quarta-feira, 2 de maio de 2012

ONG denuncia tortura em ratos utilizados para pesquisas sobre efeitos da nicotina

Dor e sofrimento - 02 de maio de 2012 às 6:00

Por Natalia Cesana (da Redação ANDA)

Foto: Reprodução/PETA

Mês a mês a PETA divulga em seu site nomes de empresas ou pessoas que fazem vivissecção, isto é, dissecam animais vivos para realizar estudos de natureza anatomo-fisiológica. Em abril, Janet Neisewander, da Escola de Ciências da Vida da Universidade do Arizona, estampou o blog da entidade.
Ela conduz experimentos cruéis em animais desde 1984. Usando perto de US$ 3 milhões em recursos públicos, Neisewander injeta em ratos drogas como morfina, cocaína e nicotina, depois de destruir seus cérebros com ácido.
Pelas fotos é possível ver que os ratos são bombeados com nicotina diretamente na veia jugular por meio de tubos implantados na cabeça. Mais tarde eles serão mortos, decapitados e o cérebro removido.
Graças a estudos feitos em humanos, hoje já é possível saber que o fumo provoca doenças em todos os órgãos do corpo.
Por isso, a PETA pede que as pessoas se mobilizem e solicitem ao Instituto Nacional de Saúde que interrompa tais experimentos e que use o recurso público para prevenção e educação.

Movimento Crueldade Nunca Mais lança petição para exigir penas severas contra os maus-tratos aos animais

"Pedágio Nacional" - 02 de maio de 2012 às 6:00

(da Redação ANDA)

Imagem: Divulgação

No dia 22 de janeiro de 2012, cerca de 100 mil pessoas, em mais de 200 cidades brasileiras, saíram às ruas na Manifestação Crueldade Nunca Mais, para pedir maior punição para quem comete crimes de maus-tratos contra animais. A legislação brasileira possui penas muito brandas para quem comete tais crimes.
O anteprojeto da reforma do Código Penal Brasileiro está em andamento, e há notícias de que a Lei dos Crimes Ambientais, 9605/98, cujo artigo 32 criminaliza os atos de crueldade contra animais, passará a ser um capítulo do novo Código Penal, e que as condutas já previstas como crime poderiam ser consideradas apenas infrações administrativas, sendo punidas, unicamente, com o pagamento de multas.
Num momento onde o clamor da população brasileira é pela punição efetiva de quem comete crimes contra animais, acabar com a única lei que os protege, é uma afronta aos anseios dos brasileiros.
Acreditando que ao invés de retroceder, a proteção penal aos animais deve avançar, o Movimento Crueldade Nunca Mais lançou uma petição em apoio à carta aberta “Pelo avanço da proteção penal ao meio ambiente e aos animais”. Esta carta, endereçada à comissão de juristas responsáveis pela redação do anteprojeto do Novo Código Penal, repudia qualquer retrocesso nas leis que defendem os animais, e em contrapartida pede penas mais duras, capazes de inibir tais condutas.
Na semana de 07 a 11 de maio, a comissão de juristas instituída pelo Senado finalizará o texto do anteprojeto do novo Código Penal, no que se refere aos crimes contra os animais e o meio ambiente! O anteprojeto posteriormente tramitará no Senado e Câmara dos Deputados, mas é fundamental que o texto contemple AGORA as condutas criminosas contra os animais, e estabeleça penas mais duras capazes de realmente inibir estas cruéis ações.
Face a isto, o Movimento Crueldade Nunca Mais convocou a proteção animal de todo o país para novamente sair às ruas! Porém, desta vez será para realizar um “PEDÁGIO NACIONAL” para coleta de assinaturas, no dia 05 de maio de 2012! As cidades deverão ser inscritas através do e-mail: info@crueldadenuncamais.com.br.

