com que ela também seja controlada entre humanos.
Membro da Organização Não Governamental (ONG) Animais Urbanos, Eulàlia Jordá-Poblet defende a vacinação. “O custo humano e do animal é mais elevado que qualquer vacina”.

Pesquisa de controle em Igarapé

O veterinário e professor da Puc Minas Vitor Márcio Ribeiro informou que a população de baixa renda é a mais afetada pela leishmaniose. Com a intenção de descobrir formas eficazes de controle da doença, uma ação de controle está sendo realizado, há dois meses, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Mais que a vacinação de cães, o projeto de extensão, realizado em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), visa a orientar a população.
“O trabalho tem que ser com ações de saúde, como vacinação e o controle da população de cães, mas também de educação das pessoas para dar bons resultados nos próximos meses”, ressaltou o especialista.

Fonte: O Tempo

Vereadora de Hortolândia (SP) articula e lei é aprovada em favor dos animais

Projeto - 18 de maio de 2012 às 12:20


A rejeição da vereadora Terezinha ao primeiro projeto apresentado é por sua inconstitucionalidade, ou seja, mesmo aprovado não sairia da gaveta (Foto: Divulgação)

Após várias reuniões e encontros provocados pela vereadora Terezinha Prataviera com pessoas de organizações sérias de proteção ao animal e autoridades do executivo e legislativo de Hortolândia, para elaboração de projeto de lei de criação do Conselho de Proteção ao Animais. Este foi preparado e encaminhado pelo Poder Executivo e aprovado nesta terça-feira (15/05) de forma constitucional pelo Legislativo.
O projeto proposto pelo Poder Executivo segue agora para ser sancionado pelo prefeito Angelo Perugini.
A vereadora Terezinha é presidente da Comissão Justiça e Redação da Câmara de Vereadores de Hortolândia, e foi a relatora deste projeto inicialmente proposto pelo legislativo.
De acordo com a vereadora, os conselhos são órgãos estatais especiais, ou mais amplamente, “espaços públicos institucionais”. Neste contexto sua criação é atribuição exclusiva do Poder Executivo, a quem cabe elaborar o projeto de lei da criação do Conselho e encaminhá-lo ao Poder Legislativo para aprovação, e não ao contrário. A rejeição da vereadora Terezinha ao primeiro projeto apresentado é por sua inconstitucionalidade, ou seja, mesmo aprovado não sairia da gaveta, até porque a estrutura sugerida nele também não teria governabilidade.
“Nossa compreensão dos direitos devem ser expandidos para incluir os animais e não aproveitar para se promover a custo deles. Acredito que lutar pela causa deve ser algo muito sério, com propostas sérias, e com leis constitucional, ou seja, que possa fazê-la de ações e não só de papel”, enfatiza a vereadora.

Fonte: Portal Novidade

Falcão deixa cair do céu filhote de cão e família adota o animal

Califórnia/EUA - 18 de maio de 2012 às 6:00


Por Roberta Oliveira (da Redação ANDA – EUA)

Foto: KSBW ABC

Um milagre aconteceu na cidade de Los Banos, na Califórnia, EUA, quando Elaine Bouschard e seu neto, Taylor Callaway, viram um pequeno filhote de cão cair do céu. Taylor disse, “de repente este filhotinho estava caído no chão, quase morto.”As informações são do Ksee24 News.
“Foi aqui que Taylor começou a gritar quando viu o filhote. Eu olhei para cima e vi um falcão voando em círculos, em torno daquele ponto, e nós corremos para ver o filhote,” disse Elaine.
Eles fizeram o que muitos fariam, ou seja, ajudar o filhote e adotá-lo.
“Minha opinião é que quando Deus lhe manda um filhote do céu, você tem que adotá-lo,” disse Elaine.
Ela acha que o falcão agarrou o filhote de um ferro velho por que ele estava sujo de graxa quando foi encontrado.
“ Se você olhar aqui, pode ver marcas das unhas do falcão, e marcas de quando ele bateu no chão,” ela explicou.
Ela planeja introduzir o filhote aos seus outros cães, gatos, cavalos, e um casal de falcões. Ela disse “Eu acho que Deu me deu um bebê por que era o Dia das Mães!”
O presente dos céus já tem um nome “TJ Heavenly. ”
Elaine está tratando do filhote com medicamentos e dando bastante comida. Ela acredita que ele tenha oito semanas de vida, já que ele abriu os olhos pela primeira vez na terça feira, dia 15 de maio.

CCZ de Taubaté realiza mutirões de castrações e orienta sobre abandono de animais - Nota Elaine Menezes sobre o início da mesma Ação em Ribeirão Preto, coordenado pela Dra. Sandra Maria da Silva.

