A quantas anda as causas Animal e Ambiental?
Por: Elaine Menezes – Publicitária com MBA em Marketing
Ativista e Protetora das Causas Animal e Ambiental
Participo de um grupo, no Facebook, chamado “Ribeirão Preto precisa de quê?”; Sabemos que em todas as áreas da cidade existem problemas de todos os tipos: saúde, infra-estrutura, educação, violência, desigualdade social, entre outros.
Mas, além de todos esses problemas a serem enfrentados e resolvidos, há uma bandeira que é pouco divulgada e muitos colaboram para que se torne ainda pior, as Causas: Animal e Ambiental.
Ao contrário das outras bandeiras, que devem ser tratadas com muita eficiência por parte dos governantes, as Causas Animal e Ambiental não têm conscientização, apoio e verbas para serem administradas com proficiência.
Poucos sabem quantificar e imaginar a importância do Meio Ambiente, que é obra magistral de Deus, e é capaz de salvar o mundo.
Os animais, por sua vez, têm a mesma importância. Eles são capazes de salvar vidas, de ajudar animais humanos sem nada pedir em troca.
Uma citação do Marcus Borelli, da ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais) traduz exatamente o que eu quis dizer: “Tenho a impressão de que serão os animais que nos salvarão de nossa própria ignorância, pois eles são amigos de verdade e não agem por interesse.”
Essa bandeira precisa ser vista com mais interesse e inteligência pelos governantes, para que estes dêem mais valor às Causas; Digo inteligência, pois se as medidas certas forem tomadas, Ribeirão Preto, e todas as outras cidades do nosso país, não terão problemas com desmatamentos, com extinção de animais, com zoonoses, com abandonos, maus-tratos, descontrole da população animal, mortes.
Ribeirão precisa de conscientização de valores. Precisa com que os Pais, independente da classe social, passem a seus filhos esses valores que serão bases de honra e consciência para o resto da vida.
Educadores também precisam estar preparados para passar esses valores para as crianças, pois em muitos casos, as crianças ficam mais nas escolas do que em casa com os pais, que precisam trabalhar.
A Delegacia de Proteção aos Animais precisa estar mais preparada para atender às pessoas que sentem o desespero e a angústia de ver um animal ser maltratado e não ter como defendê-lo. Muitos policiais não sabem nem que existe uma Delegacia de Proteção na cidade e não sabem como agir nas situações de denúncias, inclusive houve um caso, com testemunha, em que uma viatura policial abandonou um cachorro da raça Rottweiler em uma praça, no Jardim Independência.
A conscientização precisa ser feita de maneira geral, em massa, para que todos saibam os valores a serem defendidos.
Não adianta conscientizar os Educadores a ensinarem uma criança a não abandonar um animal, se os pais ou membros de uma família abandonam.
Não adianta conscientizar os Educadores a ensinarem uma criança a não maltratar nem matar um animal, se uma mãe é capaz de fazer isso em frente à própria filha de três anos de idade.
Não adianta conscientizar os Educadores a ensinarem uma criança a respeitar a natureza e o meio ambiente, se muitos cometem crimes de desmatamentos mostrados pela mídia, se o comentário dos pais é: “ah, isso é normal”.
Nossa cidade está, literalmente, em estado de calamidade pública com relação às Causas Animal e Ambiental. As Organizações Não Governamentais estão lotadas de animais, o Centro de Controle de Zoonoses está lotado de animais, as casas dos Protetores Independentes estão lotadas de animais, as ruas estão lotadas de animais maltratados, abandonados, doentes e se procriando descontroladamente.
E o que é mais triste em toda essa situação é que maus-tratos, abandono, matanças são crimes, de açodo com as leis: Lei Federal Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a "Lei dos Crimes Ambientais".
- Decreto Lei Nº 24.645, de 10 de julho de 1934, define maus-tratos aos animais.
Pela Constituição de 1998, os animais são tutelados pelo Estado, ao qual cabe a função de protegê-los. Os atos de abuso e de maus-tratos configuram crime ambiental e devem ser comunicados à polícia, que registrará a ocorrência, instaurando inquérito.
A autoridade policial está obrigada a proceder a investigação de fatos que, em tese, configuram crime ambiental.
