quinta-feira, 3 de maio de 2012

Castração dos animais que vivem nas ruas é a melhor solução para combater o abandono

Conscientização - 03 de maio de 2012 às 15:00

Por Jessica Pacheco

Cão após cirurgia de castração no Neafa Maceió (Foto: Divulgação)

O número de animais abandonados pelas ruas de Maceió só vem aumentando nos últimos anos. Muito se fala sobre os problemas que esses animais podem causar como acidentes de trânsitos e zoonoses. Mas o que poucos ligam, ou desconhecem, é que esse problema poderia ser evitado com um simples procedimento cirúrgico que é feito até sem custo através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Maceió (AL), a castração.
A problematização da multiplicação de animais nas ruas da capital alagoana vem tomando grandes proporções e, apesar da luta das entidades que lutam em favor da causa animal em Maceió, nada tem sido feito de concreto para solucionar o problema.
“A multiplicação desenfreada de animais de rua significa uma preocupação para toda a sociedade e isso a gente pode evitar”, disse Cristiane Leite, presidente da ONG Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa Maceió). “A importância da castração são inúmeras, mas o controle populacional é a principal”, explicou.

Número de animais de rua vem crescendo em todo o país e em Maceió não é diferente (Foto: Divulgação)

Para a presidente do Neafa, toda essa problematização poderia ser evitada se os tutores dos animais tivessem consciência do mal que eles estariam evitando ao realizar a esterilização do seu animal.
“Para que ninguém se engane, hoje a quantidade excessiva de animais nas ruas de Maceió não é porque eles nasceram lá, são animais que foram abandonados nas ruas e isso acarreta muitos prejuízos à própria sociedade”, explicou Cristiane.
Alguns acham que a eutanásia é a melhor forma de manter sobre controle a população animal nas ruas de Maceió, contudo, para Cristine Leite e os demais lutares da causa animal, esse só é um meio ‘desumano’ de se livrar temporariamente do problema. A solução realmente é desenvolver a cultura de esterilização.
O próprio Centro de Controle de Zoonoses de Maceió (CCZ), que vinha sendo alvo de inúmeras críticas perante os ONGs animais e a própria sociedade, realiza as esterilizações gratuitas dos animais. Basta que o tutor entre em contato com o Centro e agende o procedimento.
Contudo Cristine garante que o procedimento não é caro, muito menos quando é realizado em demanda. De acordo com ela, o Neafa Maceió tem um estimativa de 400 atendimento de animais por mês, desses mais de 50% são realização de esterilizações.
“Por isso eu brinco que não há melhores em cirurgias de esterilizações do que os veterinários do Neafa”, disse ela.
A preocupação com a esterilização dos animais de pessoas carentes e de rua não é exclusividade do Neafa, nesta última semana, a ONG Grupo Vida Animal de Maceió, juntamente com protetores individuais de animais em Maceió, lançaram um campanha para a castração desses animais.
A ideia é angariar fundos perante a sociedade e realizar a castração de animais de pessoas carentes e de rua.
“Vendo o quadro cada vez maior de animais abandonados, pensamos no que fazer além das feiras de adoções que realizamos periodicamente, e aí veio a idéia desta campanha para angariar fundos para assim realizar castrações em cães e gatos na tentativa de minimizar um pouco os nascimentos indesejados, os quais na maioria das vezes vão terminar abandonados nas ruas”, explicou a coordenadora do GVAM, Luceli Mergulhão.

Animais abandonados nas ruas são responsabilidade do poder público e da sociedade (Foto: Divulgação)

Segundo a voluntária, somente o idealismo não é suficiente para resolver o problema, se faz necessário também cobrar uma política nacional de controle de natalidade de cães e gatos.
“Precisamos de leis que responsabilizem os tutores dos animais e proporcione um eficiente trabalho de vigilância epidemiológica, só assim garantiria qualidade de vida para todos”, pediu.
Desta forma, o GVAM resolveu agir e lançou a campanha que tem por meta esterilizar dez gatas ou cadelas por mês, e para isso, a ONG tentar colher a ajuda mensal de ao menos 30 pessoas doando R$ 25, sem a obrigação de doar todos os meses.
A ONG se compromete a todos os meses enviar um relatório para o email dos doadores sobre as castrações que foram realizadas.
“Essa é uma idéia modesta, mas temos que começar, mesmo aos poucos, uma mudança nesse quadro de tanto abandono e sofrimento dos animais, pois além do controle de natalidade a castração também evita o aparecimento de tumor de mama, piometra, doenças sexualmente transmissíveis e outras”, explicou Luceli.
O GVAM também busca o apoio de clínicas veterinárias para essa campanha.
Idades caninas e felinas para esterilização

