Angola - 04 de abril de 2012 às 12:00
Segundo o porta-voz da corporação, super intendente chefe António Hossi, a detenção derivou da colaboração da família do prevaricador, que fez a denúncia.
Explicou que os agentes da polícia surpreenderam-no, tendo acrescentado que já receberam outras queixas de casos do género, mas nunca tinham detectado a infracção.
Referiu que a ação envolveu ainda um cidadão de nacionalidade congolesa, que está foragido da justiça. O comando da polícia no Bié trabalha para o encontrar.
Confirmou ser um caso evidente e real, jamais visto na cultura angolana, assegurando que a corporação continuará a fazer operações, para desencorajar actos do género.
Alertou a população local e do país em geral a ter cuidado quando relacionar-se com cidadãos de outras nacionalidades e países vizinhos, sobretudo nos seus hábitos alimentares, que são muito diferentes do costume angolano.
Por sua vez, Ivom Munare Delami, o acusado, de nacionalidade angolana, argumentou que o cão atacava os vizinhos e outras pessoas, daí ter tido a ideia de livrar-se do animal.
Disse ter oferecido ao vizinho, pelo fato de ter a fama de que se alimentava de cães.
“Ele mandou-me trazer o cão e assim o fiz, tendo o sacrificado com uma arma branca. Feito o trabalho, ofereceu-me uma bebida (whisky), que consumi até embriagar-me. O vizinho deixou-o em sua casa e foi comprar alho para o tempero do bicho”, esclareceu.
“Enquanto aguardava pelo dono de casa, fui surpreendido pela polícia, acusado de pretender comercializar carne de cão.
Fonte: Angola Press
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