Toda pessoa que testemunhe atentados contra animais pode e DEVE comparecer a delegacia mais próxima e lavrar um Termo Circunstanciado, espécie de Boletim de Ocorrência (BO), citando o artigo 32 da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98, "Praticar ato de abuso e maus-tratos à animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos ".
Caso haja recusa do delegado, cite o artigo 319 do Código Penal, que prevê crime de prevaricação: receber notícia de crime e recusar-se a cumpri-la.
Sim, são crimes, mas as leis não são capazes de colocar pessoas na cadeia para pagar por eles. As leis são tão brandas que não mostram para a sociedade o seu real poder, sua eficácia.
Ribeirão Preto precisa de um Centro de Resgate e Adoção Animal Permanentes, equipado com todos os aparelhos e salas para que vários procedimentos sejam feitos, precisa de uma atenção especial às matas, que pouco restam em nossa cidade, e dos animais que são mortos atropelados por estarem próximos às rodovias. São atitudes pequenas que amenizariam grande parte desses problemas.
Além disso, precisamos de pequenos hospitais veterinários instalados nas quatro zonas da cidade, para atendimento gratuito e vacinação, direcionados aos animais dos quais os proprietários não possuam condições de pagar por esses serviços.
Também, castrações agendadas mensalmente, em grande quantidade, acabarão com o descontrole da procriação desordenada.
Tenho plena certeza de que, com essas implantações e atitudes, as Causas Animal e Ambiental serão revitalizadas e vidas inocentes em nossa cidade serão preservadas e conservadas.
Vou ainda mais além, os animais e o meio ambiente são capazes de curar-nos, nós, os animais humanos!
Ativista e Protetora das Causas Animal e Ambiental
Participo de um grupo, no Facebook, chamado “Ribeirão Preto precisa de quê?”; Sabemos que em todas as áreas da cidade existem problemas de todos os tipos: saúde, infra-estrutura, educação, violência, desigualdade social, entre outros.
Mas, além de todos esses problemas a serem enfrentados e resolvidos, há uma bandeira que é pouco divulgada e muitos colaboram para que se torne ainda pior, as Causas: Animal e Ambiental.
Ao contrário das outras bandeiras, que devem ser tratadas com muita eficiência por parte dos governantes, as Causas Animal e Ambiental não têm conscientização, apoio e verbas para serem administradas com proficiência.
Poucos sabem quantificar e imaginar a importância do Meio Ambiente, que é obra magistral de Deus, e é capaz de salvar o mundo.
Os animais, por sua vez, têm a mesma importância. Eles são capazes de salvar vidas, de ajudar animais humanos sem nada pedir em troca.
Uma citação do Marcus Borelli, da ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais) traduz exatamente o que eu quis dizer: “Tenho a impressão de que serão os animais que nos salvarão de nossa própria ignorância, pois eles são amigos de verdade e não agem por interesse.”
Essa bandeira precisa ser vista com mais interesse e inteligência pelos governantes, para que estes dêem mais valor às Causas; Digo inteligência, pois se as medidas certas forem tomadas, Ribeirão Preto, e todas as outras cidades do nosso país, não terão problemas com desmatamentos, com extinção de animais, com zoonoses, com abandonos, maus-tratos, descontrole da população animal, mortes.
Ribeirão precisa de conscientização de valores. Precisa com que os Pais, independente da classe social, passem a seus filhos esses valores que serão bases de honra e consciência para o resto da vida.
Educadores também precisam estar preparados para passar esses valores para as crianças, pois em muitos casos, as crianças ficam mais nas escolas do que em casa com os pais, que precisam trabalhar.
A Delegacia de Proteção aos Animais precisa estar mais preparada para atender às pessoas que sentem o desespero e a angústia de ver um animal ser maltratado e não ter como defendê-lo. Muitos policiais não sabem nem que existe uma Delegacia de Proteção na cidade e não sabem como agir nas situações de denúncias, inclusive houve um caso, com testemunha, em que uma viatura policial abandonou um cachorro da raça Rottweiler em uma praça, no Jardim Independência.
A conscientização precisa ser feita de maneira geral, em massa, para que todos saibam os valores a serem defendidos.
Não adianta conscientizar os Educadores a ensinarem uma criança a não abandonar um animal, se os pais ou membros de uma família abandonam.
