segunda-feira, 16 de abril de 2012

Cerca de 30% das aves marinhas estão em risco de extinção

Crime ambiental - 16 de abril de 2012 às 8:59

As aves marinhas são, atualmente, o grupo de aves mais ameaçado do mundo. Das 346 espécies de aves marinhas, 97, ou seja 28 por cento, estão globalmente ameaçadas e outras 35 encontram-se muito perto de atingir o mesmo estatuto.



FOTO: REPRODUÇÃO/ TVNET

O estatuto global das aves marinhas deteriorou-se, rapidamente, ao longo das últimas décadas, e várias espécies e muitas populações estão agora, perigosamente, no limiar da extinção.
Estas são as conclusões da revisão exaustiva publicada na revista científica Bird Conservation International.
A revisão, com base em dados e avaliações feitas pela BirdLife International para a Lista Vermelha da IUCN, revela que as aves marinhas são, atualmente, o grupo de aves mais ameaçado do mundo.
Cerca de metade das espécies de aves marinhas apresentam um declínio populacional evidente, sendo a família dos albatrozes a que melhor evidencia estas tendências negativas, estando atualmente 17 das suas 22 espécies ameaçadas de extinção.
Em comunicado, Iván Ramírez, coordenador do Programa Marinho Europeu da BirdLife International, da qual a SPEA é o seu representante em Portugal, alerta que “as aves marinhas são um grupo diverso com distribuição mundial” e que, “como predadores de topo, funcionam como um valioso indicador da saúde do meio marinho global, saúde essa que estará claramente em risco se as tendências não forem invertidas”.
Segundo os responsáveis, as atividades humanas estão por trás desses declínios.
No mar, a pesca tem degradado os stocks de peixe e causado a morte de aves marinhas através de inúmeras capturas acidentais. Em terra, a introdução de espécies invasoras tem dizimado imensas colónias reprodutoras.
Apesar dos indicadores negativos, a BirdLife considera que é possível inverter estes declínios.
Assim, entre as medidas a adotar está a proteção dos locais que são mais utilizados pelas aves, quer as colónias de reprodução em terra, quer as áreas de alimentação em alto mar.

Fonte: Tvnet

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