segunda-feira, 16 de abril de 2012

Comissão anuncia a conclusão da minuta do projeto que cria a Lei Lobo

Lei Lobo - 16 de Abril de 2012

Por: Juliana Castro


Em nota publicada hoje (16/04) nas redes sociais, a Comissão Lei Lobo informa que a minuta do projeto de lei de iniciativa popular - que agrava a pena para pessoas que cometerem crimes contra os animais - está concluída. "A Lei Lobo será um Código Nacional voltado à proteção animal, reconhecendo a figura dos protetores e suas atribuições na sociedade, além de introduzir penas mais severas aos crimes cometidos contra os animais", explica os responsáveis pela iniciativa.
Segundo as informações divulgadas, o lançamento oficial do projeto deverá acontecer em um grande evento planejado para o dia 12 de maio. Serão convidadas as pessoas que estiverem inscritas para receber o formulário de assinaturas físicas do projeto, que está disponível no site www.leilobo.com. Mais informações serão fornecidas também pelo Twitter - www.twitter.com/comissaoleilobo - e no Facebook:www.facebook.com/comissaoleilobo.
O documento, que será levado à Brasília, deve conter pelo menos 1,5 milhão de assinaturas em papel timbrado. A coleta das assinaturas será feita junto aos ativistas cadastrados.

#LeiLobo

O movimento que pleiteia a criação da Lei Lobo foi motivado por um triste episódio ocorrido em novembro de 2011. Na ocasião, o cão Lobo foi arrastado por um veículo guiado pelo próprio tutor, em Piracicaba, tendo um fim trágico. Morto alguns dias após a ocorrência, o animal tornou-se símbolo da luta contra a impunidade em casos de maus-tratos. Embora outros exemplos dramáticos de crimes contra os animais tenham sido cometidos antes e depois deste emblemático episódio, o movimento de proteção animal uniu-se em nome deste cachorro, pleiteando penas mais severas para pessoas que cometerem crimes desta natureza. Como resultado desta união, este grupo de ativistas quer a criação da Lei Lobo, que será fruto de um projeto de lei de iniciativa popular que será enviado ao Congresso Nacional.

Entrave para a #LeiLobo

A redação do Novo Código Penal exclui a Lei dos Crimes Ambientais, transformando infrações desta natureza em sanções administrativas. Se aprovada - em maio, quando está prevista a votação no Senado Federal - a prática de maus-tratos deixará de ser considerada crime, estando o infrator sujeito apenas ao pagamento de multas e serviços comunitários.
Além simbolizar um grande retrocesso para a causa animal, a medida coloca em cheque os andamentos da Lei Lobo, que voltaria para a estaca zero. A proposta teria que ser reformulada e reapresentada para que, futuramente - após os longos trâmites e possível aprovação, pudesse então ser incluída no Código. A explicação é da advogada Rosana Negreti, que atua junto à ONG Vira-Lata Vira-Vida.
Em repúdio a possível exclusão dos crimes ambientais do Novo Código Penal, o Movimento Nacional de Proteção e Defesa Animal redigiu uma carta aberta que coleta assinaturas no website www.crueldadenuncamais.com.br

Fonte: Agência Notícia Animal

Gatinho SRD é destaque na Expo Gatos 2012, em Vinhedo

Destaque - 16 de Abril de 2012

Por: Juliana Castro


Mais de 4 mil pessoas compareceram no ginásio do Parque Municipal de Vinhedo, município da Região Metropolitana de Campinas, interior do Estado de São Paulo, neste final de semana - entre os dia 14 e 15 de abril, na Expo Gatos 2012. O campeonato de beleza felina tinha aproximadamente 200 inscritos das mais raras raças, mas o destaque foi para o gatinho sem raça definida (SRD) Zé. Ele foi o vencedor da categoria "gatos domésticos", na qual competiam os SRD e, além disso, ficou entre os cinco felinos mais bonitos de toda exposição.
Zé cativou o público com seu visual exótico. Branco com manchas pretas, o gatinho apresenta um marcante desenho no formato de um bigode no rosto. Dócil e carinhoso, o felino é destaque em todos os lugares em que vai. É o que conta sua tutora, a veterinária Andréa Martins Yamasaki. "Ele faz muito sucesso! O pessoal adora o cavanhaque dele", conta aos risos.
A história do SRD, porém, nem sempre foi feliz. Com apenas 20 dias de idade, ele foi encontrado pela equipe da clínica da Dra. Andréa em uma das ruas de Vinhedo. Ele estava junto com seus dois irmãos mamando no peito da mãe morta. "Suspeita-se que a mãe tenha morrido de envenenamento, um problema grave que ocorre com frequência no município", diz a tutora. Os filhotes foram recolhidos para a clínica. "Fiquei com dois. O Zé e uma irmãzinha dele, que já faleceu. O outro filhote foi doado", conta.