Veja as cidades que já confirmaram participação:http://www.crueldadenuncamais.com.br/crueldadenuncamais/pedagio.php

Subcomissão de juristas que tratará das leis penais especiais:

DR. MARCELO LEONARDO – Belo Horizonte – MG
DR. TIAGO IVO OGON – Brasília – DF
DR. GAMEL FOPEL – Salvador – BA
DR. LUIZ CARLOS DOS SANTOS GONÇALVES – São Paulo - SP
DR. MARCELO LEAL LIMA OLIVIERA – Brasília – DF

Cachorros são encontrados mortos em condomínio de classe média

Salvador/BA - 02 de maio de 2012 às 20:00

Foto: Reprodução/G1

Três cachorros foram mortos na segunda-feira (30), no condomínio Jardim Vale dos Rios, localizado no bairro do Stiep, em Salvador (BA). De acordo com informações de moradores, os animais foram envenenados com chumbinho.
Os animais Loira, Barbudinho e Estranha foram encontrados mortos por um dos moradores. “Encontramos o primeiro cão morto na segunda-feira (30). Corremos para procurar os outros, um já estava morto no barranco e a outra estava agonizando. Tentamos salvar, mas o veterinário constatou que a morte foi causada por envenenamento de chumbinho”, disse o morador Alexandre Frontal.
“Há alguns meses mataram cerca de 15 gatos aqui no condomínio, inclusive dois gatos eram meus”, denuncia o administrador de empresas Hélio Ferraro.

Adotados

Xuxa se recuperava de uma cirurgia de castração na casa de uma estudante. Agora a estudante não deixa mais a cadela circulando sozinha nas ruas do condomínio. “Ela só vive lá em casa agora. Depois do que ocorreu eu fico com medo de deixa-la sair sozinha”, revela Amanda Vilaça.
Ninha e Bob também eram cães de rua. Elas foram adotadas por outra família. “Eles ficavam brincando com as crianças aqui e eram super dóceis, gostavam de criança, então resolvemos adotar”, diz Janaína Figueiredo.
“Adotamos esses cachorros. Foi muito trabalho com vacina e medicamento para chegar um cidadão que nós não conhecemos para fazer um ato desse criminoso”, completa Anselmo Figueiredo.
A Subcomissão dos Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil recebeu a denúncia. “Nós vamos registrar a ocorrência na delegacia competente, vamos ajuizar queixa crime no juizado especial criminal, isso tudo para apurar a prática de quem envenenou.
As crianças do condomínio querem que os animais sejam protegidos. “Eu fiquei triste, porque uma maldade dessas é horrível”, disse Maria Eduarda.

Fonte: G1

Investigação revela crueldades praticadas contra pombos explorados para competição


Corrida cruel - 02 de maio de 2012 às 6:00

Por Natalia Cesana (da Redação ANDA)

Foto: PETA

No dia 12 de abril, a PETA divulgou que há 15 meses vem investigando, em cinco estados americanos, uma grande operação que envolve crueldade cometida conta pombos. Os documentos revelam a matança desenfreada provocada durante corridas e treinamentos com as aves, expondo a multimilionária indústria do jogo ilegal de competição de pombos.
Os investigadores da PETA descobriram que em muitas corridas mais de 60% das aves se perdem ou morrem em consequência do calor extremo, predadores, fios elétricos, caçadores ou de exaustão. Para algumas raças tal esforço é fatal. E apenas uma parcela ínfima de pombos volta para casa. Em uma corrida no Queens, Nova York, apenas 4 das 213 aves retornaram. Em 2011, durante a Convenção Americana de Corrida de Pombos, apenas 827 das 2294 aves sobreviveram aos treinos; destas 827, 487 completaram a corrida de mais de 500 km.

Foto: Reprodução/PETA

Os pássaros que não são suficientemente rápidos ou são rejeitados para reprodução são mortos por sufocamento, afogamento, enforcamento ou mesmo por decapitação. A PETA documentou um competidor afirmando que precisa comprar 12 pombos para reproduzir até que encontre um bom. Quando isso acontece, todos os outros, inclusive seus descendentes, são mortos. “A primeira coisa que coisa que você precisa aprender é como fazer para matá-los”, disse.
Assim como as rinhas de cachorro e de galo, as corridas de pombo são ilegais. A PETA adentrou nestas organizações e averiguou que US$ 250 mil são apostados em apenas uma competição. Ao ano, o negócio movimenta cerca de US$ 15 milhões em receita ilegal e envolve violações criminais como extorsão e sonegação de impostos.
Foi descoberto ainda que as aves são utilizadas para transportar drogas.

Veja algumas fotos e assine a petição para que a procuradoria geral tome uma posição e interrompa esta cruel prática.