Estupidez humana - 07 de junho de 2012 às 16:30
Por Robson Fernando de Souza (da Redação - ANDA)
Elefanta Citta, presa em zoológico de Cracóvia, na Polônia. Sequestrada de seu habitat e com vida marcada por exploração em circos e zoológicos, terá que "prever" resultados de jogos da Eurocopa 2012.
(Foto: Bartosz Siedlik/AFP)
Em Portugal, o polvo chamado Paulo, preso no Sea Life Porto, “previu” que a seleção portuguesa perderá para a Alemanha no jogo na cidade ucraniana de Lviv.
Na Polônia, um dos países-sede da Eurocopa, a elefanta Citta, prisioneira do zoológico de Cracóvia, “previu” que a Polônia vai ganhar da Grécia no jogo de abertura do campeonato, através da escolha de uma maçã correspondente àquele país dentre três (as outras duas eram o empate e a vitória grega). Citta já teria adivinhado o resultado da Liga dos Campeões, inclusive a vitória do Chelsea sobre o Bayern Munich.
Citta vivia em liberdade na Índia até seu segundo ano de idade, quando foi sequestrada por caçadores de um circo alemão. Ela foi explorada e torturada por nada menos que vinte anos nesse circo, e depois foi transferida entre zoológicos, na Áustria, Espanha e Polônia. Ela tem hoje 33 anos e está presa no zoológico de Cracóvia desde 2006.
A Ucrânia, por sua vez, irá explorar um furão, de nome Fred, aprisionado em Kharkiv, no leste do país. Ele será transportado ao estádio de cada cidade-sede, onde “adivinhará” o resultado de cada jogo que acontecer nesses locais. Irão lhe oferecer dois pedaços de carne fresca, cada um com a bandeira das seleções que irão jogar.
No mesmo país, o porco Fred, que dizem ser “um verdadeiro conhecedor dos mistérios do futebol e um profeta”, será obrigado a “adivinhar” o resultado às 17 horas locais de cada jogo da Eurocopa.
Vaca Yvonne. Já tentou fugir de fazenda no ano passado, e agora também terá que
"prever" resultados de jogos. (Foto: AFP)
A exploração animal de fato conta com uma grande criatividade por parte dos exploradores. Periodicamente aparece uma forma nova de obrigar animais a satisfazer interesses totalmente humanos, muitos deles totalmente desnecessários. Os animais em questão estarão “adivinhando” aleatoriamente resultados de jogos quando poderiam, ao invés, estar desfrutando de liberdade entre seus pares de espécie.
Com informações do Blog Os Bichos/Jornal de Notícias
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