De acordo com informações da médica veterinária, Cristiane Leite, presidente do Neafa, os animais podem ser esterilizados a partir:

Caninos: macho, entre oito a dez meses de vida, pois o índice de infecção urinaria cai; a fêmea, dependendo do porte, pode a partir do sete meses, seis meses, antes do primeiro cio, pois incidência de câncer é ainda menor.

Felinos: o macho tem que esperar até dois meses de idades; e a fêmea, dois cinco ou seis meses, perto do cio.

Para mais Informações:

Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis – Neafa Maceió – 3221-0193 / 9910-4592.
Grupo Vida Animal de Maceió – (82) 9625.3013 / 8888.6570
Centro de Controle de Zoonoses de Maceió CCZ Maceió – (82) 3315-5469

Fonte: Primeira Edição

Não dar atendimento a animais atropelados é crime, diz OAB

Alerta - 03 de maio de 2012 às 14:00


O fato do motorista não prestar socorro ou acionar autoridades após atropelar quatro capivaras, na Avenida Afonso Pena (MS), configura crime ambiental, é o que afirma a integrante da Comissão de Meio Ambiente da OAB/MS, Daniela Caramalac. O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira e o ato do condutor, pela lei, pode ser considerado maus-tratos, com pena que varia de três meses a um ano de reclusão, já que não foram tomadas medidas para evitar o sofrimento dos animais.
“Como não existe um SAMU animal, por exemplo, o motorista deveria ter ligado para o 190 que enviaria uma viatura da Polícia Militar Ambiental para atender a ocorrência. Assim, as capivaras seriam encaminhadas para o CRAS (Centro Reabilitação de Animais Selvagens) ou para outro local capaz de prover a assistência médica veterinária necessária, evitando sofrimento desnecessário”, comentou a advogada Caramalac. Mas está não foi a atitude do motorista, que fugiu do local.
Porém, com o impacto, a placa do veículo foi arrancada e ficou na via pública, podendo servir como pista para os policiais identificarem o condutor. De acordo com a Decreto 4645/34, artigo 3º, inciso V, considera-se maus tratos: abandonar animal doente, ferido, extenuado ou mutilado, bem como deixar de ministrar-lhe tudo o que humanitariamente se lhe possa prover, inclusive assistência veterinária.
“A ciência já demonstrou que eles sofrem da mesma forma que os seres humanos. Sentem dor, medo e agonia, e precisam ser respeitados e ter reconhecida a sua dignidade, não podem ser tratados como seres insensíveis e inanimados. A proteção aos animais ainda é insuficiente”, conclui Caramalac.

Fonte: MS Notícias

Elefante vítima da exploração reage aos maus-tratos durante procissão religiosa

Índia - 03 de maio de 2012 às 16:20

Por Robson Fernando de Souza (da Redação - ANDA)

Exploração provoca reação de desespero no animal (Foto: Reprodução)

Um elefante vítima da exploração descontrolou-se durante uma procissão religiosa na cidade de Thrissur, localizada no estado indiano de Kerala, exibindo seus inibidos instintos naturais, acabou ferindo 24 pessoas.
Segundo informações do jornal Correio da Manhã, o elefante, chamado Kalidasan, teria ficado “hostil” de repente e começado a ‘atacar’ as pessoas. Foram necessários esforços constantes durante 15 minutos para que o animal fosse controlado.
Mas o comportamento reativo do animal não é gratuito. O festival de Thrissur Pooram é realizado há mais de dois séculos, sendo considerado o maior festival religioso do sul da Índia. Nele, os elefantes são considerados a principal atração, sendo explorados por evento quase 50 animais, que percorrem a cidade ornamentados com flores.
Tal episódio mostra à Índia e ao mundo que lugar de elefante não é sendo explorado e controlado por seres humanos em festivais, mas sim vivendo livre e silvestremente em seu habitat natural.
Enquanto os elefantes continuarem sendo usados como escravos para os diversos fins a que milenarmente são forçados naquele país, continuarão existindo casos de animais descontrolados que, não querendo estar ali, retaliarão com violência em busca da vivência de sua natureza selvagem, podendo até matar pessoas que não têm culpa pela situação de exploração em que aqueles elefantes se encontram.
Espera-se que o debate sobre os Direitos Animais esquente na Índia depois desse incidente, mostrando-se que tradição nenhuma, por mais antiga que seja, justifica a escravidão de animais como os elefantes.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=fZ5zPGCtjxo