Ação solidária na Expo Gatos 2012

A Expo Gatos 2012 foi marcada por uma ação solidária. A entrada no evento custava um pacote de ração, sendo que todo o montante foi destinado à Sociedade Protetora dos Animais de Vinhedo (SOPRAVI). No total foram aproximadamente 900 kg de ração arrecadados.
A presidente da ONG beneficiada, Flávia Bittar, disse que ficou surpresa com a quantidade de alimentos. "Uma parte será destinada à própria ONG, outra será entregue a moradores de Vinhedo que cuidam de muitos gatos. Faremos uma doação também para a ONG campineira ResGatinhos, que está aqui no evento com um estande e, por fim, uma parte trocaremos com um abrigo que oferece lar temporário a animais resgatados por período de estadia", declara.
Flávia conta que Vinhedo sofre mais com o abandono de cães do que de gatos, mas reforça o grave problema que a cidade enfrenta com altos índices de felinos envenenados. "Temos no município um número muito maior de cães nas ruas, talvez pelo número de animais que sobrevivem. Toda as semanas ficamos sabendo de 10 a 15 gatos envenenados e isso acaba diminuindo a população deles. E o mais grave é que raramente ficamos sabendo quem são os responsáveis. Quando temos essa informação, entramos com processo na promotoria por maus-tratos, o que geralmente é um processo demorado e tem pouco efeito, pois a lei é muito branda. Mas é uma coisa que tem que ser feita para que as pessoas entendam que isso é crime", conclui.

Fonte: Agência Notícia Animal

Cerca de 30% das aves marinhas estão em risco de extinção

Crime ambiental - 16 de abril de 2012 às 8:59

As aves marinhas são, atualmente, o grupo de aves mais ameaçado do mundo. Das 346 espécies de aves marinhas, 97, ou seja 28 por cento, estão globalmente ameaçadas e outras 35 encontram-se muito perto de atingir o mesmo estatuto.



FOTO: REPRODUÇÃO/ TVNET

O estatuto global das aves marinhas deteriorou-se, rapidamente, ao longo das últimas décadas, e várias espécies e muitas populações estão agora, perigosamente, no limiar da extinção.
Estas são as conclusões da revisão exaustiva publicada na revista científica Bird Conservation International.
A revisão, com base em dados e avaliações feitas pela BirdLife International para a Lista Vermelha da IUCN, revela que as aves marinhas são, atualmente, o grupo de aves mais ameaçado do mundo.
Cerca de metade das espécies de aves marinhas apresentam um declínio populacional evidente, sendo a família dos albatrozes a que melhor evidencia estas tendências negativas, estando atualmente 17 das suas 22 espécies ameaçadas de extinção.
Em comunicado, Iván Ramírez, coordenador do Programa Marinho Europeu da BirdLife International, da qual a SPEA é o seu representante em Portugal, alerta que “as aves marinhas são um grupo diverso com distribuição mundial” e que, “como predadores de topo, funcionam como um valioso indicador da saúde do meio marinho global, saúde essa que estará claramente em risco se as tendências não forem invertidas”.
Segundo os responsáveis, as atividades humanas estão por trás desses declínios.
No mar, a pesca tem degradado os stocks de peixe e causado a morte de aves marinhas através de inúmeras capturas acidentais. Em terra, a introdução de espécies invasoras tem dizimado imensas colónias reprodutoras.
Apesar dos indicadores negativos, a BirdLife considera que é possível inverter estes declínios.
Assim, entre as medidas a adotar está a proteção dos locais que são mais utilizados pelas aves, quer as colónias de reprodução em terra, quer as áreas de alimentação em alto mar.

Fonte: Tvnet

Imagens mostram fuga de animais de zoo interditado em Limeira (SP)

Vítimas do confinamento - 16 de abril de 2012 às 18:00

Foto: Reprodução/G1

Um vídeo feito por ativistas há três semanas durante uma madrugada mostra a fuga de animais doZoológico Municipal de Limeira (SP). O local foi fechado para a visitação há dois anos, mas os animais são mantidos em condições precárias.
No dia 1º de abril, o G1 noticiou que o novo zoo, em fase de acabamento, não passou pela vistoria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que expede alvará para este tipo de parque e, por isso os animais são mantidos no local considerado pela própria Prefeitura como “inadequado”.
Na visita noturna dos ambientalistas, eles flagram jaulas destrancadas, cadeados abertos, sinais de vandalismo e muita sujeira dentro e fora dos ambientes dos animais. Um trecho do vídeo mostra um macaco fugindo do local reservado para ele no zoo. Ele sobe ao telhado, onde fica comendo uma fruta.
Depois da divulgação do vídeo na internet, a prefeitura fez algumas melhorias no zoológico, como a pintura de algumas áreas. Também garantiu que as jaulas são trancadas com cadeado e os animais bem alimentados.
Para o biólogo Matheus Felício, entretanto, estas alterações não são suficientes. “A condição, a realidade dos animais continua a mesma. Eles vão estar em jaulas inabitáveis, sem atividade para desestressar e sem sol. Então, doenças pulmonares acabam aparecendo”, disse.
Com informações do G1

Nota da Redação ANDA: Zoológicos não são ambientes saudáveis, pelo contrário: são verdadeiras prisões que condenam os animais a uma vida artificial, limitada às fronteiras curtas de jaulas e grades, distante da natureza à qual pertencem. Uma nova visão, biocêntrica e lúcida, precisa ser estimulada nas crianças desde cedo, para que se tornem adultos compassivos, não máquinas que reproduzem imbecilidades propagadas aos montes. É preciso reaprender a sentir e a pensar o mundo, de forma a não levar adiante culturas retrógradas, cruéis, injustas, especistas e absolutamente impeditivas da paz. Qual humano gostaria de viver dentro de uma jaula? Animais são seres sencientes, sofrem e sentem dor, possuem o direito à vida e à liberdade – tanto quanto nós humanos. Confiná-los é cruel, é um ato contra a vida.

