sexta-feira, 30 de março de 2012

Carta de um animal aos seus donos...




"A minha família querida,
Eu gostaria de dizer algumas palavras,mas primeiro de tudo,
quero que você saiba que estou escrevendo da ponte do
Arco-íris.
Aqui eu moro com Deus.
Aqui não existe choro nem sofrimento.
Aqui existe somente o amor eterno.
Por favor não fique triste
Por eu não estar por perto.
Lembre-se que eu estou com você
Todas as manhãs, tardes e noites.
Naquele dia que eu deixei você
Quando a minha vida na terra terminou Deus me pegou no colo, me abraçou
E disse, "Seja bem-vindo".
É bom ter você de volta novamente,
Todos sentiram sua falta.
E quanto à sua família querida,
Eles estarão aqui qualquer dia."
Deus me deu uma lista de coisas
Que Ele quer que eu faça,
E o mais importante da lista
É tomar conta de você.
E quando você estiver deitado na cama
Com as tarefas do dia terminadas,
No meio da noite eu e Deus estaremos perto de você.
Quando você se lembrar da minha vida na terra,
E de todos aqueles anos adoráveis
Que passamos juntos,
Por você ser humano,
Provavelmente vai chorar.
Mas não tenha vergonha de chorar
É bom e alivia a dor. Lembre-se de que não existiriam flores se não existisse a chuva.
Eu gostaria de lhe dizer
Tudo o que Deus planejou.
Mas se eu dissesse, você não entenderia.
Mas de uma coisa eu tenho certeza:
Embora minha vida na terra tenha terminado,
Eu estou mais perto de você
Do que já estive.
Existem pedras no seu caminho
E muitas montanhas para escalar
Mas juntos, nós podemos fazer isto
Um pouquinho cada dia.
Sempre foi a minha filosofia,
E eu gostaria que fosse a sua também:
O que você dá ao mundo,
O mundo lhe dá de volta.
E agora eu estou feliz,
Pois a minha vida valeu a pena.
Sabendo que quando passei na terra
Eu fiz alguém sorrir.
Quando você estiver andando na rua
Pensando em mim,
Eu estarei acompanhando-o apenas um passo atrás
E quando chegar a hora de você ir
Deixar este corpo para se sentir livre.
Lembre-se que você não está indo,
Você está vindo para mim..."

Cão com saúde debilitada fica amarrado oito horas em árvore




O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses de Sumaré) se recusou ontem (29) pela manhã a receber um cachorro da raça rottweiler com a saúde debilitada, segundo o bombeiro Alex Dias.
O animal foi capturado pela Polícia Civil e levado ao CCZ para que o órgão decidisse o que fazer com o cachorro. Como o cão foi recusado, os policiais o deixaram no Corpo de Bombeiros.
Sem ter o que fazer, os bombeiros deixaram o animal amarrado em uma árvore por oito horas, no bairro Casarão. Em nota, o CCZ informou que se trata um cão idoso e com tutor e não um animal de perfil de recolhimento, ou seja, aquele que oferece risco de transmitir doença ao ser humano. No entanto, a Secretaria de Saúde encaminhou ontem o animal para avaliação e internação em clínica veterinária particular.

Fonte: TodoDia

Mais de 150 animais morrem envenenados na Argentina

ANDA - Por Graziella Belliato (da Redação)



Foto: Reprodução/PrensAnimalista 

Pelo menos 150 cães, gatos, gansos, galinhas e perus morreram em um envenenamento em massa que aconteceu em um povoado da província de Buenos Aires.
No povoado de Pirovano, a cerca de 400 quilômetros da capital argentina, pelo menos 150 animais foram vítimas de envenenamento. Cães, gatos, gansos, galinhas e perus apareceram mortos tanto nas ruas como nas casas de seus tutores, o que preocupou os cidadãos, as autoridades locais e do município de Bolívar, ao qual pertence Pirovano. Pedaços de carne de porco, boi e frango que continham o veneno estavam espalhados por todo o local. As informações são da PrensAnimalista.
A matança aconteceu durante a madrugada do último dia 15, quando os animais ingeriram as iscas envenenadas. Após o ocorrido, houve a suspensão das aulas nas escolas do povoado para que fossem retirados todo e qualquer rastro de carne envenenada. Foi, também, realizada uma varredura nas praças de Pirovano e limpeza dos terrenos baldios.
Os funcionários encarregados de recolher os animais assassinados foram instruídos pelos especialistas em toxicologia a enterrá-los em vez de cremá-los.
O prefeito de Bolívar, Eduardo Bucca, se manifestou: “Isto foi concebido e planejado por mais de uma pessoa. Aqui ninguém mata um cachorro. Quem espalha 30 ou 100 quilos de veneno em um povoado sabe bem o que está fazendo e causando. É algo extremamente grave”. Depois acrescentou: “Entre segunda e terça-feira da próxima semana saberemos os resultados da análise do veneno que foi espalhado pelo povoado e que provocou a morte dos animais”.
Os veterinários constataram que os animais morreram por hemorragias internas e destruição do sistema nervoso.

Recado de São Francisco de Assis




"Sei que lágrimas de dor vertem agora dos teus o...lhos.
Pelo dia em que teu amigo cão ou gato se foi, e se afastou de ti e se aproximou de Deus. Todavia, dou-te uma nota feliz neste dia tão triste: jamais Deus teria sido injusto com os animais! Por isso, não importa quem está nascendo ou morrendo, há sempre alguém chamando por ti; alguém precisando de ti, então VIVA! Agora mesmo, neste exato instante em que choras, teu anjo amado segue e evolui... Brilha na imensidão do espaço e volta, manso e feliz ao aconchego das almas! Com tua mania racional, teimas em duvidar, mas nada importa, senão continuar a VIVER!
As hostes dos Anjos e Francisco cuidam das luzes em pêlos e preparam suas patas para uma nova vida. Enxuga teu rosto e acredita! Fizeste a parte que te cabe no mundo...
Um sonho jamais termina num último miado, nem se pode calar os latidos de um dia. Então podemos crer novamente.
VIVA! É que o Criador que adora suas crias!
E deixa que elas permaneçam sempre vivas na memória dos que ficam... Elas cumpriram com o seu Divino mandato."

Camarões se torna palco de massacre de elefantes

ANDA - Barbárie - Por Lobo Pasolini (da Redação)



Foto: IFAW


Um press release lançado pela ONG de proteção animal International Fund for Animal Welfaretraz informações tristes: o massacre de elefantes e outros animais por seu marfim e peles, tem crescido, graças a demanda na China.Recentemente uma mega operação aconteceu em Camarões , onde estima-se que em apenas uma semana 500 elefantes foram mortos. O vídeo feito pela Sky News mostra alguns bebês elefantes que ficaram órfãos por causa do tráfico de marfim. Trata-se de uma operação de guerra e esses animais são os seus refugiados.
A IFAW também está fazendo uma campanha educativa na China, onde existe uma concepção deturpada da origem do marfim, que traduz para o chinês como ‘dente de elefante’. Por isso muitos chineses pensam que o marfim é um dente que caiu do animal. A IFAW está fazendo uma campanha para mostrar que o marfim vem de um elefante morto e conseguiu colocar o tema como assunto de uma prova de qualificação de alunos secundários, tendo atingido três milhões de jovens.