ONG pede fim do consumo de carne de cachorro na Coreia do Sul

Exploração e tortura - 03 de maio de 2012 às 17:00

Cachorros que serão abatidos e servidos como comida são mantidos em jaulas 
pequenas e com más condições de higiene (Foto: EFE)

Uma ONG da Coreia do Sul que luta contra o consumo de carne de cachorro no país denunciou as más condições em que os animais são criados e mortos. A ONG Kara é uma das que defendem a proibição da venda da “Kaegogi” (carne canina) nos restaurantes especializados. Segundo o porta-voz da Kara, Seo Bora-mi, os cães “vivem aglomerados em jaulas pequenas sem as mínimas condições de higiene” – e, para sacrificá-los, vários estabelecimentos usam métodos cruéis, como golpes na cabeça e enforcamento.
“Os cachorros fazem parte da vida das pessoas, são inteligentes, percebem o que acontece ao seu redor e expressam seus sentimentos”, afirmou Seo Bora-mi. De acordo com o porta-voz da Kara, cães de todas as raças, “de poodle a maltês”, são sacrificados para serem servidos como comida na Coreia do Sul.
O consumo da “Kaegogi” é uma tradição de milhares de anos na região, mas ocorre ocasionalmente, já que é uma carne relativamente cara (de 10 a 15 euros por pessoa – R$ 25 a R$ 38) e está disponível somente em locais especializados. “É deliciosa e não se pode comparar com a carne de porco ou de vaca”, disse o estudante de engenharia Park Bit-garam, 23 anos, enquanto toma uma sopa de carne de cachorro em um restaurante do mercado de Moran, ao sul de Seul, famoso por criar cães para consumo humano.
Ainda que a legislação tecnicamente proíba a venda e o consumo de carne de cachorro por não considerar o animal como gado, não há nenhuma punição estabelecida. Assim, criadores e comerciantes de cães trabalham em um vácuo legal onde escapam das inspeções e dos controles sanitários.

Veja mais fotos aqui.

Fonte: Terra

Grupo de estudantes universitários protesta contra as garraiadas acadêmicas


Portugal - 03 de maio de 2012 às 18:00

Por Francisca Paiva

O Movimento Universitário pelos Direitos dos Animais (MUDA) apelou, nesta quarta-feira (2), a todas as associações acadêmicas para porem fim às garraiadas que acontecem nas semanas acadêmicas.

O MUDA foi criado em 2012 e luta pelos direitos animais no meio acadêmico (Foto: Reprodução/DR)

As semanas acadêmicas aproximam-se em Portugal e, com elas, a realização de garraiadas,
como a que está marcada para 13 de maio, na Póvoa do Varzim, inserida na Queima das Fitas da Academia do Porto. A pensar nisso, o Movimento Universitário pelos Direitos dos Animais (MUDA) realizou um apelo, esta quarta-feira, a todas as associações acadêmicas, para não realizarem as tais garraiadas.
Mariana Pinho, no MUDA, considera que “não faz sentido nenhum existirem garraiadas inseridas num espaço de conhecimento científico que é uma universidade”. Para a estudante de Sociologia, numa altura em que tantos alunos abandonam o ensino superior por dificuldades financeiras, as associações académicas canalizam recursos econômicos e humanos para essas práticas. “A tradição não pode ser desculpa para maltratar e humilhar os animais”, defende, em declarações ao JPN.
O grupo de estudantes universitários, que conta com 25 membros e sem qualquer apoio financeiro, promete que vai “agitar as águas em prol de uma mudança social séria e justa, que promova respeito”. “O que nós queremos é, pacificamente, ocupar as universidades para promover o pensamento crítico”, refere.