Nota Elaine Menezes: Faço minhas as palavras da Redação ANDA. Os animais não foram criados para viverem em zoológicos e cativeiros. Os animais nasceram para viver em seus habitats naturais, de maneira natural, e com dignidade. Sou totalmente contra os Zoológicos!

Aumenta em 15,3% denúncias anônimas sobre a crueldade contra animais

Denúncias - 16 de abril de 2012

FOTO: REPRODUÇÃO INTERNET 

De acordo com o Instituto São Paulo Contra a Violência, o número de ligações relatando este tipo de crime aumentou em 15,3%, no mês de fevereiro, o que somou 15.327 (2012) frente aos 12.978 casos registrados, no mesmo período de 2011.
A crueldade contra animais se mantém entre as cinco denúncias mais registradas no Disque Denúncia 181, pelo quarto ano consecutivo – atrás apenas de tráfico de entorpecentes e veículos abandonados.
Nos últimos quatro meses, o 181 registrou mais de 12 denúncias por dia de maus tratos contra animais. “É uma conquista da própria sociedade, que não tolera esse crime”, afirma o gerente de projetos do Instituto São Paulo Contra a Violência, Mário Vendrell.

DISQUE DENÚNCIA 181

Funciona durante 24 horas por dia, sete dias por semana. Os terminais de atendimento não possuem identificadores de chamada, o que garante o anonimato e o sigilo das denúncias.
Fonte: Instituto São Paulo Contra a Violência

União Zoófila recusa 500 quilos de ração doados por amantes das touradas

Portugal - 16 de abril de 2012 às 16:40

Diogo Gomes (esq.) e José Potier, da direcção da Prótoiro (Foto: João Miguel Rodrigues)

A Federação Portuguesa de Entidades Taurinas, representada por dois membros, deslocou-se esta tarde de sábado (14), à União Zoófila para fazer uma doação de quinhentos quilos de ração, que esta rejeitou.
Segundo a voluntária e membro da direcção da União Zoófila, Margarida Saldanha, a recusa “é uma questão de coerência”.
“Se não primarmos pela diferença, então não estamos fazendo nada aqui. Não aceitamos porque vem de onde vem”, afirmou.
Para o membro do Conselho Executivo Prótoiro, Diogo Costa Gomes, este é mais um exemplo de que em Portugal a causa animal “é um negócio”.
“A União Zoófila só tinha de aceitar e dizer que apesar de ter aceitado não concordam com as touradas. Os animais não fazem este tipo de distinção”, afirmou.
A ação dos responsáveis da Prótoiro aconteceu ao mesmo tempo em que decorria um protesto, entre o Campo Pequeno e o Parlamento, dos defensores do bem-estar animal. “No mesmo dia em que está a acontecer uma importante manifestação pelos direitos dos animais, aparecem estes senhores que são a favor das touradas. Foi um acto de má fé”, afirmou Margarida Saldanha.
Segundo Diogo Costa Gomes, a doação de 500 quilos de ração é também uma forma de protesto.
Para o presidente da Federação Portuguesa de Entidades Taurinas, José Reis, ” a iniciativa tinha como intenção responder ao apelo da União Zoófila para a doação de ração. Era nossa intenção poder contribuir regularmente”. Acrescentou ainda que já não é a primeira vez que a UZ rejeita o contributo dos aficcionados das touradas, rejeitanto que esta seja uma provocação. “Não é uma provocação. Há uma preocupação genuína, os aficcionados também são amigos dos animais, inclusive alguns deles são sócios da União Zoófila”, afirmou.
A União Zoófila acolhe cerca de duzentos gatos e quinhentos cães.