Falácia de redução ao radical

ANDA - Escrita Libertária - Robson Fernando de Souza



Introdução e definição

É frequente ver ideias filosóficas dotadas de coerência e senso ético e ações sustentáveis sob o ponto de vista científico sendo preteridas pela maioria das pessoas simplesmente porque elas acham tal ideia ou ação algo “radical”. Comete-se nisso uma falácia lógica que, apesar de ser usada tão corriqueiramente e há tanto tempo – pelo menos, presumo, desde a época do Iluminismo –, ainda não foi oficialmente incorporada aos catálogos de vícios a serem evitados em argumentações.
É o que eu chamo de falácia de redução ao radical ou redução ao extremismo ou Reductio ad Extremum. É semelhante à falácia do apelo ao ridículo, no que tange a desdenhar argumentos sem refutá-los racionalmente, e consiste na seguinte estrutura lógica:

X é radical.
Logo, X é necessariamente falso/errado/absurdo.

Que pode variar sob as formas de:

Eu considero X radical.
Logo, X deve ser falso/errado/absurdo.

X não é radical.
Logo, X está certo.

X é radical.
Y não é radical.
Logo, Y é superior a X.

Considere-se para esta falácia a seguinte definição de radical, conforme o Dicionário Aurélio: “que não é moderado, que prega o radicalismo ou age com radicalismo, ou que revela radicalismo, inflexibilidade; radicalista”.
Nem tudo que é radical é absurdo.
Embora a sociedade atual preze, em seu paradigma social, por ignorar e desdenhar ideias consideradas radicais, tendentes à inflexibilidade, nem tudo aquilo que tem aspectos de radicalismo é necessariamente absurdo. Aliás, várias ideias que essa mesma sociedade pensa, segue ou vive são de fato radicais e inflexíveis, e nem por isso são automaticamente consideradas absurdas, falsas e erradas. São os casos de:
a) Os Direitos Humanos: Poucas pessoas hoje em dia nas sociedades ocidentais cogitariam flexibilizaros Direitos Humanos para qualquer propósito. Para centenas de milhões de pessoas, é impensável abrir mão de direitos como os à vida e à liberdade, o de não sofrer tortura e o de não ser submetido à escravidão. Toda essa população não aceitaria desistir voluntariamente de quaisquer desses direitos, nem que fosse para garantir a segurança da coletividade. Assim sendo, pode-se considerar os Direitos Humanos algo defendido com radicalismo mesmo por aqueles que se dizem politicamente moderados.
b) A democracia: Nas sociedades regidas pela democracia liberal, é extremamente difícil um candidato majoritário que defenda a suspensão da democracia e do Estado de Direito e a implantação de um Estado policial autoritário ser eleito pela maioria dos cidadãos. Democracia, ainda que defendida sob formas diferentes a variar da representativa à propriamente direta, é algo que geralmente não se pensa em abrir mão, de se flexibilizar em nome de um suposto “bem maior”. Portanto, também podemos ver a defesa da democracia no senso comum como uma defesa radical e fechada a retrocessos.
c) Oposição à dominação estrangeira: Seja antimilitarista ou simpatizante da existência de forças armadas, quase ninguém aceitaria de bom grado ver seu país sendo militarmente invadido e subjugado por um país agressor. Mesmo nas democracias ocidentais, é bastante difundida a ideia de que uma hipotética dominação estrangeira traria opressão e supressão de direitos e deveria ser inegociavelmente combatida, mesmo que isso custasse a vida de militares e civis armados. E nem por isso tal pensamento é desdenhado por essas sociedades como radical, pelo contrário.
Há outras ideias radicais que também são dotadas de uma coerência perceptível à maioria das pessoas, mas por sua vez são desdenhadas por não dizerem respeito diretamente à vida delas. São correntes filosóficas baseadas na empatia sincera e praticamente incondicional, como o vegano-abolicionismo e a Ecologia Profunda. Neste artigo, porém, me restrinjo a falar da aplicação daReductio ad Extremum à negação da lógica do veganismo e da salutaridade do vegetarianismo estrito.
Vegano-abolicionismo, vegetarianismo estrito e a redução ao radical
Deixa-se muito a entender, na argumentação de carnistas, que o veganismo e o abolicionismo animal são radicais e, por isso, não são dignos de aceitação. Fala-se bastante que “o ideal é o equilíbrio” e que tudo aquilo que esteja longe do centro deve ser evitado. Essa falácia de redução ao radical também é usada para rejeitar a sustentabilidade fisiológico-nutricional do vegetarianismo estrito.
Começo pelo caso da alimentação sem derivados animais. Entre leigos e nutricionistas carnistas (que não tiveram uma formação decente em Nutrição Vegetariana e Vegana), é dominante a ideia de que se deve evitar tanto o extremo de comer apenas carnes como o de não ingerir nada de origem animal. O motivo seria de que não fazem bem à saúde.
Porém o vegetarianismo estrito, conforme relatórios como o da American Dietetic Association e o elaborado em conjunto entre a ADA e a Dietitians of Canada e a página do Physicians Committee for Responsible Medicine, é saudável para todas as faixas etárias e tão possível quanto o próprio onivorismo nas sociedades modernas, mesmo negando incondicionalmente a ingestão de alimentos de origem animal.
Refutar a sua sustentabilidade fisiológica vai muito além de meramente preteri-lo por ser radical em comparação ao onivorismo ou julgá-lo “radical, logo errado” mediante evidências anedóticas desfavoráveis. Exige sim a superação metodológica das pesquisas favoráveis à alimentação sem animais e a exibição de provas científicas peer reviewed de que ela representaria intrinsecamente uma ameaça à saúde humana e, logo, não seria segura para algumas ou nenhuma faixa etária.
Em relação ao veganismo e ao abolicionismo animal, a redução ao radical consiste basicamente em negar a lógica de ambos, por terem algumas diferenças muito fortes em relação ao paradigma moral hoje dominante, baseado no antropocentrismo e na dicotomia “humanos X outros animais”, e por reivindicar inegociavelmente a abolição da exploração animal – em oposição ao moderado bem-estarismo, o qual aceita um meio termo entre a escravidão explicitamente cruel de animais e a libertação dos mesmos.
Curiosamente, o vegano-abolicionismo é preterido como radical mesmo tendo bases filosóficas muito semelhantes às utilizadas pelos abolicionistas humanos dos séculos 18, 19 e 20 e pelos defensores dos Direitos Humanos, havendo como grande diferença apenas o parâmetro majoritário de consideração moral – no caso dos Direitos Humanos, as diversas semelhanças entre todos os seres humanos e, no dos Direitos Animais, a senciência.
Portanto, é um contrassenso esnobar o abolicionismo animal e a práxis vegana como sendo radicalistas ao mesmo tempo em que se defende incondicionalmente que todos os seres humanos devam possuir os mesmos direitos fundamentais. Fica evidente o caráter seletivo da falácia de redução ao radical nesse sentido: para seus usuários, as radicalidades que os beneficiam diretamente podem e devem ser aceitas, mas aquelas que beneficiam profundamente não a eles próprios, mas sim a outros seres, não devem. Isso torna a estrutura lógica do Argumentum ad Extremum indefensável pelas vias da razão.
Considerações finais