Não adianta conscientizar os Educadores a ensinarem uma criança a não maltratar nem matar um animal, se uma mãe é capaz de fazer isso em frente à própria filha de três anos de idade.
Não adianta conscientizar os Educadores a ensinarem uma criança a respeitar a natureza e o meio ambiente, se muitos cometem crimes de desmatamentos mostrados pela mídia, se o comentário dos pais é: “ah, isso é normal”.
Nossa cidade está, literalmente, em estado de calamidade pública com relação às Causas Animal e Ambiental. As Organizações Não Governamentais estão lotadas de animais, o Centro de Controle de Zoonoses está lotado de animais, as casas dos Protetores Independentes estão lotadas de animais, as ruas estão lotadas de animais maltratados, abandonados, doentes e se procriando descontroladamente.
E o que é mais triste em toda essa situação é que maus-tratos, abandono, matanças são crimes, de açodo com as leis: Lei Federal Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a "Lei dos Crimes Ambientais".
- Decreto Lei Nº 24.645, de 10 de julho de 1934, define maus-tratos aos animais.
Pela Constituição de 1998, os animais são tutelados pelo Estado, ao qual cabe a função de protegê-los. Os atos de abuso e de maus-tratos configuram crime ambiental e devem ser comunicados à polícia, que registrará a ocorrência, instaurando inquérito.
A autoridade policial está obrigada a proceder a investigação de fatos que, em tese, configuram crime ambiental.
Toda pessoa que testemunhe atentados contra animais pode e DEVE comparecer a delegacia mais próxima e lavrar um Termo Circunstanciado, espécie de Boletim de Ocorrência (BO), citando o artigo 32 da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98, "Praticar ato de abuso e maus-tratos à animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos ".
Caso haja recusa do delegado, cite o artigo 319 do Código Penal, que prevê crime de prevaricação: receber notícia de crime e recusar-se a cumpri-la.
Sim, são crimes, mas as leis não são capazes de colocar pessoas na cadeia para pagar por eles. As leis são tão brandas que não mostram para a sociedade o seu real poder, sua eficácia.
Ribeirão Preto precisa de um Centro de Resgate e Adoção Animal Permanentes, equipado com todos os aparelhos e salas para que vários procedimentos sejam feitos, precisa de uma atenção especial às matas, que pouco restam em nossa cidade, e dos animais que são mortos atropelados por estarem próximos às rodovias. São atitudes pequenas que amenizariam grande parte desses problemas.
Além disso, precisamos de pequenos hospitais veterinários instalados nas quatro zonas da cidade, para atendimento gratuito e vacinação, direcionados aos animais dos quais os proprietários não possuam condições de pagar por esses serviços.
Também, castrações agendadas mensalmente, em grande quantidade, acabarão com o descontrole da procriação desordenada.
Tenho plena certeza de que, com essas implantações e atitudes, as Causas Animal e Ambiental serão revitalizadas e vidas inocentes em nossa cidade serão preservadas e conservadas.
Vou ainda mais além, os animais e o meio ambiente são capazes de curar-nos, nós, os animais humanos!
Uma matéria da Veja, escrita por Karen Jones, do The New York Times:
“Na companhia de animais, a cura para humanos”
“Na companhia de animais, a cura para humanos”
Rancho americano cura e reabilita animais de fazenda maltratados e convida visitantes com deficiências emocionais e físicas a interagir com eles
Sophie é uma cabra cujo gosto literário está mais voltado para best-sellers famosos, segundo Solana Mejia-Schnaufer, que lê trechos da obra em voz alta para ela várias vezes por semana. "Sei que ela gosta de Jogos Vorazes porque não tentou comer o livro. Não posso dizer o mesmo de Libertação Animal."
Solana, de 21 anos, e Sophie se conheceram no Gentle Barn, um rancho de 20.000 metros quadrados em Santa Clarita, na Califórnia. O local cura e reabilita animais de fazenda maltratados e convida visitantes com deficiências emocionais e físicas a interagir com eles. A interação com Sophie "mudou a minha vida", diz Solana, cuja batalha contra a depressão e os transtornos alimentares a levou a uma tentativa de suicídio este ano. Ela atribui a Sophie, que foi resgatada de um mini zoológico onde era maltratada, o sucesso de sua recuperação.