Ação - 18 de maio de 2012 às 13:05


A prefeitura municipal de Taubaté (SP), através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), continua realizando mutirões de castração em diversos bairros da cidade. O objetivo da ação é facilitar o acesso da população que deseja castrar seu animai e assim evitar a procriação indesejada.
Nos últimos quinze dias foram realizados mutirões nos bairros do Cecap, Esplanada Santa Terezinha, Marlene Miranda, Quiririm e Santa Luzia Rural, castrando um total de 193 animais, além das castrações realizadas diariamente no CCZ.
De acordo com a Drª Mylene Iemini, veterinária responsável pelo CCZ, a castração é uma das ações que contribui para diminuir a incidência de animais nas ruas da cidade, porém a Dra Mylene conscientiza a população sobre o abandono de animais. “O CCZ vem atuando de forma constante em Campanhas de Adoção consciente e Castração gratuita, tentando dessa forma diminuir o número de animais nas ruas da cidade, no entanto, ainda precisamos despertar nas pessoas a conscientização sobre a guarda responsável dos animais”, fala a coordenadora.
Todas as castrações de animais realizadas pelo CCZ são gratuitas e realizadas em animais de munícipes carentes ou recolhidos nas ruas.
Para mais informações entrar em contato pelo telefone 3625.5047 ou comparecer ao Centro de Controle de Zoonoses, que fica na Estrada Amácio Mazzaropi, s/nº (próximo ao Hotel Fazenda Mazzaropi), das 14 às 16:30 horas.

Fonte: Vale News

Nota Elaine Menezes - Através da Dra. Sandra Maria da Silva, Advogada, Ativista e Protetora da Causa Animal, começaremos em Ribeirão Preto uma ação diária de castrações. Serão 10 castrações por dia, sem tempo para terminar. Faremos uma reunião, ainda esse mês, para decidirmos o início da Ação e distribuição de tarefas dos voluntários.

Crise faz crescer abandono de animais nos EUA

Vítimas do descaso - 18 de maio de 2012 às 6:00


Voluntário resgata cão abandonado (Foto: EFE)

Grupos de voluntários patrulham as zonas rurais nas proximidades dos pântanos dos Everglades, no sul da Flórida, nos EUA, para resgatar cachorros abandonados por seus tutoress nessa área inóspita, onde habitam crocodilos e enormes serpentes.
Sob o sol inclemente de Homestead, no condado de Miami-Dade, voluntários patrulham as zonas rurais nas proximidades dos pântanos de Everglades, no sul da Flórida, e passam grande parte do dia percorrendo caminhos de terra, longe dos centros povoados, buscando cães de todos os tamanhos e raças, que uma vez foram os animais de companhia de famílias e agora perambulam desnutridos, sedentos e doentes por áridos campos e perigosos pântanos.
Coleiras: o único vestígio do antigo lar
Alguns dos cachorros ainda têm coleiras com seu nome, o único vestígio de terem sido animais criados em uma casa, onde dependiam dos seres humanos para comer e se manter saudáveis.
Por medo e insegurança, em algumas ocasiões eles se escondem debaixo de casas móveis ou galpões abandonados, talvez com a esperança de que seus tutores retornem por eles. Outros caminham na margem da estrada tentando encontrar o caminho de volta para casa e nesta tentativa são atropelados.
No chamado “Caminho dos cachorros mortos”, as pessoas abrem as portas de seus veículos e ordenam seus animais de companhia a descer, para depois seguir com toda velocidade, uma situação que se repete, em parte pela crise econômica que impede as famílias de manter suas casas e seus trabalhos.

(Foto: EFE)