Com este artigo, espero acrescentar ao conhecimento público mais uma falácia lógica, muito usada mais ainda não catalogada nos tratados de Lógica Argumentativa. Desmascarar esse vício argumentativo será muito útil para o fortalecimento da defesa de ideias que, mesmo não tendo apontadas em si falhas, incoerências e absurdos éticos, acabam esnobadas no senso comum por seu caráter radical, por sua proposta de afetar profundamente os valores da sociedade e fazê-la abandonar por completo formas socioculturalmente arraigadas de opressão.
Não nego aqui, porém, que há ideologias radicais, especialmente no campo político, que realmente possuem um caráter nocivo, no que tange a suprimir direitos, promover desigualdades, ameaçar a integridade física de pessoas inocentes e incitar a violência como práxis.
Mas elas devem ser desacreditadas na base da dialética, da exposição de suas falhas lógicas e factuais e disparates ético-morais. Preteri-las como “radicais, logo inválidas” não vai fazer frente à ameaça que representam ao bem comum, mas sim acabam reforçando em seus pensadores e seguidores crenças como “Este povo ainda é tolo demais para compreender os desígnios do nosso Deus” (no caso de religiosos fundamentalistas) ou “A sociedade ainda é alienada demais para entender que só haverá justiça social quando os ricos forem exterminados e for instaurado um governo de inspiração stalinista” (num caso hipotético de extrema-esquerda autoritária).
Em outras palavras, sejam autoritárias ou libertárias, opressoras ou antiopressoras, as ideologias e práticas dotadas de radicalidade devem ser julgadas com as faculdades da razão, não com a falácia de redução ao radical. Tratadas da forma devida, poderão ou ser denunciadas como abusivas e perigosas ou nos revelar a real necessidade de mudar muitos dos valores hoje tratados como normais.

O espírito de guerra não nos serve mais

ANDA - Educação e Desenvolvimento – Henri Kobata




Por que estamos sempre preparados para a guerra se queremos a paz? Se gostamos tanto de amar, e não tenho razão de duvidar que a maioria de nós deseja isso, por que nos entregamos tão facilmente ao ódio que consome o nosso espírito?
É que valorizamos a guerra. Aprendemos que a capacidade de lutar é uma qualidade absoluta. Por isso costumamos dizer que uma pessoa que vence grandes obstáculos é guerreira na vida.
É apenas uma questão de escolha da palavra? Questão semântica? Ser guerreiro poderia ser dito lutador? Ou um batalhador? Um combativo? Qualquer que seja a palavra, todas têm o mesmo sentido, o de vencer algum confronto.
A ação de deslindar uma situação adversa poderia não ser encarada como uma batalha, não ser comparada a uma guerra. Por que não chamá-la de desafio? Melhor ainda, de dificuldades?
Mas essas palavras não são as preferidas. Talvez porque desafios e dificuldades não sejam tão emocionantes. Faltam explicitar inimigos. Não evidenciam que existem pessoas a serem combatidas e que se sentirão derrotadas. Elas parecem ser batalhas menores.
Sabe por que estou falando sobre tudo isso? Porque outro dia vi uma manifestação em defesa dos animais e do vegetarianismo. A população se mantinha à distância tamanha era a violência do discurso. Não se estava buscando explicar a razão daquele movimento. Os manifestantes falavam em um tom como se todos ali fossem inimigos. Todos culpados.
Queremos cooptar as pessoas para uma causa que tem como conceito a não-violência, o respeito aos seres vivos e o convívio com a natureza, destruindo tudo o que é contrário ao que acreditamos?
Não se destrói milhares de anos de hábitos e costumes. O desenvolvimento tem como base a compreensão da história, a consciência dos tempos e a alegria da construção. E isso decorre num cenário de paz e de aprendizado, jamais de guerra de devastação.
O primeiro passo é a conquista da serenidade e da paz pessoal dos que lutam por uma causa tão pertinente para os dias de hoje. Claro que pela educação que recebemos temos mais forças quando estamos numa guerra, quando imaginamos que estamos diante de um inimigo. Mas o que vivemos hoje é mais do que uma guerra que tanto conhecemos. É uma construção até hoje desconhecida que exige um novo tipo de diálogo, uma linguagem inspirada em um novo tempo. A guerra já não nos serve.
Isso é complicado? É sim, muito complicado. Mas a alegria não está em construir uma nova relação entre todos os seres vivos?

Páscoa: chocolate sempre ao leite e coelhos fofos e dentuços

ANDA - Vanguarda Abolicionista - Marcio de Almeida Bueno - 30 de março de 2012 às 0:41




Então agora foi dado o start para as pessoas se agitarem na freqüência ‘Páscoa’. A maioria aí sequer explicaria sem gaguejar o que diabos está comemorando, ou recordando, ou celebrando, mas entra na fila assim mesmo. O brilho do papel laminado dos ovos de Páscoa, as sorridentes demonstradoras nos supermercados, os indígenas no Centro vendendo cestas – made in China – e coelhos dentuços desenhados por toda a parte. Traduzindo para o especismo, aperta-se o pedal do acelerador na indústria leiteira, já que a humanidade precisa cumprir seu dever cívico de comer chocolate ‘ao leite’. Apenas chocolate não seria tão divertido, mesmo que o gosto de um chocolate totalmente vegetal não seja diferente. Mas a prova de afeto familiar passa pelo kit ovo-papel-laminado-cesta-coelho-chocolate… ao leite. Longe das vistas de todos, e com portas abertas apenas para a visitação eventual de algum representante da Imprensa submissa, que só vê ali um negócio indo bem ou indo mal, mas jamais exploração animal, que loucura pensar isso!
Isso quando nenhum gênio resolve distribuir coelhos às crianças. Às vezes cai um raio na cabeça de diretor de escola, professora, empresário etc., e dá-lhe coelhos fofos e dentuços sendo encomendados. O que me faz lembrar de uma passagem da infância.
Um ‘vale-coelho’. Eu tinha seis ou sete anos, e morava em Curitiba. Era Páscoa, e algum shopping da cidade – na época dizia-se ‘centro comercial’ – resolveu ENCOELHAR as crianças. Havia um cercado com dezenas deles, então trocava-se por um ticket, não lembro se do estacionamento ou o quê, e um funcionário pegava algum pelas orelhas e entregava à criança. Lembro até hoje do tiozinho pegando um e me entregando – depois, eu leria que ‘não se deve pegar um coelho pelas orelhas’, e essa observação ficou reverberando na minha cabeça infantil. O coelho, todo branco, mexia o nariz rapidamente e fazia cocô pela casa toda. Logo, meus pais deram o coelho para um vigilante do banco onde meu pai trabalhava, que tinha sítio e “o Quik-quik poderia viver melhor”. Não tenho certeza se o nome do coelho era Quik-quik. Antes que eu pudesse pedir para visitá-lo, foi atacado por abelhas e morto a ferroadas. Essa foi a história que eu ouvi, da qual só fui duvidar anos mais tarde.
O fato é que era moda dar coelhos, pintinhos e peixinhos como se dão, hoje, ecobags, fôlderes e adesivos.
Dois ou três anos depois, eu estava em um jantar ‘de Páscoa’, e como decoração havia um coelho no meio do salão, em cima de uma mesa, dentro de uma gaiola que não permitia movimentos. Ninguém achava aquilo estranho, afinal quem promoveu o jantar pensara até nisso, claro. Aí umas crianças da minha idade, ou menos – mentalmente, entediadas de correr pelo salão, pegaram talhares e… começaram a espetar o coelho, que sequer podia se mexer. Minha mãe, futura protetora, viu a cena e foi lá tirar as crianças, e depois foi xingar algum adulto. Eu ia fazendo anotações mentais disso tudo, e ao chegar na vida adulta pude me libertar de datas, obrigações, jantares de trabalho, compras de última hora, papel laminado e… coelhos fofos e dentuços.