"Antes de visitar o Gentle Barn, nada me dava a esperança de que valia a pena viver", ela diz. "Mas quando conheci Sophie, vi que ela tinha a calma mais incrível e a energia mais aberta do mundo. Houve uma troca de amor entre nós da qual eu estava precisando."
Hoje, Solana trabalha como voluntária no Gentle Barn, além de ter se tornado a "pessoa especial" de Sophie, visitando-a pelo menos duas vezes por semana para compartilhar seu companheirismo e um bom livro. "Sophie é como um totem que carrego comigo o tempo todo", ela diz. "Saber que posso visitá-la me manteve viva."
Segundo sua fundadora, Ellie Weiner, o Gentle Barn é a concretização de um sonho de infância: "Eu era uma daquelas crianças que levam animais perdidos e machucados para casa. Meus pais não gostavam muito." Ela diz que foi o seu amor por animais que a ajudou a atravessar a infância enquanto era vítima de violência doméstica. "Os animais me salvaram e me curaram. Se eles puderam fazer isso por mim, podem fazer por outros também."
Em 1999, Weiner abriu as portas do rancho para visitantes, e é conhecida por organizar programas para jovens em situação de risco, através de serviços locais para famílias e crianças. No rancho, membros de gangues urbanas, dependentes químicos e jovens, vitimas de violência doméstica podem alimentar uma vaca, abraçar um porco, ou simplesmente tentar encontrar um pouco de paz em um cenário rural. Antes dos grupos conhecerem os animais, Weiner, ou seu marido Jay, contam a história de abuso e superação de cada um deles.
Segundo Jamie Lynn Cantor, administradora de serviços para a infância do Departamento de Serviços Para a Infância e a Família, no nordeste de Los Angeles County, isso é muito importante para se ganhar a confiança de crianças problemáticas. "Elas ouvem as histórias desses animais que, após terríveis abusos, conseguiram aprender a amar e confiar novamente. E principalmente, aprendem que há esperança para o futuro e que elas poderão ter uma vida cheia de amor e de pessoas para amá-las. Elas voltam a ter esperança." Cantor tem trazido grupos de crianças em situação de guarda familiar para o Gentle Barn desde 2008. Ela já viu muitos deles formarem laços de amizade com um pônei chamado Bonsai, cuja antiga dona, alcoólatra, costumava agredi-lo violentamente.
"Um número enorme de crianças se identificaram, dizendo 'Minha mãe também fazia isso'." Ela afirma ainda que, embora tenha demorado três anos para que Bonsai começasse a confiar nas pessoas novamente, ele hoje é um pônei brincalhão, com um carinho em particular por crianças com necessidades especiais.
"É muito diferente das terapias tradicionais. Não há qualquer tipo de sondagem ou de regras", diz Cantor, que lembra de um jovem que ficou amigo de um enorme porco chamado Biscuit. "O garoto havia sofrido abuso sexual e era muito retraído. Assim que ele viu o porco, começou a se abrir um pouco mais. Ele ficou deitado ao lado de Biscuit por duas horas, abraçando e falando com ele. O pobre garoto teve uma experiência de cura e saiu daqui sorrindo."
Cantor está compilando informações para um pesquisa que se chama "Curando Jovens Através dos Animais". Ela afirma que, até agora, os resultados de uma visita ao Gentle Barn "oferecem melhorias significativas na felicidade e auto-estima do jovem, além de reduzir os níveis de raiva, ansiedade, desesperança, depressão e solidão".
Don McCollister é diretor de relações comunitárias da Pacific Lodge Youth Services, em Woodland Hills, Califórnia, instituição sem fins lucrativos que oferece tratamento a adolescentes do sexo masculino em liberdade vigiada. A maioria dos moradores é de membros de gangues "à beira de uma importante decisão na vida", diz McCollister. "Se eles não mudarem alguns pontos cruciais, poderão acabar passando a vida na cadeia."
Ele afirma ainda que, já que os garotos entram para as gangues muito jovens, sua organização é obrigada a lidar com anos de condicionamento negativo. Ele leva grupos ao Gentle Barn duas vezes por mês, como parte da programação de atividades. "Temos entre seis e nove meses para fazer com que algo positivo aconteça dentro deles. O Gentle Barn é um ótimo catalisador para isso."