Fonte: Correio da Manhã

Colônia de jaguares em risco de extinção é descoberta no México

Espécie ameaçada - 16 de abril de 2012 às 17:20

Foto: Reprodução/Herald Tribune

Nos arredores da lagoa de Terminos (Campeche), no sudeste do México, ainda é possível encontrar jaguares, um dos animais mais venerados pelas culturas pré-hispânicas, que atualmente corre risco de extinção. Este descobrimento aconteceu enquanto era feito um estudo para saber se nos estados de Tabasco e Campeche os moradores do campo guardavam presas e peles de jaguares sacrificados nos últimos anos.
Atualmente já existe um trabalho para determinar quantos espécimes de jaguar há entre os limites destes estados do sudeste mexicano. A maior população de jaguares está nos municípios de Champotón, Sabancuy e Palizada, cidades rodeadas pela lagoa de Terminos, que desemboca no mar do Caribe nas proximidades da ilha de Ciudad del Carmen. Graças à Wildlife Conservation Society, um organismo internacional, à Comissão Nacional de Áreas Naturais Protegidas (CONANP) e à Universidade Juárez Autônoma de Tabasco (UJAT), nos últimos dois anos foram feitos registros fotográficos não apenas de jaguares, mas de jaguatiricas e veados em algumas comunidades rurais de Palizada, em Campeche.
Em uma área geográfica que cobre 2,2 mil hectares, o pesquisador da UJAT Mircea Gabriel Hidalgo e outros estudantes descobriram que a população de jaguares está se reproduzindo apesar do perigo de extinção. “Primeiro buscávamos animais mortos ou que tivessem sido mortos nos últimos 10 anos. Achávamos que nos mostrariam a pele, os crânios dos felinos, mas encontramos jaguares vivos”, disse Hidalgo.
Inicialmente, a ideia era buscar “as pegadas” dos felinos. Hoje, o objetivo é poder realizar o censo dos jaguares que habitam entre os limites de Campeche e Tabasco. “O que acontece na lagoa de Terminos, uma região de umidade muito grande, é de vital importância para estudarmos o ecossistema”, acrescentou o também doutor em Ecologia e Recursos Naturais do Instituto de Ecologia de Xalapa (Veracruz). Para o biólogo, a importância de usar câmeras infravermelhas nos arredores da lagoa de Terminos foi fundamental para encontrar espécies vivas de jaguares em Champotón, Palizada e Sabancuy. Embora a maior parte das fotos tenha sido tirada em Palizada, o jaguar se deslocou para regiões de Tabasco como Jonuta e Pântanos de Centla.
A descoberta foi possível graças ao apoio do escritório de Proteção da Flora e Fauna de Campeche e dos moradores da região que colaboraram com os pesquisadores. “Palizada é um município bastante inexplorado, uma região bem conservada. Muitos jaguares, em algumas ocasiões, se deslocam a Jonuta (Tabasco) para comer o gado da região. Os jaguares ocupam áreas muito grandes e não pensávamos encontrar tantos”, disse Hidalgo. Uma câmera instalada entre as árvores da área selvática de Palizada custa 1.200 pesos (US$ 93,4); em toda a área foram colocadas 60, para obter mais registros. As pilhas destas câmeras duram 90 dias e neste período foram captadas outras imagens que comprovam a existência do jaguar e de outras espécies que já achavam que não viviam aqui.
“Encontramos um caititu. Achamos que vivia em Calakmul ou na floresta Lacandona, mas agora sabemos que há em Palizada”, acrescentou Hidalgo. Para o pesquisador, a descoberta de animais selvagens entre os limites de Campeche e Tabasco acontece porque as comunidades assentadas ali “são pequenas e isoladas” e o jaguar pode habitar sem ser perseguido pelos caçadores. Ainda não se sabe quantos jaguares há neste lugar, mas já foram fotografados os primeiros seis: “sabemos pelos padrões de manchas, mas há mais jaguares”, explicou. Em breve, disse, será feito um programa para a conservação destes animais. “A segunda parte (do projeto) está associada à conservação da espécie, por isso que estão tentando ampliar a área protegida em lagoa de Terminos”, contou.

Fonte: Terra

Animais têm cemitérios exclusivos no interior de São Paulo

Luto e homenagem - 16 de abril de 2012 às 18:00

Por Alan Schneider, Lynne Aranha e Megui Donadoni

Cidades como Botucatu oferecem local específico para enterrar o animal. (Foto: Divulgação)

Quem tem um animal dentro de casa normalmente cuida com carinho e ele, inclusive, entra para o álbum da família. Muitas vezes são anos de convivência. E como qualquer ser vivo, uma hora também morre. Daí vem a pergunta: o que fazer com o animal? Em algumas cidades, como Botucatu (SP) e Sorocaba, por exemplo, existem cemitérios exclusivos para enterrar cachorros, gatos e até aves.
O ritual de despedida é semelhante ao de um ser humano, com velório, orações e túmulos. Mas em outras situações, como em Bauru, São José do Rio Preto e Itapetininga, não há locais apropriados. Em alguns casos, as pessoas colocam os animais em sacos de lixo, abrem um buraco em terreno baldio para enterrá-los ou eles são depositados em aterros sanitários.

Lugar para flores e lembranças

Os animaizinhos são a cara do tutor. Eles adquirem a personalidade de quem os alimenta e dá conforto. No entanto, sempre estão prontos para brincar e receber uma coçada na cabeça. Quando se vão, a dor é sentida pelos “pais”. Foi pensando nisso, que um empresário de Botucatu fundou o cemitério para animais. Tudo começou em 1992 com a morte do ‘King’, Cocker de Clóvis Bettus. Na época, sem opção para dar um final digno para seu fiel amigo, a sobrinha deu a ideia.

No local tem lápides de vários tipos das simples às mais detalhadas. (Foto: Divulgação) 

Após conversar com minha sobrinha, que na época morava em Londres, ela me deu a ideia. Recebi algumas fotos de locais na França, Inglaterra e Alemanha, e comecei a aprimorar a sugestão de abrir o cemitério por aqui”, contou.
Em 2001, o local foi aberto. ‘King’ foi o primeiro a ser enterrado. De lá para cá, além de confortar as pessoas, o negócio passou a ser o “ganha pão” de Bettus. “Até mudei para o cemitério. Construí minha casa para facilitar o meu trabalho”, contou o empresário. A regulamentação do cemitério foi conquistada em 2003.
Atualmente são quase 3 mil animais enterrados. “Tem gato, cachorro e até papagaio. Cada sepultamento custa R$240, mais R$ 125 de taxa anual de manutenção. A partir do segundo enterro da mesma família, o valor cai para R$125”, explicou. Mas a maior perda do empresário foi justamente a morte da sobrinha. Para homenageá-la, o velório “Fiéis Amigos” passou a se chamar “Valéria Cristina”.
Hoje, após os 11 anos de funcionamento atendendo Botucatu e região, o cemitério se tornou referência na região. Os serviços incluem translado do animal, velório, sepultamento com placa de nascimento e óbito, nome e registro de sepultamento e, após três anos, é removido e arquivado no ossário com o número da gaveta registrado em livro e no computador. “Fazemos o ritual completo. Nossa intenção é manter um local para as pessoas sempre lembrarem dos animais que também fizeram parte de nossas vidas”, comentou.
Em Sorocaba também há um cemitério particular destinado aos animais. O ‘Caminho do Céu’ é reconhecido em toda a região. O local também conta com um site, onde o tutor do animal pode pedir ou fazer orações pelos animais. O cemitério também realiza a prática de adoção de animais. No local também é possível fazer um tipo ‘classificado’ com os animais, como venda, compra, pedido de ajuda.
Inaugurado em 2007, um dos objetivos do cemitérios é oferecer um local digno e adequado para o sepultamento dos corpos dos animais de pequeno porte, de forma que as recordações e futuras homenagens sejam possíveis sem que o ecossistema seja prejudicado.
Nesse cemitério os animais podem ser enterrados em jazigos individuais ou em um coletivo. No sistema individual, o sepultamento pode ser acompanhado pelo tutor. Além disso, sobre o jazigo é permitido a colocação de uma lápide padronizada de identificação.Já no sistema coletivo, retirada do corpo do animal do local do falecimento e o transporte até o cemitério são gratuitos, desde que o local da retirada esteja situado dentro da área urbana da cidade.
Na contramão