A hora de abrir a porta da geladeira ou ‘Animais-figurinhas-raras’

ANDA - Vanguarda Abolicionista - Marcio de Almeida Bueno




“É chegada a hora da reeducação de alguém / Do Pai, do Filho, do Espírito Santo / Amém / O certo é louco tomar eletrochoque / O certo é saber que o certo é certo / O macho adulto branco sempre no comando”
(Caetano Veloso, em ‘O Estrangeiro’)


Então as pessoas aprenderam na tenra infância – e depois, ao longo da vida, são incapazes de contestar – que tudo está compartimentado, que cada certeza vem com uma etiqueta própria, a tag correspondente na indexação da vida. Ai do aluno que não desenhar corretamente a pirâmide alimentar na prova de Ciências, com porquinho, prato de arroz e feijão, frutas, manteiga e tal. Tudo de forma hierárquica à moda da escola-igreja-família. Aquela é a resposta certa, e nem todos têm um rap na ponta da língua para tentar, ao menos tentar, questionar o que está vindo de cima, containers de decretos chovendo sobre nossas cabeças.
Nisso, dizer que não consome produtos de origem animal, não usa sapato de couro, não dá chinelada em barata, não faz aquilo outro, é bater de frente com um pensamento já bem cimentado na cabeça da maioria. Que, vá lá, acha um horror que alguém mate um cachorrinho a chutes ou dê arpoadas em uma baleia, tadinha, mas segue a vida no trator eterno das certezas. Vai deixando suas marcas por onde passa, e a dor é nos outros, nos inferiores, menores, indefesos e domesticados, um horizonte de seres invisíveis.
De outra sorte, essas certezas engatilhadas e prontas para disparar é que colocam alguns animais – e bota ‘alguns’ nisso – como figurinhas raras a completar o álbum do conservacionista, o filatelista ambiental, o numismata da natureza, o que se preocupa com a biodiversidade como se fosse TOC. Aquela coisa de ‘preciso tocar em cada poste pelo qual passar’, mas aplicado a não humanos – exceto os da pecuária, que são saboreados com bom gosto e sem peso algum na consciência, na hora de palitar os dentes e chupar discretamente os fiapinhos.
O que traz a desgraça do nosso amigo peixe, ao qual se aplicam as mais risíveis lendas urbanas – ‘não sente dor’, ‘tem consciência coletiva’, ‘não é carne, é fruto do mar’ – para que o cidadão autodeclarado consciente e conhecedor do mundo possa comer aquele filezinho sem grilo, com umas gotas de limão po cima, e talvez uma casquinha de siri como acepipe. A raiz bíblica, suponho, que colocou o nosso amigo peixe nessa situação ímpar, explicita o caráter de autossugestão necessário para que nenhum sininho dispare na consciência de quem se refestela, à mesa, com dor, escravidão e/ou morte de outros animais, lá longe e fora do alcance dos sentidos.
Hierarquicamente abaixo de si, claro.
E no momento em que um monólogo/diálogo se inicia visando ao esclarecimento de pontos como esse – de como os não humanos estão fora do círculo de significação moral, como até outros humanos estiveram, historicamente – a reação das pessoas ainda vai do estranhamento incrédulo ao deboche desconcertado, como se estivesse diante de um doido, em pleno desvario, soprando bolhas de sabão de informações absurdas. Tudo é normal para quem não se habitua a questionar, sendo anormal a pergunta fora de hora, a opinião não desenhada com régua e compasso. E essa fórmula toda que o sistema lhe apresenta é algo natural, tradicional, mesmo que azeitada com a opressão de bilhões – somente em Corumbá/MS são 2 milhões de ‘cabeças’ de gado, aguardando o apetite de famílias humanas, a hora de abrir a porta da geladeira.

Com quem fica nossa criança de quatro patas?

ANDA - Ulissescão - Ulisses Tavares - 28 de março de 2012 às 18:20




Já passei por essa situação, corriqueira mas dolorida, ene vezes. Por conta de minha sede e fome de vida plena, e por colocar o coração acima da razão, casei e descasei a perder a conta. Até aí tudo bem, nada a surpreender na vida de um poeta em tempo integral. Faria, e acabei de fazer de novo, sem pensar duas vezes.
Mulheres e musas passam. Algumas como o vento, brisas leves, outras como maremotos, tsunamis a devastar meus planos e sonhos. Todas desejadas, bem-vindas, amadas, amigas, amantes e companheiras desse navegar por um mundo hostil e consagrado ao deus mercado. Até que o navio encalha e cada um procura voltar a seu porto como der e puder, de iate, jangada, ou remando ou nadando ou andando e se lixando. De tempos em tempos, nos atracamos novamente. Porque amor não morre, apenas dorme ou fica escondido ou sonhando de olhos abertos.
O amor tem suas próprias leis, fluidas, escritas na areia da praia, das quais continuo apenas aprendiz de marinheiro.
Mas cachorros não passam. Gatos não passam. Animais de estimação nunca passam.
O que fazer com eles numa separação?
Esse é o problema. O resto é de solução bem mais fácil, embora sofrida: um vai para lá, outro vai para cá. E pronto. E ponto final ou reticências nos tribunais.
A relação entre os bípedes humanos acaba. Animais, porém, são fiéis até a morte. Instintivamente românticos por natureza. Para eles, o clichê do felizes para sempre é cláusula pétrea de seus corações felinos ou caninos, indiscutível.
É deles a superioridade de terem amor que resiste a qualquer intempérie, qualquer mudança do destino.
Agradeço sempre ter tido o privilégio de namoradas, ficantes e cônjuges, nunca criarem problemas quando o assunto era sobre quem vai ficar com o cachorro ou o gatinho.
Apenas uma ex, vingativa, para me punir, claro, descarregou sua raiva separando dois cães maravilhosos que tínhamos em comum e se adoravam.
O que ficou comigo morreu de câncer, o que ficou com ela também, pouco tempo depois. Coincidência ou aviso de tragédia anunciada? O que para nós é figura de retórica, para os peludinhos é literal: definham e morrem por abandono e falta de lar e aconchego. Tristeza e saudade nos afligem a alma. A eles, também o corpo.
Do alto, ou baixo, do que o amor e a dor me ensinam, me atrevo a aconselhar casais em vias de separação: discutam menos quem é culpado do que, quem errou de mais ou de menos, e outros quejandos que em nada contribuem para a paz futura, e se concentrem sobre o que fazer com os filhos de quatro patas e mil amorosidades e alegrias e cafunés em comum.
Nada de privar seu, ou sua, ex, de compartilhar a criança peludinha.
Entrem num acordo, como fariam se fosse o impasse sobre um filho ou filha. Filho e filha eles foram, são e serão.
Se a barra do diálogo estiver pesada, estabeleçam dias de visita, ao menos. Ou, mais bacana, deixem a porta aberta para a visita aos rabinhos balançantes.
Decidam com o coração esvaziado de raiva e frustração.
Os filhos e filhas de quatro patas amam e amarão os dois, independente de vocês não mais se amarem e se bicarem.
Animais não merecem, nunca, pagar pelos nossos erros, egoísmos e desacertos.

