quinta-feira, 26 de abril de 2012

Estudantes alemães promovem ritual de decapitação de cordeiro com transmissão ao vivo pela internet

Público fará votação online - 26 de abril de 2012 às 6:00

Por Natalia Cesana (da Redação ANDA)

Foto: Reprodução/Daily Mail

Alguns estudantes alemães têm se mostrado cruéis autoridades ao promover um ritual de decapitação de um cordeiro em nome da arte. Os alunos montaram uma guilhotina caseira para decapitar o indefeso animal, com transmissão ao vivo na internet para milhares de espectadores. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
O projeto, intitulado “Experimento representativo da atual situação da democracia”, envolve o voto do público, que decidirá se o animal deve ou não ser decapitado.
Até agora 200 mil pessoas já participaram do experimento. Os votos serão computados até meados de maio.
A afiada lâmina da guilhotina pesa pouco mais de 36 kg e os estudantes garantiram que o animal não sentirá nenhuma dor caso seja decapitado.
Também não está claro se a ameaça virtual é algum tipo de provocação ou se há realmente a intenção de ir a cabo com ela.
Iman Rezai e Rouven Materne são os cabeças por trás do site que exibe o cordeiro. No vídeo de divulgação, é possível ouvir ao fundo a voz de Leiko Ikemura, pintora e escultora japonesa, e professora da Universitaet der Kuenste, de Berlim. Ela também pode ser ouvida rindo enquanto os estudantes constroem a guilhotina, nas cores, rosa, laranja e amarelo, e fumam narguile.

Arma utilizada no experimento cruel (Foto: Reprodução/Daily Mail)

“As cores foram escolhidas para afastar a depressão que sentíamos enquanto construíamos a máquina”, disse Rezai. “Sim, isso é uma arma e existem milhares de empresas que constroem armas, mas não uma tão bonita como a nossa! Ela é um reflexo da sociedade, colorida, mas morta”, completa.
Causar a morte de um animal na Alemanha é motivo suficiente para configurar um crime, punível em até três anos de prisão.
Procuradores de Berlim dizem estar seguindo o caso com bastante interesse.
Materne, de 24 anos, disse que o projeto é uma crítica ao moralismo vigente e que algo que venha diretamente da arte, do subconsciente, precisa ser feito.
Rezai, de 31 anos, nascido no Irã, mas habitante da Alemanha deste a década de 1980, complementou: “O que será, será. Não existe ‘por que’ ou ‘onde’.”

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