Já na maioria das cidades não há locais apropriados. Em Bauru, a prefeitura envia os corpos dos animais para o aterro sanitário. A lei municipal 4.286, de 16 de março de 1998, diz que em caso de falecimento de algum animal, cabe ao tutor dar a destinação adequada ao cadáver ou encaminhá-lo ao serviço municipal competente. Os restos mortais dos animais são levadas ao aterro sanitário conforme determina a resolução RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004.
A prefeitura também informou que a coleta domiciliar não recolhe animais mortos, mesmo que embalados. Também não aconselha que as pessoas enterrem os corpos em qualquer local por causa de riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Mas por falta de divulgação, muitas pessoas escolhem terrenos baldios para colocar os animais mortos. Foi o que fez a bibliotecária Maria Valéria Bertachini Nascimento. Depois que o vira-lata dela morreu no sábado de carnaval deste ano, Valéria decidiu colocá-lo em um terreno. “Não tinha a informação do que fazer com ele. Como em Bauru não há local adequado, resolvi abrir um buraco bem fundo em um terreno baldio”, contou.

Quando Tobby (à direita na foto) morreu Maria Valéria não sabia onde enterrá-lo. (Foto: Arquivo Pessoal)

“Toby” teve leishmaniose uma semana antes de morrer. “Ele começou a passar mal, não se alimentava e brincava pouco. Não aguentou. Agora ficou o irmãozinho dele, o Ully”, disse.
Segundo a médica veterinária do Controle de Zoonoses de Itapetininga, Adriana Araújo Simões, o tutor é responsável pelo cadáver do animal. “Quando ele morrer, o dono pode entrar em contato com as clínicas veterinárias conveniadas com cemitérios de animais, ou até mesmo enterrar no quintal”, admitiu.
A médica veterinária destacou que antes de enterrar os animais é preciso colocá-los em um saco plástico. “Já quando os animais morrerem por apresentarem doenças infectocontagiosas ou suspeita de raiva, o dono pode encaminhar para o setor de Controle de Zoonoses, que eles farão uma análise e darão a destinação correta para o cadáver do animal”.
Em outras situações, por falta de local também, as pessoas enterram os animais no quintal da própria casa. Em Itapetininga, José Roberto Rocha já preparou o túmulo no fundo de casa. Dono de Nina, de 16 anos e Radija, de 7 anos, o aposentado quer um cantinho bem perto para poder lembrar das duas cadelas. “Tenho um carinho e enorme pelas minhas. Não acho correto enterrar em qualquer lugar”, afirmou.

Roberto com as cachorrinhas que ele ama. (Foto: Lynne Aranha/ G1)

Quem também é defensora dos animais é a estudante Denise Fukuhara, que atualmente mora em São José do Rio Preto. Ela teve a mesma dificuldade com seus animais na infância. No caso dela, dois hamsters. “No começo eu acreditava que eram duas fêmeas. Mas depois minha família descobriu que um deles era macho e aí eles começaram a se proliferar. Nasceram uns cinco, seis filhotes, mas debilitados. Um tinha defeito na perninha e era deixado de lado. Este foi o primeiro que morreu, mas num curto período, os outros também foram morrendo”, relatou. Ela também enterrou os roedores no quintal de casa. De vez enquanto, passa pelo local para relembrar os bons tempos.
Os animais não falam, mas ficam tristes e doentes. Seja como for, a melhor coisa é aproveitar a companhia enquanto vivos. Afinal, o melhor amigo do homem pode ser um cachorro, gato, coelho, papagaio, hamsters ou qualquer animal. O importante é respeitá-lo até na hora da morte.

Urnas

Em Bauru, José Lemes é um marceneiro que expandiu os negócios. Além de fazer móveis tradicionais, ele incluiu outro item para oferecer aos clientes. “Em 2008 inicie uma pesquisa sobre o mercado de urnas e sobre cemitério de animais. No ano seguinte comecei a fabricação das urnas para animais de pequeno porte”, comentou. As urnas custam de R$ 200 a R$ 300. “Vendo para algumas cidades e também para o Rio de Janeiro”.