Ulisses Tavares pode até ser um exemplo de marido volátil. Mas nunca de um tutor ausente. Coisas de poeta.

Um anjo pra chamar de seu

Olhar Animal - Ana Cardilho - ANDA - 30 de março de 2012 às 14:40

Foto: Divulgação

Todo mundo vive dizendo que o que mais deseja na vida é o amor… e não qualquer tipo de amor… mas, um amor comprometido, fiel, dedicado, não é isso?
Imagino que você não deva fugir dessa regra, certo? Pois, então, eu tenho a solução! Ou melhor, eu SOU a solução!
Você me adota, me leva para casa, vira meu tutor e eu viro o amor da sua vida. Aquele que vai te receber, todos os dias, faça sol ou chuva, seja dia ou madrugada, na minha juventude e na minha velhice, na porta de casa. E vou fazer muita festa, lamber suas mãos, dar beijos, lambidas no seu rosto, vou fazer você se sentir pra lá de especial! Isso independente se você se ausentou o dia todinho ou se saiu e voltou a poucos minutos. A festa é mesma, ok?
Além disso, vou encher sua casa (que será a nossa casa), com minha alegria, minhas brincadeiras, correndo atrás de bolinhas, pulando no sofá, entrando embaixo da cama, ou até, eventualmente, roendo alguma coisinha errada…ninguém é de ferro, né?
Prometo ser fiel, estar sempre por perto, olhar para você com meus olhares mais profundos: olhar de pidão de manhã, louco por um passeio. Olhar de preguiça no meio da tarde, convidando você para a “sessão da tarde” no sofá. Olhar de intensa alegria quando você estiver em casa à noite. Olhar de amor, de agradecimento por você me adotar, e por sermos uma família, um pouquinho antes da gente pegar no sono. E de manhãzinha, quando o relógio tocar, meu olhar mais esperto, mais divertido, mais cheio de vida, chamando você para um novo e lindo dia que começa, garantindo a você que a vida é mesmo muito boa.
Eu não dou muito trabalho nem despesas. Tirando ração, água, banhos, vacinas, umas bolinhas pra eu roer e esquecer do sofá, não preciso de mais nada material. Eu também não ocupo muito espaço, não. Meu espaço preferido, aliás, vai ser no seu colo, ou no banco da frente do seu carro, ah…e não podemos esquecer do melhor espaço de todos os mundos, né? Debaixo do edredon, aos seus pés pra começar a noite, e depois roubando seu travesseiro. Mas, olhe, tudo bem se você já dividir a cama com alguém, eu aceito uma caminha colorida no quarto, na sala, na cozinha, ou até mesmo na área de serviço. Não sou exigente. Sou bem humorado, de fácil convivência, agressividade baixinha, quase zerada. Adoro crianças!! Se tiver crianças em casa, puxa, puxa!! Vamos nos divertir muito, garanto! E adoro outros seres de 4 patas. Prometo me dar muito bem com todos os meus irmãos, mesmo quando, de vez em quando, possamos ter um “ranca rabo”… nem esquente, é coisa entre cachorros… passa rápido e a gente não guarda mágoas.
Nossa família pode ser grande ou pequena, tradicional ou reinventada, diferente. Gosto de tudo. Aceito morar em apartamento, casa, cidade, sítio ou praia. Pode ter quintal com grama. Ou não. Eu me adapto. Vou ser feliz em qualquer ambiente porque o mais importante para mim será, sempre, ter você por perto.
Se você tiver muitos afazres, for um ser extremamente ocupado, eu me sento e espero. Se demorar, eu viro de barriga pra cima, e espero mais um pouco. Uma hora você vai acabar tudo que precisa resolver e nós vamos nos divertir, passear ou cochilar juntinhos.
Quando você não estiver muito bem, serei discreto. Vou me esgueirar, sair de mansinho e posso ficar na sala, espiando, até que a tormenta passe. Mas, se você chorar, daí não conseguirei resistir e vou correr até você, te encher de beijos, lamber suas lágrimas até a última gotinha. E se você gargalhar, vou latir alto, forte, abanando meu rabo, bem feliz!
Olhe pra mina cara… não tenho um focinho de “gente boa”? Sou animado, alegre, brincalhão. Diversão garantida ou sua ração de volta. Ah, eu faço cocô e xixi discretamente, certo? Nada de espalhar sujeira pela casa. Sou limpinho.
E, então? Quando você vem me buscar? Estou sentadinho esperando… se você demorar, já sabe: viro de barriga pra cima, fico brincando com o rabo, cochilo, espreguiço, cochilo de novo e espero… Mas, vê se não demora muito, tá? É que eu já me apaixonei por você e já estou com saudades.
PS: eu amo você… mil lambidas!!

Polícia ambiental resgata gavião-real machucado no Pantanal

28 de março de 2012 às 20:40


(Foto: Divulgação PMA)

Um gavião-real da espécie Harpia Harpyja, ferido em uma das asas, foi acolhido pela Polícia Militar Ambiental (PMA) de Miranda na tarde de ontem (27), no Pantanal. A ave foi encontrada por um fazendeiro, nas proximidades da rodovia BR-262, e estava impossibilitada de voar.
O animal foi recolhido e encaminhado ao CRAS (Centro de Recuperação de Animais Silvestres). Conforme a PMA, a suspeita é de que a ave tenha sido atingida por algum veículo quando fazia rasante sobre a rodovia ou tenha pousado na pista para se alimentar de algum animal morto.
O gavião-real é uma ave rara, ameaçada de extinção e que precisa de florestas preservadas para caçar e sobreviver. Conhecida também como uiraçu-verdadeiro, a harpia é a ave de rapina mais poderosa do Brasil, de acordo com os policiais militares ambientais.

Liga das Florestas - Greenpeace



Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que visa a evitar grandes desmatamentos e o aumento das áreas degradadas.
Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas nós do Greenpeace vemos obstáculos como incentivos, e convidamos você a fazer o mesmo.
Você é a favor do desmatamento da Amazônia e das outras florestas brasileiras? Nem a gente. O Brasil já tem área desmatada suficiente para dobrar sua produção de alimentos; basta que o campo receba investimentos em eficiência na produção e recuperação de áreas desmatadas. É para isso que servirá a lei do desmatamento zero.
Ajude a salvar as florestas do Brasil com o reforço dos seus amigos, e ainda entrar em uma competição emocionante para ganhar uma camisetas e kit com suvenirs do Greenpeace – é uma forma divertida de exercer a cidadania.

São Paulo recebe o 1º Encãotro da Campanha “Diga Não a Leishmaniose”



Exposições, palestras, estúdio fotográfico, brindes, são algumas das atrações para o próximo domingo, 1º de abril.