O desemprego na Flórida ronda 9,4%, acima da média de 8,2% dos Estados Unidos, e milhares de pessoas enfrentam embargos hipotecários ao carecer de recursos para cumprir com o pagamento dos créditos dos imóveis.
A esse quadro dramático se soma o fato de que alguns dos tutores de animais de companhia carecem dos conhecimentos básicos sobre o cuidado dos cachorros e sobre a importância de operá-los para evitar que se reproduzam, vaciná-los e eliminar os parasitas.
Mirta Maltes, uma guarda-florestal que trabalha no Parque Nacional Everglades, a única reserva subtropical dos Estados Unidos, é uma das voluntárias que dedica seu tempo livre a localizar cachorros nos lugares mais isolados da região.
‘Comecei sozinha, depois me uni a outros grupos de resgate e durante 2011 recuperamos cerca de 170 cachorros’, diz Mirta. Com seu grupo de resgate ‘Chain of Love Abandoned Dogs Everglades’, Mirta salvou 25 cachorros este ano.
‘Nos últimos três anos aumentou o problema pela crise econômica e imobiliária. Algumas pessoas que ficam sem trabalho agarram seus animais e os atiram em campos onde não há nada, são plantações de bananas, de palmas, onde para chegar é preciso ir em caminhos de terra’, diz Mirta.
Houve um dia, ela lembra, que abandonaram 11 cães, incluindo uma cadela com 7 filhotes. Nesses locais, além de estarem expostos a temperaturas de 30 graus centígrados e umidade de 64%, os cães correm o risco de ser mordidos por serpentes. Há quatro espécies venenosas: a cascavel diamantina do leste, a cascavel pigmeia, a Cottonmouth e a coral.
‘Nesses campos não há nada para comer, quando nós os encontramos muitos estão no osso, com sarna e outras doenças’, diz Mirta.
Cães podem terminar como alimento de crocodilos
‘Em uma ocasião um homem tirou de sua irmã dois cachorros e os soltou em um dos centros de visitantes do parque onde as pessoas observam os crocodilos. Um dos cachorros estava tão atemorizado que correu e entrou embaixo de uma das pontes de madeira. Ao caminhar pela margem da água, um crocodilo o pegou’, disse a guarda-florestal.

(Foto: EFE)

Caso não termine nas poderosas mandíbulas dos crocodilos, o cão pode ser o aperitivo de uma enorme píton birmanesa, uma espécie que foi deslocada de seu habitat e em virtude disso tem devastado os mamíferos dos Everglades, parque que cobre 1,5 milhão de acres do sul do estado da Flórida.
Um estudo da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos determinou que entre 2003 e 2011 a população de guaxinins caiu 99,3%, as raposas 98,9% e os linces 87,5%.
A queda, segundo o relatório, tem relação com a propagação das pítones, enormes serpentes da Ásia que foram libertadas na região por pessoas que as mantinham como animais de estimação, e outras escaparam de instalações científicas quando o poderoso furacão ‘Andrew’ destruiu parte do sul da Flórida em 1992.
Mas há mais perigos para os cachorros abandonados nos campos circundantes dos Everglades: serem alvo das pessoas que utilizam essas áreas para praticar tiro ao alvo, ou serem capturados para servir como isca de carne para treinar cães de briga.

(Foto: EFE)

‘Por favor, não abandone os animais em zonas inóspitas, isoladas. Você pode levá-los a um refúgio, a um grupo de resgate de animais ou deixá-lo em uma estação de bombeiros’, recomenda Mirta.
Os grupos de voluntários tentam resgatar uma grande quantidade de cachorros para evitar essa sorte, no entanto, eles afrontam suas próprias limitações: faltam recursos financeiros, um refúgio de animais no local e leis que transformem em obrigatório operar os cães.
‘São necessárias doações e clínicas móveis que visitem Homestead para operar os animais, além de educar as pessoas. Dependendo do tamanho do cachorro há um custo veterinário entre US$ 150 e US$ 230, o que aumenta se ele sofrer de verme do coração, porque para erradicar essa doença o tratamento começa em US$ 400′, informa Mirta.
Seu próprio grupo de resgate, que entrega para adoção os cachorros já operados, precisa achar veterinários que doem seu trabalho ou façam a um custo muito baixo, e outros voluntários que ajudem a criar um site, além da página no Facebook que eles já possuem, para colocar as fotos dos cães resgatados e as formas para aqueles que desejam ser guardiões temporários.

Fonte: MSN

Após pressão de ativistas, festas em bairro de Zaragoza não usarão mais animais

Espanha - 18 de maio de 2012 às 6:00

Por Robson Fernando de Souza (da Redação - ANDA)

Pôneis eram explorados em festa no bairro de Torrero, em Zaragoza, Espanha (Fonte: Reprodução)

Graças à ação de diversos coletivos e indivíduos, a junta municipal que administra o bairro de Torrero, na cidade de Zaragoza, na Espanha, decidiu pôr fim ao uso de animais nas festas locais este ano.
As entidades e pessoas comprometidas com o fim da exploração animal entregaram à junta um abaixo-assinado pedindo o fim da exploração de animais. E a resposta foi positiva, assegurando-se que não haverá mais nenhuma atividade em Torrero que use animais.
Uma das “brincadeiras” abolidas é uma em que pôneis são amarrados a um carrossel e obrigados a andar em círculos, montados por crianças.
O movimento de defesa animal de Zaragoza está de parabéns pela ação. Espera-se que a mesma sirva de exemplo a todas as comunidades locais de qualquer país que ainda explorem animais com fins de entretenimento. Porque a festa tem que ser de todos, e não há festa de verdade se há animais humanos ou não humanos sendo explorados para sua realização.