Fonte: G1

Marcha em defesa dos direitos animais pede uma nova lei e o fim da crueldade

Lisboa/Portugal - 16 de abril de 2012 às 6:00

Os manifestantes gritaram palavras de ordem como: “Eu não pago nem pagaria nenhum dinheiro para a tauromaquia”. (Foto de Ricardo Moreira)

Cerca de 3 mil pessoas manifestaram-se este sábado entre o Campo Pequeno e o Palácio de S. Bento, em Lisboa, em defesa dos direitos dos animais. A marcha, organizada pela Associação Animal, juntou todas as associações e coletivos que se mobilizam por causas como o vegetarianismo, a defesa dos cães e gatos dos canis, a luta contra as touradas, e muitas outras.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem como: “Eu não pago nem pagaria nenhum dinheiro para a tauromaquia” e empunhavam faixas a pedir “Mais esterilização, menos eutanásia”, “Parem de fazer testes com animais”.
Em frente da sede do PS, no largo do Rato, os manifestantes gritaram: “Façam mais pelos animais!” e quando passaram diante da sede do Bloco de Esquerda foram aplaudidos pelas pessoas que lá se encontravam.
O Bloco de Esquerda esteve presente, com uma faixa que dizia: “O sofrimento animal para o Estado é legal”.
A marcha pela defesa dos direitos dos animais é realizada habitualmente nesta época.
“Fazemos esta marcha anual desde 1999, embora tenha sido interrompida nos últimos dois anos, para chamar a atenção para a importância do bem-estar animal. A partir de hoje queremos iniciar uma nova era em Portugal”, disse a presidente da associação Animal.
Rita Silva defendeu que as leis de proteção dos animais em Portugal constituem uma manta de retalhos por serem tão dispersas: “Precisamos de uma lei justa e eficaz, que ajude os animais. Lidamos todos os dias com casos de crueldade e abandono de animais. Este clima de impunidade tem de acabar de uma vez por todas”, defendeu.
Fonte: Esquerda.net

A estupidez da nobreza

Comentário - 16 de abril de 2012 às 18:40

Por Sílvia Lakatos (em colaboração para a ANDA)


Vez por outra, nos deparamos com alguma imagem chocante, de agressão à vida animal, protagonizada por expoentes das principais casas reais europeias. A mais recente mostra o rei Juan Carlos, da Espanha, posando todo sorridente ao lado de um elefante abatido. Com seu ar triunfante, ele distribui algumas bofetadas: ao povo espanhol, que está atravessando um momento difícil, de enorme recessão, enquanto seu monarca se diverte em outro continente, como se fosse a coisa mais normal do mundo “dar um perdido” enquanto o país vai à bancarrota; à WWF, entidade conservacionista da qual é presidente honorário; e, claro, a todas as pessoas decentes e sensíveis, que sequer imaginavam que tal “esporte” fizesse parte da agenda de um homem aparentemente sério e ponderado.
Mas Juan Carlos não é o único nobre que se diverte tirando vidas. Há cerca de uma década, causou indignação uma foto do Príncipe William (hoje Duque de Cambridge), e de sua então namorada Kate Middleton: ambos sorriam, ao lado de um filhote de cervo que haviam acabado de abater.
E William teve a quem puxar. O Príncipe Philip, marido de Elizabeth II e avô dos princípes William e Harry, é notório caçador. Não há tripulante da Arca de Noé que o distinto senhor já não tenha alvejado, picado e sangrado. Ele se orgulha disso e fez questão de transmitir sua “arte” aos netinhos…
E o que dizer da própria Elizabeth II? Em 2000, as câmeras de um tabloide inglês registraram o momento em que um dos cães da rainha aproximou-se dela, levando entre os dentes um faisão ferido por bala. Elizabeth então se abaixou, apanhou a ave e torceu-lhe o pescoço com as próprias mãos. A repercussão foi péssima! Na sequência da reportagem, a popularidade da família real despencou e permaneceu em baixa por um bom tempo, obrigando o Palácio de Buckingham a emitir um comunicado no qual explicava que o ato tivera uma finalidade humanitária: abreviar o sofrimento do bicho agonizante.
Acredite quem quiser, não é mesmo?
O fato, porém, é que a caça faz parte da cultura dessa gente desde os tempos em que só os nobres dispunham do direito de caçar em suas vastas propriedades. Mas não é razoável que barbaridades sejam legitimadas porque são “parte da cultura” – seja extirpar clitóris de meninas, assassinar bebês deficientes ou caçar, os “costumes” que não passam de autênticos horrores devem ser abandonados. Simples assim.
Mas, congelados no tempo, talvez enfastiados por não fazerem nada além de “reinar” – e no caso de um Príncipe Philip, nem isso, uma vez que o trono pertence à sua esposa –, esses indivíduos se divertem em matar. Talvez este seja o momento em que chegam mais perto da vida “verdadeira”: quando o sangue jorra, o brilho da vida se esvai dos olhos da presa, e o inútil “nobre” se sente um pouco deus… Um deus da destruição, claro, mas ainda assim poderoso e onipotente perante sua vítima.
A nós, pobres mortais, restam poucas opções: espernear, protestar e, é claro, fazer parte de todas as correntes internacionais que surgirem com o propósito de repudiar tais comportamentos. Não é fácil mudar o status quo, mas é melhor unir a nossa voz à “gritaria geral” do que simplesmente nos conformar. Isso, nunca! Os animais não podem se defender, e por isso dependem das pessoas que aceitam assumir a difícil tarefa de falar por eles.