No próximo domingo, 01 de abril, acontecerá o 1º Encãotro da Campanha “Diga Não a Leishmaniose”, das 13h30 às 19h30, na Casa de Cultura Carlos e Diva Pinho (Av. Almirante Pereira Guimarães, 314, Pacaembu).
O evento permitirá a entrada de animais e contará com diversas atrações como Exposição do Calendário Celebridade Vira-Lata, estúdio fotográfico do renomado fotógrafo argentino especializado em cães Lionel Falcon, além de palestras de conscientização da Leishmaniose e acupuntura, para a saúde dos cães.
A Campanha "Diga Não à Leishmaniose" nasceu em 2005 com o objetivo de informar e conscientizar as pessoas sobre essa grave doença depois que os pais e irmãos do pug Grande Otelo, que pertence à assessora de imprensa Marli Pó, foram diagnosticados com a Leishmaniose Tegumentar (cutânea).. “Na ocasião, Otelo tinha apenas uns 8 meses de idade e deixou a família apreensiva enquanto esperávamos pelos resultados dos exames. Foi aí que pesquisei e me assustei com a gravidade e senti a necessidade de criar uma campanha para alertar a população sobre os perigos e cuidados para prevenir a doença” – comenta Marli, idealizadora da campanha.
O blog da campanha (http://diganaoaleishmaniose.blogspot.com) recebe mais de 5 mil acessos por mês de pessoas procurando por mais informações sobre a doença, sintomas, prevenção, matérias e informativos sobre o assunto que leva várias cidades de todos os Estados em alerta.
O evento tem o objetivo de informar e conscientizar sobre os simples cuidados que as pessoas devem ter para combater e prevenir a doença como: não deixar o animal solto nas ruas; manter quintais limpos para evitar a procriação do mosquito transmissor; visitar constantemente o veterinário e utilizar um método de prevenção no cachorro, como pipetas, coleiras e outros repelentes específicos para o mosquito transmissor da doença. (Consulte seu veterinário e se informe mais sobre o assunto).
Também será montado um posto de recolhimento de ração que será doado à entidades que ajudam animais carentes.
Saiba mais sobre a Leishmaniose:
Importante para a sua saúde e do seu pet, a Leishmaniose Visceral é a segunda doença parasitária que mais mata no mundo. Atualmente são 12 milhões de pessoas infectadas.
Por ano são registradas 500 mil novas ocorrências em humanos que, se não tratada, em 90% dos casos evoluem pra óbito.
O protozoário Leishmania Chagasi, causador da leishmaniose visceral é transmitido, aos humanos e aos cães, por meio da picada de um mosquito que também pode transmitir a doença ao cão doméstico. Esse fato dificulta seu controle no meio urbano, visto que o cão pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente. E quando infectado, não pode ser tratado com medicamento para humanos, essa medida é proibida pelo Ministério da Saúde nos cães, sendo a única solução, exigida por lei no Brasil, o sacrifício, o que deve ser mudado, pois o vilão não é o cão e sim o mosquito que pica o cão e o humano, este sim deve ser exterminado dos ambientes.
Por isso a campanha se empenha na conscientização das pessoas e o único meio de evitar que o cão seja infectado é a prevenção e o cuidado com o local onde ele e as pessoas vivem. Repelentes em humanos são necessários também.
Serviço: 

1º Encãotro da Campanha “Diga Não a Leishmaniose”
Data: 01/04/2012
Horário: das 13h30 às 19h30
Local: Casa da Cultura Carlos e Diva Pinho
End.: Av. Almirante Pereira Guimarães, 314, Pacaembu
Informações: (11) 9703-6791 (11) 3862-1925
www.diganaoaleishmaniose.blogspot.com
http://www.facebook.com/diganaoaleishmaniose?ref=ts
Entrada Franca / Aceitará doação de ração
Permitida a entrada de animais
Saiba sobre os horários das palestras e os temas no site www.funcadi.com.br ou pelo (11) 3862-1925

Centro de Controle de Zoonoses do interior de São Paulo doa cachorros de grande porte


Centro de Controle de Zoonoses de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, coloca cerca de 25 cachorros de grande porte para doação. Há animais das raças pitbull e rotweiller, além de vira-latas. Uma feira será realizada no próximo sábado (31) com o objetivo de encontrar um lar para cada um desses cachorros abandonados.

Silva Junior/Folhapress

Jornal A Cidade Ribeirão Preto 28/03/2012


Aberta oficialmente a segunda edição da PET Show



Com a presença de autoridades e profissionais do setor, teve início, no dia 22 de março, às 13 horas, a PET Show – II Feira Internacional de Animais e Produtos PET, organizada pelo Grupo Cipa Fiera Milano e realizada pela Divulgação e Informação Animal e do Meio Ambiente (Diama), no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Entre as personalidades e autoridades presentes na abertura oficial estiveram o prefeito da cidade de Descalvado, Luís Antônio Panone; a gerente do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, Ana Claudia Furlan Mori; o médico veterinário e professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMZV/USP), Marco Antonio Gioso; o presidente da Federação de Cinofilia do Estado de São Paulo (FECESP), Paulo Eduardo Costa; o presidente do Sindicato Intermunicipal das Empresas de Serviços e de Comércio Varejista de Produtos para Animais (SINDPET), Guilherme Gomes de Sousa, entre outras.
Segundo o diretor de Operações do Grupo Cipa Fiera Milano, José Roberto Sevieri, com relação à edição passada da PET Show, a Feira triplicou e será sucesso de público, oferecendo soluções em serviços desse importante mercado, que é o de animais de estimação.
Agradecendo a presença de todos, o presidente da Diama, Bado Siberi, destacou a ótima parceria firmada entre o Grupo Cipa e a Diama, que conta com o apoio das entidades de proteção animal, demonstrando o lado social da Feira.
A PET Show, que acontecerá até o dia 25 de março, das 13h às 20h30, na quinta e sexta-feira, e das 10h às 19h, no sábado e domingo, reunirá profissionais do setor, como veterinários, empresários, fabricantes, criadores, adestradores, entre outros, expondo seus produtos, serviços e modernidades. Além de contar com estandes de entidades representativas e Organizações Não Governamentais (ONG´s), em defesa dos animais.
Durante os quatro dias, serão realizadas também exposição de gatos e o 6º Grand Prix, Campeonato Internacional e Campeonato Panamericano, promovido pelo Kenel Clube São Paulo (KCSP). As palestras e congressos acontecerão paralelamente ao evento.