Grupo de amigos unidos pela defesa dos direitos animais

A estudar Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, Mariana Pinho esteve na origem da criação deste movimento. Tinha acabado de ver um protesto contra o uso das peles de animais em frente a uma loja de roupa quando a ideia surgiu, juntamente com amigos que já marcavam presença em protestos contra as touradas organizadas pela ANIMAL .
“Por que é que não fazemos um movimento que tenha como objetivo consciencializar estudantes para a realidade animal, organizando debates, workshops, encenações?”, questionaram-se. A ideia passou para o papel e, juntamente com estudantes da Faculdade de Ciências da mesma universidade, organizou uma reunião, em janeiro.
Ainda nesse mês foi pensada a sigla e criado MUDA. A primeira iniciativa do movimento foi um debate baseado no filme sobre touradas, “Taking the Face“. O MUDA também marcou presença na marcha pelos direitos dos animais, que aconteceu a 14 de abril, com a faixa: “Não há apoios para estudar mas há para torturar? Fim dos apoios à tauromoquia!”.
A próxima iniciativa agendada é um debate sobre a indústria da carne mas, neste momento, o que preocupa o MUDA são “algumas ações contra a garraiada acadêmica” que vai acontecer no Campo Pequeno, em Lisboa, no dia 10 de maio.

Fonte: Jornalismo Porto Net

Cão ajuda companheiro cego e com epilepsia a se movimentar

Lição de amor - 03 de maio de 2012 às 6:00

Foto: KTUL

Um cão cego e com epilepsia tem um companheiro de quatro patas que o guia para se movimentar. Incapaz de ver desde o seu nascimento, há dois anos e meio, o Golden Retriever, chamado Tanner, sofre também ataques frequentemente, segundo a KTUL-TV.
De momento, os funcionários de uma clínica veterinária em Oklahoma estão à espera que alguém adote o par de cães.
O veterinário Mike Jones disse que anteriormente, o Tanner caminhava nervosamente e não controlava as suas funções corporais, mas isso veio a mudar quando conheceu Blair, uma cadela (Labrador) que deu entrada no hospital veterinário com os seus próprios problemas.

Foto: Reprodução

Segundo os funcionários, Blair estava muito inquieta após ter sido alvejada, e um encontro casual com Tanner ajudou a mudar a sua vida.
Imediatamente, Blair começou a guiar o Tanner pelo recinto, com a sua trela na boca.
Desde que se conheceram, o Tanner nunca mais sofreu um ataque, garantiu o doutor Jones, que sublinhou não ter dúvidas sobre a Blair saber que o seu amigo é cego.

Com informações do Diário Digital

TJSP CONDENA PET SHOP POR MAUS-TRATOS EM ANIMAL

Quinta-feira, 02 de maio de 2012 


A 34ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo reformou sentença da 9ª Vara Cível da capital que havia absolvido um estabelecimento de pet shop acusado de provocar ferimentos no animal de uma cliente.
I.J.L. afirma ser proprietária de dois gatos persas que utilizavam os serviços do pet shop quinzenalmente, onde tomavam banho e eram tosados. Em 10 de setembro de 2007, um dos animais retornou gravemente ferido, o que acarretou gastos com cirurgia e consultas veterinárias. O estabelecimento sustenta que não há como comprovar o nexo causal entre a conduta do acusado e os danos causados ao gato.
O desembargador Hamid Bdine, relator da apelação, deu provimento ao recurso e condenou o apelado ao pagamento de R$ 5 mil a fim de compensar os danos morais e materiais configurados. Para ele, “o conjunto probatório demonstra que os animais saíram da residência da apelante em perfeitas condições e um deles chegou ao pet shop com graves ferimentos”.
O julgamento foi unânime e também participaram dele os desembargadores Gomes Varjão, Cristina Zucchi e Soares Levada.

Apelação nº 9178943-08.2008.8.26.0000

Comunicação Social TJSP – MR (texto) / Internet (foto ilustrativa) / DS (arte)
imprensatj@tjsp.jus.br