Chineses divertem-se arremessando animais para serem devorados por leões

Barbárie sem punição - 16 de abril de 2012 às 6:00

Por Danny Penman
Revisão por Natalia Cesana (da Redação ANDA)

Foto: Reprodução/Daily Mail

Crianças sorriam à medida que davam tapinhas na cabeça do cabritinho e faziam cócegas por trás das orelhas. Alguns mais animado tentavam subir nas costas do animal, mas logo eram derrubados com uma rápida chacoalhada.
A cena poderia retratar uma ida de qualquer família ao zoológico, de qualquer parte do mundo, a não ser pelo fato que aconteceria em seguida.
Um homem içou um cabrito e, com sangue frio, o atirou sobre o muro em direção à cova cheia de leões famintos. O pobre cabrito tentou correr para salvar sua vida, mas não teve qualquer chance. Os leões rapidamente cercaram-no e começaram a rasgar sua carne.
“Uus” e “Aas” podiam ser ouvidos à medida que as crianças observavam o cabrito ser dilacerado membro por membro. Algumas começaram a aplaudir silenciosamente com um olhar de espanto.
As cenas testemunhadas no Badaltearing Safari Park, na China, estão rapidamente se tornando normais para muitas famílias chinesas.

Foto: Reprodução/Daily Mail

Enormes multidões agora se aglomeram nos zoológicos de todo o país para observar animais sendo despedaçados por leões e tigres.
A apenas uma hora de viagem das principais atrações olímpicas de Beijing, Badaling é em muitas formas um típico zoológico Chinês.
Próximo à principal arena de massacre fica o restaurante. Lá as famílias podem comer um cachorro que foi cozido lentamente enquanto observam vacas e cabritos sendo estraçalhados por leões.
O zoológico também encoraja os visitantes a “pescar” leões usando galinhas vivas como isca. Por somente 2 libras, os visitantes amarram galinhas aterrorizadas em varas de bambu e balançam-nas em frente aos leões, da mesma forma que o dono de um gato poderia importunar seu animal com um brinquedo.
Durante uma visita, uma mulher conseguiu provocar os “grandes gatos” com uma galinha, petrificada, por cinco minutos até que um leão conseguisse agarrar a ave com a mandíbula.
A multidão aplaudia enquanto a ave batia suas asas pateticamente na tentativa fútil de fugir. O leão finalmente apertou a criatura aterrorizada até a morte.
Os turistas eram então reunidos em ônibus e conduzidos até a área gradeada dos leões para observar outro espetáculo tão cruel quanto esse. Os ônibus têm rampas especialmente planejadas para empurrar galinhas vivas e observá-las sendo despedaçadas.

Foto: Reprodução/Daily Mail

Novamente, crianças são encorajadas a participar do massacre.
“É quase uma forma de abuso infantil”, afirma Carol McKenna do grupo de defesa do bem-estar animal OneVoice. “A crueldade dos zoológicos chineses é nojenta. Pense no impacto das crianças observando isso. Que tipo de futuro há para a China se suas crianças pensam que esse tipo de crueldade é normal?
“Na China, se você ama animais, você quer se matar todo dia de desespero.”
Mas a crueldade de Badaling não se limita a animais despedaçados. Para aqueles que ainda têm estômago, o zoológico oferece numerosos animais traumatizados para nos maravilharmos.
Dois ursos tibetanos em perigo de extinção e com argolas de ferro enferrujadas no nariz estão acorrentadoa em gaiolas tão pequenas que não conseguem sequer se virar.
Um deles ficou claramente louco e gasta a maior parte de seu tempo balançando sua cabeça e dando pancadas nas grades de sua prisão.
Há outras tantas criaturas, incluindo tigres, que também parecem ter ficado loucas por causa do cativeiro. Previsivelmente, elas são mantidas em condições limitantes e desprezíveis.
“Zoológicos como esse me dão vontade de boicotar tudo que seja chinês”, declara Emma Milne, estrela de Vets In Practice da BBC.
“Eu gostaria de picar tudo em minha casa que seja feito na China. Eu tenho grandes problemas com sua cultura. Se você curte observar um animal morrer, isso então é um reflexo nojento e triste sobre você. Talvez não devêssemos ficar surpresos com esse comportamento com os animais, já que o valor da vida humana é tão baixo na China.”
Ao Leste de Badaling fica o igualmente horrível Qingdao Zoo. Ali, visitantes podem participar da mais recente mania de molestar tartarugas.
Em suma, famílias chinesas agora se reúnem em zoológicos para atirar moedas em tartarugas. É simples, você bate na cabeça de uma tartaruga com uma moeda e faz um desejo, o pedido vai virar realidade. É o equivalente chinês ao poço de desejos.
Para alimentar essa mania, tartarugas são mantidas em condições bárbaras no interior de pequenas salas vazias.
Quando turistas sorridentes começam a atirar moedas nelas, elas tentam desesperadamente se proteger entrando em suas cascas.
Mas os funcionários dos zoológicos chineses descobriram uma forma de contornar isso: eles enrolam fitas elásticas em volta do pescoço das tartarugas para que elas não possam retrair a cabeça.
“As tartarugas não são rápidas o suficiente e não conseguem escapar”, diz Carol McKenna. “É monstruoso que as pessoas atirem moedas nas tartarugas, mas amarrar suas cabeças com elásticos de modo que elas não possam se esconder é ainda mais nojento.”
“Como as tartarugas não podem gritar, as pessoas supõem que elas não sofrem. Mas sofrem. Eu não consigo suportar a sensação do deve significar viver em uma pequena cela e ter pessoas atirando moedas em você durante todo o dia.”
Ainda pior é a loja de animais de Xiongsen Bear e Tiger Mountain Village, perto de Guilin, no sudeste da China.
Ali, vacas vivas alimentam tigres para diversão de multidões. Durante uma visita recente, observei horrorizado um bezerrinho que foi caçado e capturado. Seus gritos enchiam o ar enquanto esforçava-se para escapar.
Um tigre selvagem mataria sua presa em segundos, mas o instinto natural de predador dessas bestas foi embotado por anos vivendo em pequenas gaiolas.
O tigre tentava matar rasgando e mordendo o corpo da vaca em um frenesi aparentemente patético, pois ele simplesmente não sabia como fazer.
Finalmente, os funcionários estragaram o desafio e abateram eles mesmos a vaca, para decepção da multidão.
Embora a exibição da matança seja indubitavelmente deprimente, a “parada animal” é igualmente preocupante.
Julgando pelo resto da operação, os métodos de treinamento não vistos são improvavelmente humanos, mas o que os visitantes veem é ruim o suficiente.
Tigres, ursos e macacos apresentam-se em um “entretenimento” degradante. Ursos vestem vestidos, equilibram-se em bolas e não apenas dirigem bicicletas, como montam em cavalos.
Um urso dirige uma bicicleta do alto de um arame, acima de uma parada de tigres, e macacos e ursos tocam trompetes.
Espantosamente, o zoológico também vende carne de tigre, algo amplamente consumido na China. Já o vinho feito dos ossos esmagados dos animais é uma bebida popular.
Embora seja ilegal, o zoológico é inteiramente livre em suas atividades. Na realidade, ele ostenta ter 140 tigres mortos em freezers prontos para o consumo.
No restaurante, os visitantes podem comer tiras de tigre cozidas em óleo a alta temperatura com gengibre e vegetais chineses. O menu também traz sopa de carne de tigre e um picante curry feito com tiras da carne amaciada.