Deputado de São Paulo apresenta sua experiência legislando a favor da causa animal



O deputado estadual de São Paulo, Feliciano Filho, que na manhã desta quinta-feira, 29, participa da audiência pública sobre promoção e proteção da vida dos animais [na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás], ao apresentar-se ao público, destacou que sua vida sempre se pautou na defesa da causa animal. “Não sou deputado que abraçou a causa, mas sim um ativista que se tornou deputado”, disse.
O parlamentar apresentou sua experiência na cidade de Campinas, onde iniciou seu trabalho, e apresentou as leis que foram implantadas no Estado de São Paulo, por sua iniciativa. Entre estas leis, Feliciano destacou e explicou a proposta, conhecida em São Paulo por Lei Feliciano, que por iniciativa do deputado Mauro Rubem, está entrando em tramitação na Assembleia goiana.
Segundo Feliciano esta Lei dispõe, entre outras determinações, que nos municípios do Estado, está proibido, aos centros de zoonoses, estaduais e municipais, matar cães e gatos sadios que estejam abrigados nestes locais. “O que defendo é que os canis devem tratar destes animais, quando capturados, e castrá-los para serem adotados”, explicou.
Ele ressaltou ainda a importância de que os governos se atentem ao problema. “É um caso de saúde pública. Se nada for feito, e a eutanásia não é, comprovadamente, uma das soluções, em 2030, teremos no Brasil mais animais do que seres humanos”, informou.
Após sua explanação, o deputado apresentou também um vídeo que demonstra as causas da ausência de políticas públicas em relação à questão dos animais e suas respectivas consequências.
A audiência acontece neste momento no Auditório Solon Amaral da Assembleia por iniciativa do presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa, deputado Mauro Rubem.
(nota publicada no site de Assembleia Legislativa de Goiás)


Escrito quinta-feira, 29 de março de 2012, na categoria Cidades, Lei Feliciano, Projetos de Lei e outras Iniciativas, Tudo sobre a nossa Causa!.

Vacinação Animal


Menina Vida....

Oi! Eu me chamo Vida, estou aqui para contar um pouquinho de mim . Tenho 2 meses de vida, sou uma cachorrinha de rua que graças a Deus fui encontrada por uma pessoa muito boa para mim, na cidade de Ribeirão Preto - SP, e eu estava em uma situação muito ruim, fui agredida por um 'monstro' que provavelmente me chutou . Quebrei meu maxilar, tive traumas na minha visão e fique dias na rua sem comer nem beber nada. Sexta-feira (02/03/12) fui submetida a uma cirurgia, onde tive a retirada do meu maxilar inferior do lado direito, no pós cirúrgico tive muitas decepções ,descobriram que eu estou com muitos vermes,bigatinhos no ouvido, e secreções no pulmão que poderia virar pneumonia. No dia 03/03/2012 tive uma recaída, fiquei internada tomando soro e medicação pois eu estava desidratada e com glicose baixa. Dia (05/03/12) tive uma convulsão, fui internada novamente.

Hoje, graças a Deus estou muito bem! Já estou comendo e até engordei!!

Obrigada a todos que ajudaram a salvar a minha vida.....





Vida antes 


Vida hoje

Aquecimento global encolheu cavalos

Ancestral dos animais ficou menor durante mudança climática de 55 milhões de anos atrás


Ilustração compara o tamanho do ancestral mais antigo dos cavalos com um exemplar atual da família Danielle Byerley, Museu de História Natural da Flórida


Quando o primeiro ancestral conhecido dos cavalos surgiu, há cerca de 60 milhões de anos, ele dificilmente seria confundido com seus irmãos modernos. Do tamanho de um pequeno cachorro, ele estava destinado a encolher ainda mais antes de atingir o porte das espécies atuais, mostra pesquisa que pela primeira vez relacionou diretamente a influência das mudanças climáticas na massa corporal de um mamífero antigo.Chamado Sifrhippus, o pequeno cavalo pré-histórico evoluiu na janela aberta pela extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos, época de grande diversificação das espécies de mamíferos terrestres. A princípio, os exemplares adultos do Sifrhippus pesavam aproximadamente 6 quilos, até que, 55 milhões de anos atrás, teve início um período conhecido como máximo térmico do Paleoceno-Eoceno (PETM, na sigla em inglês) que durou 175 mil anos.
Então, a temperatura média da Terra subiu gradualmente mais de cinco graus Celsius ao longo de 130 mil anos antes de começar a esfriar novamente nos 45 mil anos seguintes. Em resposta a um princípio biológico conhecido como Regra de Bergmann, que diz que o porte dos animais endotérmicos, como os mamíferos, tende a diminuir em climas mais quentes e a aumentar em tempos mais frios, o ancestral dos cavalos perdeu 30% de seu tamanho na fase inicial de aquecimento do planeta no PETM, para depois ganhar mais de 75% na época de resfriamento, verificaram os pesquisadores.
— Os cavalos começaram bem pequenos, do tamanho aproximado de um pequeno cão —conta Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Flórida e coautor do estudo, publicado na edição desta semana da revista “Science”. — O que é surpreendente é que depois de aparecerem pela primeira vez, eles ficaram ainda menores para depois crescerem dramaticamente em tamanho de uma forma que corresponde exatamente a um evento de aquecimento global seguido por um resfriamento planetário. Sabíamos que os mamíferos eram muito pequenos naquela época e que ela era quente, mas ainda não entendíamos especificamente que a temperatura estava guiando a evolução de sua massa corporal.
Segundo os pesquisadores, a observação da reação do Sifrhippus às mudanças climáticas de seu tempo traz grandes dúvidas sobre como os mamíferos modernos responderão ao aquecimento global de hoje, que está ocorrendo muito mais rapidamente. Pelas previsões atuais, a temperatura média da Terra pode aumentar em até quatro graus Celsius em apenas um século, contra os milhares de anos que levou para atingir patamar semelhante no PETM.
— Estimamos que cerca de um terço dos mamíferos diminuirão de tamanho e alguns ficarão muito pequenos, com até a metade de sua massa corporal original — diz Ross Secord, da Universidade de Nebraska e principal autor do artigo na “Science”. — Como o aquecimento aconteceu muito mais lentamente durante o PETM, os mamíferos tiveram mais tempo para ajustar o tamanho de seus corpos. Assim, não está claro se veremos a mesma coisa acontecer no futuro próximo, mas é bem possível. Há uma enorme diferença de escala entre os dois aquecimentos que levanta questões como “conseguirão os animais acompanhar o ritmo das mudanças climáticas e reajustar o tamanho de seus corpos ao longo dos próximos dois séculos?”

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/aquecimento-global-encolheu-cavalos-4053136#ixzz1qZA7iCPi
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Exame toxicológico confirma que alta dosagem de anestésicos levou 37 animais saudáveis à morte

22 de março de 2012 às 6:00 - Por Fátima Chuecco (Da Redação) - ANDA




A cachorrinha de lacinho foi morta horas após de ser entregue para adoção. Foto: divulgação 


O laudo toxicológico apontou que os 37 animais encontrados em sacos de lixo e na casa de Dalva Lima da Silva, na noite de 12 de janeiro, na Vila Mariana (SP), foram a óbito devido a uma alta dosagem de anestésicos injetados diretamente no coração. Todos os animais, na maioria filhotes, tinham uma perfuração no peito. A única exceção é da cachorrinha de laçinho rosa (foto), entregue à Dalva algumas horas antes do crime, que apresentava 18 furos na região peitoral, o que indica que houve dificuldade em localizar o coração do animal e isso deve ter causado um sofrimento terrível.
Dalva alega ter aprendido a matar os animais com um veterinário amigo da família. A médica veterinária Rafaela Costa Magrini explica que acertar o coração pode ser fácil para quem estudou a anatomia do animal, mas uma pessoa sem conhecimento e prática teria dificuldade. Ela diz também que a administração intracardíaca pode doer: “A perfuração no coração causa um incômodo e um pouco de dor, mas o que pode ter sido mais dolorido são as várias perfurações em animais sadios. Além disso, eles deviam ficar com muito medo e o estresse da situação aumenta o nível de dor”.
Na casa de Dalva foram encontradas agulha de grosso calibre. A veterinária esclarece que, dependendo do tamanho do animal, a agulha deve ser mais ou menos comprida, com maior ou menor calibre. Caso não seja dessa forma, o animal sentirá muita dor, pois, terão que ser feitas várias tentativas para acertar o coração.
“O tipo de medicamento também influencia. Existe medicamento exclusivo para eutanásia que causa uma parada cardiorespiratória sem que o animal sofra, porém, vários profissionais só realizam esse procedimento, mesmo com esse medicamento, começando com uma anestesia geral. Na necessidade de uma eutanásia sou a favor de uma morte sem qualquer sofrimento”, diz.