Segundo McCollister, durante uma visita, havia um membro de gangue "muito durão e muito agressivo" que ficou em silêncio ao ouvir a história de um cavalo que havia sido espancado repetidas vezes. Mais tarde, descobriu-se que, na infância, o pai do rapaz havia lhe quebrado os braços várias vezes. "O jovem foi visto depois nos fundos do estábulo, chorando e acariciando gentilmente a cabeça do cavalo, repetindo várias vezes: 'Ninguém vai te machucar agora'." McCollister afirma que uma visita ao Gentle Barn tem o poder de "deslumbrar um jovem, mostrar a ele compaixão e empatia e, principalmente, convencê-lo de que sua história não acabou. Ele ainda pode mudar e viver uma vida feliz e significativa".
Segundo Weiner, manter o Gentle Barn custa 50.000 dólares por mês. O financiamento vem de doações individuais, através do website, de doações familiares, de apoios corporativos e de fundações. Entre os principais doadores, estão Ellen DeGeneres, Toyota, CBS, William Morris Endeavor e Princess Cruises.”
Por isso, vamos nos atentar, cobrar e termos Atitudes. Vamos fazer valer o merecimento da vida para todas as espécies vivas do planeta, vamos educar nossos filhos com valores que somente uma base de família é capaz de dar, uma base de respeito, de solidariedade, de compaixão e de amor.
Que nossa cidade possa contar com muitos mais pontos ativos de coleta seletiva do lixo, que essa idéia se torne uma realidade e que o dinheiro arrecadado com esse trabalho, seja revertido em solução para os problemas citados anteriormente, principalmente os de Saúde, Educação, Animal e Ambiental.
Que tudo o que falei possa se tornar real. Esse é meu sonho, essa é a minha missão de vida: lutar pela vida!
Sophie é uma cabra cujo gosto literário está mais voltado para best-sellers famosos, segundo Solana Mejia-Schnaufer, que lê trechos da obra em voz alta para ela várias vezes por semana. "Sei que ela gosta de Jogos Vorazes porque não tentou comer o livro. Não posso dizer o mesmo de Libertação Animal."
Solana, de 21 anos, e Sophie se conheceram no Gentle Barn, um rancho de 20.000 metros quadrados em Santa Clarita, na Califórnia. O local cura e reabilita animais de fazenda maltratados e convida visitantes com deficiências emocionais e físicas a interagir com eles. A interação com Sophie "mudou a minha vida", diz Solana, cuja batalha contra a depressão e os transtornos alimentares a levou a uma tentativa de suicídio este ano. Ela atribui a Sophie, que foi resgatada de um mini zoológico onde era maltratada, o sucesso de sua recuperação.
"Antes de visitar o Gentle Barn, nada me dava a esperança de que valia a pena viver", ela diz. "Mas quando conheci Sophie, vi que ela tinha a calma mais incrível e a energia mais aberta do mundo. Houve uma troca de amor entre nós da qual eu estava precisando."
Hoje, Solana trabalha como voluntária no Gentle Barn, além de ter se tornado a "pessoa especial" de Sophie, visitando-a pelo menos duas vezes por semana para compartilhar seu companheirismo e um bom livro. "Sophie é como um totem que carrego comigo o tempo todo", ela diz. "Saber que posso visitá-la me manteve viva."
Segundo sua fundadora, Ellie Weiner, o Gentle Barn é a concretização de um sonho de infância: "Eu era uma daquelas crianças que levam animais perdidos e machucados para casa. Meus pais não gostavam muito." Ela diz que foi o seu amor por animais que a ajudou a atravessar a infância enquanto era vítima de violência doméstica. "Os animais me salvaram e me curaram. Se eles puderam fazer isso por mim, podem fazer por outros também."
Em 1999, Weiner abriu as portas do rancho para visitantes, e é conhecida por organizar programas para jovens em situação de risco, através de serviços locais para famílias e crianças. No rancho, membros de gangues urbanas, dependentes químicos e jovens, vitimas de violência doméstica podem alimentar uma vaca, abraçar um porco, ou simplesmente tentar encontrar um pouco de paz em um cenário rural. Antes dos grupos conhecerem os animais, Weiner, ou seu marido Jay, contam a história de abuso e superação de cada um deles.
