terça-feira, 8 de maio de 2012

Porco é adotado como membro da família, em Matão (SP)

Grande companheiro - 08 de maio de 2012 às 20:50

Foto: Daniel Barreto / Tribuna Impressa

Uma família de Matão (SP) escolheu um animal diferente para cuidar. Nada de cachorro ou gato, a dona Iraci Lopes da Silva Molon, de 50 anos e José do Carmo Molon, 56, têm um porco de mais de 150 quilos em casa.
Iraci explica que sempre gostou de porco e, apesar dos dois cachorros da raça rottweiler que cria, não resistiu aos encantos de Baby. “A mãe dele teve 11 filhotinhos e só ele sobreviveu. Trouxemos o Baby para a casa com 28 dias. Meu marido não queria, pois já tivemos duas porquinhas e eu me apego muito aos animais. Mas hoje somos a única família que ele conhece”, conta a autônoma.
Em pouco tempo, o porquinho tornou-se o xodó da casa e de toda a vizinhança, que parava no portão para ver o leitão. Nos primeiros meses, Baby usava roupinha, tinha casinha e andava pela cidade preso a uma coleira. Agora, com 11 meses, ele pesa mais de 150 quilos e o passeio ficou complicado. “Tentamos passear com ele como antes, mas eu e meu filho juntos não conseguimos segurá-lo. Agora ele fica na área, mas nunca está sozinho. Sempre brincamos com ele”, ressalta Iraci, que lembra de quando ele deitava e se cobria na casinha, na qual não cabe mais.
João conta que, para manter o animal bem alimentado, precisa de 20 quilos de ração a cada seis dias, duas panelas de arroz com milho e pão. “Mas não é só de comer que ele gosta não. Ele toma até cinco banhos ao dia para se refrescar.”

Porco é visitado constantemente

Se ter um porco na área de casa chama a anteção de adultos, o que falar das crianças. João do Carmo Molon afirma que, por diversas vezes, viu crianças saindo da escola e parando em frente para olhar Baby.
“Gosto de parar aqui e brincar com ele. Quando meu primo falou que tinha um porquinho aqui, nem acreditei”, conta Felipe dos Santos Soares, de 11 anos.
Outro vizinho da família, Michel Felipe Rosa Silva, 11, diz que conhece o porquinho desde que ele chegou à casa e que começou a passear pelas ruas. “Acho superlegal ter um porco como animal doméstico. Víamos sempre ele passeando e agora paramos aqui para brincar com ele.”

Com informações do Jornal A Cidade

Nota da Redação: A adoção do porquinho é um gesto louvável e exemplar, que deve inspirar a todos a compaixão por todas as espécies de animais. No entanto, é importante que o animal esteja sendo atendido em suas necessidades que vão além da alimentação e dos cuidados básicos. Por exemplo, é importante oferecer ao animal um ambiente saudável para seu desenvolvimento: espaço para circulação e passeios; contato com a natureza; e o mais elementar: o animal não pode ser mantido preso em correntes, pois caracteriza maus-tratos e causa um grande impacto no bem-estar do animal. Amor e consciência devem caminhar juntos.

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