Será que Dalva agia sozinha?

Filhotes de gatos podem oferecer pouca resistência, mas Dalva também matou gatos adultos e cachorros. “Só é possível realizar o procedimento intracardíaco sem ajuda de ninguém se o animal estiver muito doente (inapetente), mas caso esteja saudável e forte precisará ser imobilizado de alguma forma”, comenta a veterinária.
Na casa localizada à Rua Mantiqueira, número 168, onde Dalva residia, há duas outras casas menores no subsolo e numa delas vivia a filha mais velha, Alice Queiroz, de 22 anos que disse à polícia desconhecer o que a mãe fazia. Inclusive, por falta de indícios e testemunhas, Alice não será processada. A outra casa era normalmente alugada, mas na ocasião do flagrante estava vazia.
Na parte superior na casa está o ponto mais macabro da história. Um quartinho sem janelas, parecido com um porão, que bate com a descrição dada por uma antiga faxineira da casa. Ela contou que era proibida de entrar nesse recinto, mas nas raras ocasiões em que esteve lá para a faxina, viu sangue, fezes e urina. Na noite da vistoria o quartinho foi revistado: havia móveis velhos, jornais e gaiolas.

Ficha Suja

O próximo passo é o laudo dos vidros de remédio encontrados na casa, Dopalen e Xilazin, a fim de descobrir se os princípios ativos são de uso controlado ou proibido. Em seguida, o delegado José Celso Damasceno, responsável pelo caso junto à Divisão de Investigações Contra o Meio Ambiente do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), relatará ao Juiz com o intuito do caso ser encaminhado para o Ministério Público Criminal.
Um fato importante, que não encerra o assunto, mas ajuda, é que independente do resultado do processo que Dalva responderá por maus-tratos com resultado de morte, seu nome ficará para sempre marcado como tendo passagem pela Polícia. Isso porque o delegado a indiciou criminalmente. Como as leis brasileiras ainda são bastante brandas para casos como esse, não aumentando a pena para pessoas que matam animais em série ou em massa (e Dalva se inclui nas duas categorias), a população teme que o desfecho seja apenas a cobrança de uma multa ou serviços comunitários.


Foto: Divulgação 


Contradições de uma mente perversa

Vale lembrar que Dalva confessou estar matando animais há pelo menos um ano em função da escassez de adotantes e custo elevado com veterinários, mas dos 37 animais encontrados mortos na noite de 12 de janeiro, ela só assumiu ter matado seis por estarem, segundo ela, “muito doentes”. No entanto, após as necrópsias, constatou-se que todos os animais estavam saudáveis e perfeitamente adotáveis.
Dalva recebe duas pensões alimentícias e tem mais de um imóvel. Seu rendimento mensal, segundo seu próprio advogado, é o suficiente para ter um bom padrão de vida e bancar escola particular para duas filhas – lembrando que Alice entrou na USP esse ano e não precisa mais de suporte financeiro para os estudos como antes. Ou seja, aparentemente, não há motivação comercial para os crimes e nem faltava dinheiro para ração e custos veterinários.
Além disso, se ela alega não ter condições de doar e nem de ficar com os animais, por que continuava recebendo-os? A Santa Casa de Misericórdia, com ajuda do CCZ e de protetores, entregou cerca de 300 gatos na casa de Dalva alguns anos atrás, cujo paradeiro ela nunca soube informar. Outra testemunha contou ao delegado Damasceno ter visto Dalva aplicando uma injeção diretamente no peito de um gatinho levado para doação. O gato “apagou” na hora. Dalva disse que era só para “acalmar” o bichinho.
Outro depoimento dúbio: Dalva alega “amar os animais”, mas tira a chance deles viverem e os embala em jornais para serem levados embora como lixo. Dizia para as pessoas que arranjaria adotantes para os bichos numa atitude típica de protetora, mas contou ao delegado que nunca disse ser uma protetora ou ter sítio. Algumas testemunhas disseram que uma condição imposta por Dalva era não devolver os animais, ou seja, houve também irresponsabilidade por parte dessas pessoas que não se importaram de saber o destino dado aos bichos entregues a ela.

Indagações dos leitores

Na matéria publicada no dia 19 com o título “Novas e reveladoras informações sobre o caso Dalva”, os leitores demonstraram bastante revolta, tristeza e indignação. Surgiram várias dúvidas que, em parte, estão abaixo esclarecidas com o delegado responsável pelo caso:
Como os lixeiros não perceberam nada e nem foram chamados para depor?
Segundo o delegado, não houve qualquer manifestação por parte de lixeiros da região da 
Vila Mariana. Ele acredita que Dalva devia embalar muito bem os corpos em jornais e fechar bem os sacos de forma que somente nos aterros os bichos eram notados.
Qual a razão da demora no resultado do laudo toxicológico?
Foram analisadas 37 vísceras e, antes disso, os corpos primeiro passaram por uma necrópsia para identificar a causa da morte. Os dois procedimentos, juntos, levaram em torno de dois meses. O delegado informou que os exames dos frascos de remédio também demandam um tempo.
Por que o veterinário com quem Dalva diz ter aprendido a matar os animais não foi indiciado?
Ela disse que ele já faleceu. Seu ex-marido, médico pediatra, faleceu de leucemia aos 76 anos de idade. Ele é pai de Alice Queiroz. A título de curiosidade, Dalva foi secretária na clínica onde o pediatra trabalhava e disse que se casaram apenas depois que ele já havia se separado da mulher.
Dalva pode ser processada por exercício ilegal da profissão de veterinária?
Ela não mantinha uma clínica veterinária fantasia e nem se passava por veterinária. Ela fazia uso de um método que apenas veterinários podem usar e, mesmo assim, somente em casos muito especiais. Mas não fingia ser veterinária e, portanto, não pode ser processada por esse motivo.
Ela continuará matando animais se for uma psicopata?
O psicopata não tem cura. Sua compulsão por matar é incontrolável. Um psicopata só deixa de fazer vítimas (sejam animais ou pessoas) quando é preso, internado ou quando morre.
Acompanhe, em breve, o lançamento na ANDA da Série “Matadores de Animais – Assim começa a carreira de um psicopata”, com histórias do Brasil e do Exterior mostrando a estreita e perigosa relação entre pessoas que matam animais (desde a mais tenra idade) e os mais ardilosos matadores em série, que chocaram o mundo com seus rastros de violência.


Foto: Divulgação