Segundo Jamie Lynn Cantor, administradora de serviços para a infância do Departamento de Serviços Para a Infância e a Família, no nordeste de Los Angeles County, isso é muito importante para se ganhar a confiança de crianças problemáticas. "Elas ouvem as histórias desses animais que, após terríveis abusos, conseguiram aprender a amar e confiar novamente. E principalmente, aprendem que há esperança para o futuro e que elas poderão ter uma vida cheia de amor e de pessoas para amá-las. Elas voltam a ter esperança." Cantor tem trazido grupos de crianças em situação de guarda familiar para o Gentle Barn desde 2008. Ela já viu muitos deles formarem laços de amizade com um pônei chamado Bonsai, cuja antiga dona, alcoólatra, costumava agredi-lo violentamente.
"Um número enorme de crianças se identificaram, dizendo 'Minha mãe também fazia isso'." Ela afirma ainda que, embora tenha demorado três anos para que Bonsai começasse a confiar nas pessoas novamente, ele hoje é um pônei brincalhão, com um carinho em particular por crianças com necessidades especiais.
"É muito diferente das terapias tradicionais. Não há qualquer tipo de sondagem ou de regras", diz Cantor, que lembra de um jovem que ficou amigo de um enorme porco chamado Biscuit. "O garoto havia sofrido abuso sexual e era muito retraído. Assim que ele viu o porco, começou a se abrir um pouco mais. Ele ficou deitado ao lado de Biscuit por duas horas, abraçando e falando com ele. O pobre garoto teve uma experiência de cura e saiu daqui sorrindo."
Cantor está compilando informações para um pesquisa que se chama "Curando Jovens Através dos Animais". Ela afirma que, até agora, os resultados de uma visita ao Gentle Barn "oferecem melhorias significativas na felicidade e auto-estima do jovem, além de reduzir os níveis de raiva, ansiedade, desesperança, depressão e solidão".
Don McCollister é diretor de relações comunitárias da Pacific Lodge Youth Services, em Woodland Hills, Califórnia, instituição sem fins lucrativos que oferece tratamento a adolescentes do sexo masculino em liberdade vigiada. A maioria dos moradores é de membros de gangues "à beira de uma importante decisão na vida", diz McCollister. "Se eles não mudarem alguns pontos cruciais, poderão acabar passando a vida na cadeia."
Ele afirma ainda que, já que os garotos entram para as gangues muito jovens, sua organização é obrigada a lidar com anos de condicionamento negativo. Ele leva grupos ao Gentle Barn duas vezes por mês, como parte da programação de atividades. "Temos entre seis e nove meses para fazer com que algo positivo aconteça dentro deles. O Gentle Barn é um ótimo catalisador para isso."
Segundo McCollister, durante uma visita, havia um membro de gangue "muito durão e muito agressivo" que ficou em silêncio ao ouvir a história de um cavalo que havia sido espancado repetidas vezes. Mais tarde, descobriu-se que, na infância, o pai do rapaz havia lhe quebrado os braços várias vezes. "O jovem foi visto depois nos fundos do estábulo, chorando e acariciando gentilmente a cabeça do cavalo, repetindo várias vezes: 'Ninguém vai te machucar agora'." McCollister afirma que uma visita ao Gentle Barn tem o poder de "deslumbrar um jovem, mostrar a ele compaixão e empatia e, principalmente, convencê-lo de que sua história não acabou. Ele ainda pode mudar e viver uma vida feliz e significativa".
Segundo Weiner, manter o Gentle Barn custa 50.000 dólares por mês. O financiamento vem de doações individuais, através do website, de doações familiares, de apoios corporativos e de fundações. Entre os principais doadores, estão Ellen DeGeneres, Toyota, CBS, William Morris Endeavor e Princess Cruises.”
Por isso, vamos nos atentar, cobrar e termos Atitudes. Vamos fazer valer o merecimento da vida para todas as espécies vivas do planeta, vamos educar nossos filhos com valores que somente uma base de família é capaz de dar, uma base de respeito, de solidariedade, de compaixão e de amor.
Que nossa cidade possa contar com muitos mais pontos ativos de coleta seletiva do lixo, que essa idéia se torne uma realidade e que o dinheiro arrecadado com esse trabalho, seja revertido em solução para os problemas citados anteriormente, principalmente os de Saúde, Educação, Animal e Ambiental.
Que tudo o que falei possa se tornar real. Esse é meu sonho, essa é a minha missão de vida: lutar pela vida!