Foto: Reprodução/Daily Mail

E se isso tudo não basta, você pode comer ainda bifes de leão, pata de urso, crocodilo e várias diferentes espécies de cobra.
Visitantes “perspicazes” podem deglutir tudo com um copo ou dois de vinho de ótima qualidade feito dos ossos de tigres siberianos.
O vinho é feito dos tigres criados na área. O restaurante é o predileto dos oficiais do Partido Comunista Chinês que frequentemente se deslocam de Beijing no fim de semana.
Os zoológicos da China afirmam ser centros para a educação e conservação. Sem eles, dizem, espécies seriam extintas.
Isso é claramente uma tapeação e alguns poderiam até chamar de simples mentira. Muitos são nada mais que espetáculos sensacionalistas da Idade Média e alguns não são diferentes dos torneios sangrentos da Roma Antiga.
“É cômico afirmar que esses zoológicos são educativos”, declara Emma Milne. “Como você pode aprender algo a respeito de animais selvagens observando-os andar pra lá e pra cá dentro de uma jaula? Você poderia aprender muito mais através de um documentário de David Attenborough.”
Apesar das lastimáveis condições dos zoológicos na China, há alguma esperança.
Ter animais domésticos está virando moda na China e a esperança é que um amor pelos animais de estimação se traduza em um desejo de ajudar animais em geral. Isso parece estar acontecendo, embora vagarosamente.
Uma recente pesquisa de opinião descobriu que 90% dos chineses pensavam que eles tinham “um dever moral de minimizar o sofrimento animal”. Cerca de 75% sentia que a lei deveria ser mudada para minimizar o sofrimento animal tanto quanto possível.
Em 2004, Beijing propôs uma legislação de bem-estar animal que estipulava que “ninguém devesse molestar, maltratar ou ferir animais”. Deveriam ser banidas também lutas de animais e shows de alimentação viva.
Uma legislação teria dado um gigantesco passo a frente. Mas as propostas foram descartadas após forte oposição de grupos que tinham interesses e pareceu que a China tinha preocupações mais prementes.
E esse é o problema central do bem-estar animal na China: sua elite dirigente é brutalmente repressiva e cuida pouco dos animais.
Séculos de domínio por imperadores tirânicos e ditadores sanguinários erradicaram o respeito budista e confuciano pela vida e natureza.
Como resultado, grupos de defesa do bem-estar estão encorajando as pessoas a não irem aos zoológicos chineses. “Eles deveriam contar à Embaixada Chinesa o motivo pelo qual estão recusando visitar esses zoológicos’, diz Carol McKenna do OneVoice.
“Se uma nação é grande o bastante para receber os Jogos Olímpicos, então é grande o bastante para ser capaz de proteger seus animais.”

As informações são do Daily Mail.

Nota da Redação: Essas imagens foram fotografadas em 2008, mas o mundo precisa ficar atento para o que ainda acontece com os animais nesse local e em muitos outros pelo mundo.

Nota Elaine Menezes: É incrível como as pessoas não têm ideia da crueldade que estão cometendo. Talvez até saibam, mas não se preocupam com o que poderá acontecer no futuro. A natureza cobrará, Deus cobrará as atrocidades cometidas com as criaturas Dele. Inconformada!